Yin Xu
Yin Xu ★
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Fotografia de Yin Xu, Honã, China | |
Critérios | (ii)(iii)(iv)(vi) '"`UNIQ--nowiki-00000003-QINU`"'1'"`UNIQ--nowiki-00000004-QINU`"' |
Referência | 1114 en fr es |
País | China |
Coordenadas | 36° 07′ 36″ N, 114° 18′ 50″ L |
Histórico de inscrição | |
Inscrição | 2006 [1] |
★ Nome usado na lista do Património Mundial |
Yin Xu é uma antiga capital da China. Localizada perto da cidade de Anyang, no norte da Província de Honã, Yin Xu foi a capital do estado durante a última parte da dinastia Shang. As ruínas testemunham uma nova era na história da China, com uma economia, sistema político e militar, tecnologia e cultura desenvolvidas, no que era uma sociedade de escravos típica. Inscrições em oráculos encontrados no local representam a mais remota caligrafia chinesa conhecida.
Yin Xu foi descoberta no início do séc. XX e as primeiras escavações foram efectuadas em 1928. De 1926 a 1937, efectuaram-se quinze escavações e, desde 1950, têm-se feito múltiplos esforços no que se refere ao estudo do local. Em 1961, Yin Xu foram proclamadas um local histórico protegido e em 2006 foi declarado Património Mundial da Unesco.[2]
Principais Atrações
[editar | editar código-fonte]Zona do Templo de Adoração dos Antepassados do Palácio de Yin Xu
[editar | editar código-fonte]Na Zona do Templo de Adoração dos Antepassados do Palácio de Yin Xu existem cerca de oitenta fundações de construções antigas. Foram desenterrados cerca de 160.000 fragmentos de carapaças de tartaruga e de osso com inscrições, assim como um túmulo de um membro da família real muito bem conservado (o Túmulo de Fu Hao).[2]
Túmulo de Fu Hao
[editar | editar código-fonte]O Túmulo de Fu Hao está localizado na Zona do Templo de Adoração dos Antepassados. Fu Hao era a mulher do Rei Wuding da dinastia Shang, a qual tinha a patente de general, de acordo com documentos antigos. Nas escavações do túmulo encontraram-se um total de 1928 fragmentos, incluindo carapaças de tartaruga e ossos com inscrições, vasos de bronze, artigos de jade, osso, ferramentas em pedra, objectos em marfim e conchas, que se encontram depositados no Museu de Honã, Zhengzhou, e na Estação Arqueológica de Anyang, do Instituto de Ciências Sociais da China. Foram deixadas dentro do túmulo algumas réplicas dos achados das escavações. Esta descoberta foi uma importante revelação para a arqueologia e para a história chinesas.[2]
Zona do Palácio de Yin Xu
[editar | editar código-fonte]Na Zona do Palácio de Yin Xu foram desenterrados treze templos reais e descobertos milhares de altares e muitos vestígios de sacrifícios humanos e animais, assim como um grande número de inscrições em carapaças de tartaruga e osso, para além de delicados vasos de bronze, ferramentas e utensílios. O vaso quadrado Si Muwu, com o peso de 875 quilos, é uma descoberta extremamente rara. Todos os artefactos encontrados neste local ilustram o estádio avançado da civilização da dinastia Shang. A maior parte dos túmulos e altares foram novamente enterrados e apenas algumas sepulturas, que se encontram cobertas, foram conservadas para demonstração e estudo posterior. Estas escavações exibem uma carruagem e cavalo, altares e os túmulos reais. As plantas e maquetas são usadas para mostrar a localização e o formato das sepulturas.[2]
Referências
- ↑ a b Dados retirados do website "whc.unesco.org"
- ↑ a b c d Dados retirados do website "CRI online"
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Lin, Ershen (19 de julho de 2007). «A Critical Review on the Rise of Civilization, the Formation of the State, and Early Slavery». The Science & Philosophy Forums (2005–2008). draft. Consultado em 3 de março de 2009
- Schinz, Alfred (1996). The magic square: cities in ancient China. [S.l.]: Edition Axel Menges. 428 páginas. ISBN 3-930698-02-1