Affonso Celso Pastore
Afonso Celso Pastore | |
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8.º Presidente do Banco Central do Brasil | |
Período | 5 de setembro de 1983 a 15 de março de 1985 |
Presidente | João Figueiredo |
Antecessor(a) | Carlos Geraldo Langoni |
Sucessor(a) | Antônio Carlos Lemgruber |
Dados pessoais | |
Nascimento | 19 de junho de 1939 São Paulo, SP |
Morte | 21 de fevereiro de 2024 (84 anos) São Paulo, SP |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Aparecida Pastore Pai: Francisco Pastore |
Alma mater | USP |
Profissão | Economista |
Affonso Celso Pastore (São Paulo, 19 de junho de 1939 – São Paulo, 21 de fevereiro de 2024)[1] foi um economista brasileiro. Formado em economia na Universidade de São Paulo, onde também fez seu doutorado[2], com o título "Resposta da produção agrícola aos preços no Brasil", de 1968.[3]
Atuou como professor da USP, INSPER e da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, e foi consultor na área de economia.
Foi secretário da Fazenda do estado de São Paulo de 1979 a 1983, e presidente do Banco Central do Brasil de 1983 a 1985, durante a ditadura militar brasileira.[4]
Escreveu diversos artigos e livros. Tem uma obra extensa sobre câmbio e inflação.[5]
Biografia
[editar | editar código-fonte]De origem italiana,[6] Pastore formou-se em 1961, em economia, na Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da Universidade de São Paulo (FEA-USP). Durante sua graduação, foi presidente do Centro Acadêmico Visconde de Cairu (1959). Em 1969, titulou-se doutor em economia na mesma instituição.[7]
Em 1968, integrou a delegação do governo brasileiro na reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI), realizada em Washington.[7]
Em 1979, durante a gestão do governador Paulo Maluf, assumiu o cargo de secretário dos Negócios da Fazenda de São Paulo. Em janeiro de 1983, eximiu-se de responder pelo estouro no orçamento do estado causado pelos gastos da Paulipetro, e em março, deixou a Secretaria da Fazenda.[7]
Foi aluno de Delfim Netto, o que rendeu o apelido de "Delfim boy", junto a outros ex-alunos.[8] Em 1983, Delfim, então ministro do Planejamento, convidou Pastore a ser presidente do Banco Central do Brasil, cargo que aceitou e exerceu durante os dois anos seguintes de ditadura militar no país.[7][8]
Referências
- ↑ «Morre Affonso Celso Pastore, ex-presidente do Banco Central». Correio Braziliense. 21 de fevereiro de 2024. Consultado em 21 de fevereiro de 2024
- ↑ https://repositorio.usp.br/item/000721081
- ↑ «O percurso profissional e o legado de Affonso Celso Pastore». Valor Econômico. Consultado em 28 de julho de 2021
- ↑ Banco Central do Brasil. Affonso Celso Pastore / Banco Central do Brasil – Brasília: Banco Central do Brasil, 2019. 58 p.; 23 cm – (Coleção História Contada do Banco Central do Brasil; v. 10)
- ↑ PublishNews. «Vida de economista». PublishNews. Consultado em 28 de julho de 2021
- ↑ Lisboa, Marcos (21 de julho de 2019). «Um preâmbulo para as imensas contribuições de Affonso Celso Pastore». Folha de S.Paulo. Consultado em 27 de julho de 2023
- ↑ a b c d «PASTORE, AFONSO CELSO - CPDOC». CPDOC FGV
- ↑ a b Nogueira, Luís Artur (27 de abril de 2018). «O economista mais poderoso do Brasil». ISTOÉ Dinheiro. Consultado em 17 de novembro de 2021. Cópia arquivada em 14 de janeiro de 2021
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Currículo Lattes de Affonso Celso Pastore». : lista completa de artigos, livros e orientações
- «Consultoria econômica de Affonso Celso Pastore»
Precedido por Carlos Geraldo Langoni |
Presidente do Banco Central do Brasil 1983 — 1985 |
Sucedido por Antônio Carlos Lemgruber |
- Nascidos em 1939
- Mortos em 2024
- Alunos do Colégio Dante Alighieri
- Alunos da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo
- Brasileiros de ascendência italiana
- Economistas do estado de São Paulo
- Empresários do estado de São Paulo
- Grandes Oficiais da Ordem do Ipiranga
- Membros do Conselho Monetário Nacional
- Naturais da cidade de São Paulo
- Presidentes do Banco Central do Brasil
- Professores da Fundação Getulio Vargas