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Alfabeto tebano

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Alfabeto tebano
Falado(a) em:
Região:
Total de falantes:
Família: Alfabeto latino
 Alfabeto tebano
Códigos de língua
ISO 639-1: --
ISO 639-2: ---

O alfabeto tebano é um sistema de escrita de origem desconhecida que foi publicado pela primeira vez na obra Polygraphia (1518), do polímata e monge cristão João Tritêmio, na qual se atribuía sua criação a Honório de Tebas (mago mítico da Idade Média).

Um aluno de Tritêmio, o mago renascentista Henrique Cornélio Agrippa (1486–1535), a atribuiu, porém, a Pedro de Ábano (1250–1316).[1]

Dentre outros nomes, o alfabeto também é conhecido como honoriano, honórico ou Runas de Honório em função do seu suposto autor segundo Tritêmio (importante salientar que esse último nome não tem relação com o sistema nórdico de runas).

O nome mais popular, de fato, é Alfabeto das Feiticeiras, por causa do extensivo uso na bruxaria moderna. É uma das muitas cifras de substituição usadas para criptografar textos e anotações sobre magia, como as de um livro das sombras wiccano. Esta escrita apresenta poucas semelhanças com outros alfabetos, não tendo havido publicações anteriores a Tritêmio, apesar de sua grafia ter uma certa semelhança com as letras do alfabeto georgiano.

Há uma correspondência biunívoca entre o alfabeto tebano e latino antigo. As letras modernas J, U e W não existem, sendo substituídas hoje em dia pelos caracteres Tebanos para I, V e VV. Só existem letras na forma de maiúsculas, o que confirma a origem dessas cifras no latim e no latinório medieval, como no caso de vários alfabetos descritos por Tritêmio e Agrippa, cujas bases eram o alfabeto latino ou o hebraico. Apesar do nome, nada confirma que o alfabeto tenha realmente se originado em Tebas, ou mesmo sido escrito pelo nativo de lá (Honório) ao qual é atribuido.

O alfabeto tebano lembra um pouco alguns grupos de caracteres do alfabeto georgiano.

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N O P Q R S
T U / V / W X Y Z Fim de
frase
  1. ”Heinrich Cornelius Agrippa” (1531). Três livros de filsofia oculta.

Referências externas

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