A Escrita: Memória dos homens
L'écriture, mémoire des hommes | |||||||
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A Escrita: Memória dos homens [BR] | |||||||
Capa da nova edição brasileira | |||||||
Autor(es) | Georges Jean | ||||||
Idioma | francês | ||||||
País | França | ||||||
Gênero | monografia de não ficção | ||||||
Série | Découvertes Gallimard●Archéologie | ||||||
Editora | Gallimard | ||||||
Lançamento | 4 de dezembro de 1987 21 de junho de 2007 (nova edição) | ||||||
Páginas | 224 (primeira edição) 160 (nova edição em 2007) | ||||||
ISBN | 978-2-0705-3040-3 | ||||||
Edição brasileira | |||||||
Tradução | Lídia da Mota Amaral | ||||||
Editora | Objetiva | ||||||
Lançamento | 2002 2008 (nova edição) | ||||||
Formato | Brochura | ||||||
Páginas | 224 (primeira edição) 160 (nova edição em 2008) | ||||||
ISBN | 978-8-5730-2357-2 | ||||||
Cronologia | |||||||
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A Escrita: Memória dos homens (no original, em francês: L'écriture, mémoire des hommes) é uma monografia ilustrada sobre a história do alfabeto e da escrita. O livro é o 24º volume da coleção enciclopédica "Découvertes Gallimard", escrito pelo lingüista francês Georges Jean [en], e publicado na França pela editora parisiense Gallimard em 4 de dezembro de 1987. No Brasil, entrou em circulação em 2002 por intermédio da editora Objetiva, como parte de sua coleção "Descobertas".[1] O livro é um dos cinco mais vendidos de "Découvertes".[2]
Sinopse
[editar | editar código-fonte]Com base em artefatos desenterrados e documentos históricos, Georges Jean ilustra a história da escrita de uma perspectiva arqueológica e com uma abordagem diacrônica. O autor optou por organizar A Escrita cronologicamente, estendendo-a desde o cuneiforme da Mesopotâmia em 3 200 a.C., passando pelo alfabeto fenício por volta de 1 000 a.C., até as técnicas tipográficas modernas, com descrições de como a escrita apareceu quase simultaneamente na antiga Mesopotâmia, no Egito e na China.[3]
O autor se concentra na introdução das escritas do Oriente Próximo e do Ocidente, mas também cobre as características e diferenças de alguns sistemas de escrita do Extremo Oriente, por exemplo, chinês, indiano [en] e tibetano.[4]
O livro detalha uma variedade de ferramentas e meios de escrita, como tabuletas de argila usadas pelos sumérios, cálamo e papiro dos antigos egípcios, furadores de escrita romanos, aparo e pergaminho desses monges irlandeses medievais, bem como pincel, caneta-tinteiro, pedra, papel, prensa móvel, etc.[5]
A obra também trata de aspectos históricos externos ao sistema da escrita em si no mundo ocidental. No que diz respeito aos manuscritos, trata da importância dos monges, dos pergaminhos, das abadias e dos mosteiros. Fala o papel de calígrafos, iluminadores, miniaturistas e encadernadores na história do livro. E aponta a gradativa secularização da escrita.[6]
Referências
- ↑ «A Escrita: Memória dos Homens». editoras.com. Consultado em 22 de novembro de 2021
- ↑ «Collection Découvertes Gallimard — Informations commerciales». gallimard.fr (em francês). 2016. Consultado em 22 de novembro de 2021
- ↑ «A maravilha da escrita a que todos temos acesso (ou deveríamos ter)». folha.uol.com.br. 1 de julho de 2002. Consultado em 22 de novembro de 2021
- ↑ Wan, Yu (2003). «书写者的永恒形象——读《文字与书写:思想的符号》» [A eterna imagem do escriba: Reflexões sobre A Escrita: Memória dos homens]. 出版广角 [View on Publishing] (em chinês). Guilin: Universidade Normal de Quancim. Consultado em 22 de novembro de 2021
- ↑ «Het schrift beschreven (Georges Jean)». De Voorpost (em neerlandês). Aalst. 19 de julho de 1991. p. 9.
De geschiedenis van het schrift heeft altijd velen weten te boeien. Die geschiedenis is meer dan 6000 jaar oud. Denken we maar aan het schrift van de Soemeriërs die kleitafels gebruiken en aan het papyrus en de rietpen van Egyptenaren. De Romeinen gebruikten de priem en later kwam het perkament de pen van ganzeveren zoals die door de Ierse monniken werden gebruikt. Het boek is mooi geïllustreerd met foto's in zwartwit en vierkleuren.
- ↑ De Souza, Paulo Chagas (2018). «Jean, Georges (2002). A Escrita: Memória dos Homens. Rio de Janeiro: Objetiva» (PDF). fflch.usp.br. p. 6. Consultado em 22 de novembro de 2021
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Sítio oficial (em francês)
- Leituras - A Escrita: memória dos homens, de Georges Jean na Oficina de Clio