Arundhati Roy
Arundhati Roy | |
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Nome completo | Suzanna Arundhati Roy |
Nascimento | 24 de novembro de 1961 (63 anos) |
Residência | Deli, Índia |
Nacionalidade | Índia |
Ocupação | Escritora e ativista |
Prémios | Man Booker Prize (1997) |
Magnum opus | O Deus das Pequenas Coisas |
Suzanna Arundhati Roy (24 de Novembro de 1961) é uma escritora, novelista e activista antiglobalização indiana. Foi a primeira pessoa indiana a vencer o Man Booker Prize[1] pela sua primeira novela, O Deus das Pequenas Coisas, em 1997. Em 2002 venceu o Lannan Cultural Freedom Prize. É uma activista dos direitos humanos e causas ambientais [2][3] .
Biografia
[editar | editar código-fonte]Arundhati Roy nasceu em Shillong, Meghalaya, Índia,filha de Rajib Roy, um hindu de Calcutá, gerente de uma plantação de chá, e Mary Roy, uma activista cristã dos direitos femininos, de Kerala.Quando ela tinha dois anos, seus pais se divorciaram e ela voltou com sua mãe e irmão para Kerala. A mãe era doente asmática e foi mal recebida pela família após o divórcio.[4].Assim por algum tempo, a família viveu com o avô materno de Roy em Ooty, no sul da India. Quando ela tinha 5 anos, a família voltou para Kerala, onde sua mãe fundou uma escola.
Roy frequentou a escola em Corpus Christi, Kottayam, seguida pela Lawrence School, Lovedale, em Nilgiris. A seguir estudou arquitetura na Escola de Planejamento e Arquitetura de Deli, onde conheceu o arquiteto Gerard da Cunha. Os dois viveram juntos em Deli, e depois Goa, até que se separaram.[5]
Roy então retornou a Delhi, onde obteve um emprego no Instituto Nacional de Assuntos Urbanos. Em 1984, ela escreveu o roteiro do filme Massey Sahib, em colaboração com o diretor Pradip Krishen, que posteriormente se tornou seu marido. Eles então colaboraram em uma série de televisão sobre o movimento da independência da Índia e dois filmes "Annie" e "Electric Moon". Decepcionada pelo mundo do cinema, Roy arranjou vários outros trabalhos, acabando por se separar de Krishen. O sucesso do seu primeiro romance "O Deus das pequenas Coisas" permitiu-lhe prosseguir uma carreira literária.[6][7][8]
Foi a primeira mulher indiana a receber Man Booker Prize. Após recebê-lo, doou-o a um movimento social.
Obras publicadas
[editar | editar código-fonte]Ficção
[editar | editar código-fonte]- O Deus das Pequenas Coisas - no original The God of Small Things (1997)
- O Ministério da Felicidade Suprema - no original The Ministry of Utmost Happiness (2017)
Não Ficção
[editar | editar código-fonte]- The End of Imagination (1998) - Crítica a política nuclear da Índia.
- The Cost of Living (1999) Contém os ensaios "The Greater Common Good" e "The End of Imagination."
- The Greater Common Good (1999)
- The Algebra of Infinite Justice (2002) Colectânea de ensaios: "The End of Imagination," "The Greater Common Good," "Power Politics", "The Ladies Have Feelings, So...," "The Algebra of Infinite Justice," "War is Peace," "Democracy," "War Talk" e "Come September."
- Power Politics (2002)
- War Talk (2003)
- An Ordinary Person's Guide To Empire (2004)
- Public Power in the Age of Empire (2004)
- The Checkbook and the Cruise Missile: Conversations with Arundhati Roy. Entrevista por David Barsamian (2004)
- The Shape of the Beast: Conversations with Arundhati Roy (2008)
- Listening to Grasshoppers: Field Notes on Democracy (2009)
- Broken Republic: Three Essays (2011)
- Walking with the Comrades (2011)
- Kashmir: The Case for Freedom (2011)
- The Hanging of Afzal Guru and the Strange Case of the Attack on the Indian Parliament (2013)
- Capitalism: A Ghost Story. Haymarket Books (2014)
Referências
- ↑ «ARUNDHATI ROY - A LIFE FULL OF BEGINNINGS AND NO ENDS». chitram.org. Consultado em 20 de Agosto de 2012. Arquivado do original em 28 de setembro de 2007
- ↑ Gokulan, Dhanusha (11 de Novembro de 2012). «'Fairy princess' to 'instinctive critic' Dhanusha Gokulan (Reporter )». Khaleej Times
- ↑ Pires, Catarina (8 de Setembro de 2017). ««Na Índia, é mais seguro ser uma vaca do que ser uma mulher»». Diario de Notícias
- ↑ Jornal Expresso (7 de Agosto de 2017). Revista E, pág. 62.
- ↑ Deb, Siddhartha (5 de Março de 2014). «Arundhati Roy, the Not-So-Reluctant Renegade». The New York Times Magazine
- ↑ Leiderfarb, Luciana (13 de Agosto de 2017). «"As castas são o motor da Índia moderna"». Expresso
- ↑ Céu e Silva, João (2 de Setembro de 2017). «"É estúpido não ter medo"». Diario de Noticias
- ↑ Aitkenhead, Decca (27 de Maio de 2017). «'Fiction takes its time': Arundhati Roy on why it took 20 years to write her second novel -The author of The God Of Small Things talks about political activism – and why she fled India to finish her new book». The Guardian