A Rainha Diaba
A Rainha Diaba | |
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Brasil 1974 • cor • 100 min | |
Género | drama |
Direção | Antonio Carlos Fontoura |
Roteiro | Antonio Carlos Fontoura, Plínio Marcos |
Elenco | Milton Gonçalves, Odete Lara, Stepan Nercessian, Nelson Xavier |
Idioma | português |
A Rainha Diaba é um filme brasileiro de 1974, dirigido por Antônio Carlos Fontoura, com roteiro de Plínio Marcos.[1] Foi livremente inspirado no criminoso carioca da primeira metade do século XX, João Francisco dos Santos, conhecido como Madame Satã.[2]
A partir dos materiais originais provenientes do Arquivo Nacional e do CTAv, foi restaurado em resolução 4K pela Janela de Cinema de Recife em parceria com a organização Cinelimite e o laboratório Link Digital/Mapa Filmes, e foi exibido na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo de 2022.[3]
Sinopse
[editar | editar código-fonte]A história gira em torno de um homem gay autodenominado Diaba (Milton Gonçalves), que controla uma rede de narcotráfico na favela, a partir de um quartinho, nos fundos de um prostíbulo comandando por Violeta (Yara Cortes). Ao saber que um de seus homens está prestes a ser preso pela polícia, decide usar um bode expiatório, Bereco, um jovem gigolô (Stepan Nercessian), a fim de envolve-lo numa série de crimes e entregá-lo como se fosse o verdadeiro procurado.
A partir daí, a trama toma outros rumos. Os asseclas de Diaba, revoltados com o autoritarismo do chefe, se rebelam por meio de Catitu (Nelson Xavier). Bereco, por sua vez, se fortalece e tenta entrar para o tráfico por conta própria, o que deflagra uma guerra no submundo do Rio de Janeiro.[4][5]
Elenco
[editar | editar código-fonte]- Milton Gonçalves....Rainha Diaba
- Odete Lara....Iza Gonzales
- Stephan Nercessian....Berreco
- Nelson Xavier....Zeca Catitu
- Yara Cortes....Violeta
- Wilson Grey....Manco
- Edgar Gurgel Aranha
- Lutero Luiz....Anão
- Edgar Gurgel Aranha....Zuleico
- Geraldo Sobreira
- Quim Negro
- Artur Maia
- Marquinhos Rebu
- Perfeito Fortuna
- Fábio Camargo
- Haroldo de Oliveira....Bigode
- Procópio Mariano....Coisa Ruim
- Samuca
- Paulo Roberto
- Selma Caronezzi
Recepção
[editar | editar código-fonte]Em sua crítica no Papo de Cinema, Robledo Milani disse que "o exagero em A Rainha Diaba é proposital, e por isso mesmo, celebrado. Pois é no excesso por onde ela transita, revelando-se não apenas única, mas também incapaz de ser esquecida."[6] No Cinema em Cena, Pablo Villaça disse que "o final irritantemente moralista é lamentável, mas o filme estabelece bem o tom da marginalidade e traz excelentes atuações."[7]
Referências
- ↑ Cineclick
- ↑ Adoro Cinema
- ↑ «A Rainha Diaba». MostraSP. Consultado em 8 de novembro de 2022
- ↑ «Canto Claro - Rainha Diaba». Consultado em 27 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 4 de março de 2016
- ↑ Críticos
- ↑ «A Rainha Diaba». Papo de Cinema. Consultado em 30 de maio de 2022
- ↑ «Reviews». Rotten Tomatoes (em inglês). Consultado em 30 de maio de 2022. Cópia arquivada em 31 de maio de 2022