Agência Central de Notícias da Coreia
Agência Central de Notícias da Coreia | |
---|---|
Logo da KCNA | |
Captura de tela do site da KCNA no Japão | |
Nome nativo | |
Nome romanizado | |
Empresa estatal | |
Género | Agência de notícias |
Fundação | 5 de novembro de 1946 (78 anos) |
Sede | Pot'onggang-guyŏk, Pyongyang, Coreia do Norte |
Área(s) servida(s) | Internacionalmente |
Locais | Muitos escritórios municipais, correspondentes e agências em seis outros países |
Pessoas-chave | Kim Ki-ryong (Anteriormente como Diretor Geral) |
Empregados | 2 000 (2004) |
Serviços | Meios de comunicação |
Significado da sigla | Korean Central News Agency |
Website oficial | www |
A Agência Central de Notícias da Coreia (ACNC), mais conhecida por sua sigla em inglês KCNA (Korean Central News Agency), é a agência de notícias da Coreia do Norte. A agência retrata as visões do governo norte-coreano para o consumo interno e externo. Fundada em 5 de dezembro de 1946, sua sede é localizada na capital da Coreia do Norte, a cidade de Pyongyang.[1]
Organização
[editar | editar código-fonte]A KCNA é a única agência de notícias na Coreia do Norte.[2] Ela informa diariamente as notícias de todas as organizações de notícias do país, incluindo jornais, rádio e transmissões de televisão via Central Coreana de Televisão e do Sistema Central de Transmissão da Coreia dentro do país.[3] A KCNA trabalha sob o Comitê Central de Radiodifusão da Coreia, através do qual é controlada pelo Departamento de Propaganda e Agitação do Partido dos Trabalhadores da Coreia.[4] Em dezembro de 1996, a KCNA começou a publicar seus artigos de notícias na Internet com seu servidor web localizado no Japão. Desde outubro de 2010, as histórias da agência foram publicadas em um novo site, controlado a partir de Pyongyang, e a produção foi significativamente aumentada para incluir histórias do mundo sem nenhuma ligação específica com a Coreia do Norte,[5] bem como notícias de países que têm fortes laços com a RPDC.
Além do coreano, a KCNA lança notícias traduzidas em inglês, russo e espanhol. O acesso ao site, juntamente com outros sites de notícias norte-coreanos, foi bloqueado pela Coreia do Sul desde 2004 e só pode ser acessado por meio de autorização do governo.[6] Além de servir como agência de notícias, também produz resumos de notícias mundiais para as autoridades norte-coreanas.[2] A agência também é acusada de realizar coleta de inteligência clandestina.[7]
Referências
- ↑ Shrivastava, K. M. (2007). News Agencies from Pigeon to Internet (em inglês). [S.l.]: Sterling Publishers Pvt. Ltd. ISBN 9781932705676
- ↑ a b Hoare, James E. (13 de julho de 2012). Historical Dictionary of Democratic People's Republic of Korea (em inglês). [S.l.]: Scarecrow Press. ISBN 9780810879874
- ↑ Pares 2005.
- ↑ «KWP Propaganda and Agitation Department» (PDF). North Korea Leadership Watch. Novembro de 2009. pp. 1–2. Consultado em 27 de maio de 2018
- ↑ Williams, Martyn (4 de março de 2011). «KCNA significantly increasing output». North Korea Tech - 노스코리아테크 (em inglês). Consultado em 29 de abril de 2019
- ↑ Christian Oliver (1 de abril de 2010). «Sinking underlines South Korean view of state as monster». London: Financial Times. Consultado em 28 de abril de 2019. Arquivado do original em 24 de setembro de 2015
- ↑ Henderson, Robert (2003). Brassey's International Intelligence Yearbook: 2003 Edition. Brassey's. p. 292. ISBN 978-1-57488-550-7.
Trabalhos citados
[editar | editar código-fonte]- Pares, S (2005). A Political and Economic Dictionary of East Asia: An essential Guide To The Politics and Economics of East Asia (em inglês). [S.l.]: Routledge. ISBN 978-1-85743-258-9