1.9.24

R.I.P Twitter...

fazia um bom tempo que eu não escrevia aqui, admito. e juro que a morte do twitter não foi (unicamente) o que me incentivou a voltar, eu já estava ensaiando posts e até escrevi uma boa quantidade de rascunhos - que ainda precisam ser refinados. mas sim, hoje foi o segundo dia em anos que eu fico há mais de 10 horas sem "checar" aquele aplicativo completamente insalubre - e sim, eu reconheço que isso não é muito saudável.

o caso é que nessas 48 horas eu percebi que talvez essa tenha sido a melhor coisa que me aconteceu nos últimos meses. agora eu uso o bluesky, mas lá a comunidade anda bem mais focada em manter um ambiente descontraído e leve, o sistema de block é maravilhoso e funciona! e eu não me sinto mais ansiosa em abrir um app a cada 10 minutos por pura curiosidade de saber o que está acontecendo. nessas 48h eu, enfim, saí dos 60% em Frankenstein.

estou tão empolgada com esse novo mundo de tempo produtivo que ando até ensaiando minha volta aos estudos de japonês essa semana. e ainda estou conseguindo ver os filmes da minha lista de “filmes de terror para colocar em dia” já que eu passei tantos sem conseguir assistir um filme inteiro sequer num só dia. por fim, eu só desejo que o kiko tesla continue com seu chilique patético e que xandão use até sua última gota vingativa para manter esse site maldito banido em território brasileiro por um bom tempo.

26.6.24

a noite das bruxas...

mais uma obra da rainha do crime gata triste Agatha Christie - a personificação do clichê de senhorinha inglesa que ama uma fofoquinha acompanhada de uma xícara de chá.

aqui começamos a história acompanhando mrs. Ariadne Oliver, uma escritora famosa de livros de crimes e mistérios (qualquer semelhança com a realidade é uma mera coincidência), ajudando na organização (ou ao menos tentando) de uma festa de dia das bruxas para as crianças dessa pequena província no interior da Inglaterra, em companhia de outras senhoras e algumas crianças que também resolveram ficar pra ajudar na organização.

Joyce, uma garotinha de mais ou menos 9 anos, resolve dizer que já presenciou um assassinato (provavelmente para impressionar Ariadne), embora ninguém tenha mostrado acreditar na menina devido a sua índole duvidável e costume de mentir regularmente. depois da festa encontram o corpo dela sem vida, afogada na bacia de metal que horas antes havia sido usada para “pesca de maçãs” - e é ao redor desse mistério que iremos orbitar.

em completo estado de choque e confusão, mrs. Oliver pede ajuda a seu amigo, o detetive Hercule Poirot, para resolver o crime e fazer justiça a pequena mentirosinha e sua família. já que muitas senhoras (e inicialmente muitos oficiais da polícia) acreditam que o assassino tenha sido algum “doente mental” que ocasionalmente fugiu e por ironia do destino entrou na casa durante a festa de dia das bruxas.

… O excesso de misericórdia sempre resultava em crimes ainda mais graves sofridos por vítimas inocentes que teriam saído ilesas se a justiça viesse antes da misericórdia.

aqui a nossa gata triste resolve fazer um emaranhado absurdo de histórias até desembocar no crime em questão… quase uma daquelas filas de dominó que você só precisa derrubar a primeira peça pra e observar uma caindo após a outra até atingir o final. o que acaba complicando um pouco pro leitor prever o final muito antes do final.

bem, de certa forma, o criminoso tem sim alguns parafusos a menos, mas não no sentido de que se dá a entender inicialmente e o indivíduo possuí bastante discernimento e sabia muito bem o que estava fazendo e arrisco dizer que se fosse deixado em liberdade ele teria sim continuado a matar tranquilamente sem nenhum impedimento ou peso na consciência. 

23.6.24

o que andei fazendo...

vamos seguir as coisas e fingir que não fiquei muito tempo sem aparecer? ok, vamos continuar com  as atividades normais desse cantinho não convencional da internet. sobre a minha saúde as coisas continuam as mesmas - sem nenhuma melhora, mas também sem nenhuma piora significativa (o que talvez tenha me dado algumas semanas de depressão e reclusão no quarto, mas nada que algumas sonecas de 10 horas não ajude).

adquiri alguns hábitos nesse primeiro semestre do ano que tem me ajudado bastante em alguns aspectos… comecei a escrever um journal, uma espécie de diário, com compromissos e pequenas observações sobre meu dia e um diário de leituras também, onde eu escrevo sobre os livros que eu li e o que eu achei sobre eles (de forma despretensiosa). o journal tem me ajudado a manter uma espécie de noção sobre o tempo, como eu passo muito tempo em casa fazendo as mesmas coisas, eu estava sentindo que eu vivia o mesmo dia sempre, e isso acabava com meu psicológico aos poucos. voltar a escrever à mão também tem ajudado a aliviar o excesso de telas no meu dia a dia.

também resolvi ver mais filmes, e me cobrar pra registrar aqui como uma forma de não deixar as coisas passarem em branco mesmo sabe? na minha grande obsessão de levar uma vida low profile mas mesmo assim registrar pequenas coisas em lugares relativamente discretos da internet. também quero fazer o mesmo com minhas leituras, sejam de livros ou de mangás. enfim, sigo buscando melhorar minha qualidade de vida através de pequenos hábitos que eu consiga aderir no meu cotidiano. só me resta então, seguir com o baile.