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novembro 22, 2021

Um resumo sobre fazer 22 anos

⚠⚠ Alerta de gatilho: nessa postagem falo sobre saúde mental e pelo que eu passei esse ano. Sobre depressão, pensamentos suicidas e crises ansiosas, leiam com cautela. ⚠⚠

Acho que mais cansados que meus amigos, vocês aqui do blog não aguentam mais ouvir o quanto que esse ano foi fodido pra mim. Dois mil e vinte um trabalhou EXTRA pra refutar minha teoria de que anos ímpares sempre eram melhores e conseguiu, conseguiu muito bem, diga-se de passagem.

Entre brigas, discussões e gritarias que eu não tinha nada a ver mas sempre acabava no meio até crises de ansiedade, pensamentos suicidas constantes e um encaminhamento *urgente* para o psiquiatra, esse ano me trouxe tudo que eu vinha tentando evitar desde 2017. 

"Tá tudo bem" 

"Eu consigo resolver isso sozinha" 

"Não preciso falar com ninguém"

Eram as frases que eu mais usava pra tentar reafirmar a força que eu não estava tendo e ainda não tenho, mas tenho meus dias bons (pra falar a verdade, essa semana tem sido bem boa, um milagre). Minha melhor decisão esse ano foi voltar a passar com minha querida psicóloga que tem me ajudado demais, a segunda melhor decisão foi sair definitivamente do meu emprego familiar tóxico, e mesmo que essa decisão tenha tido um desenrolar terrível pra minha cabecinha e tirado do exílio aquele monstro gigantesco que reflete tudo que eu odeio sobre mim pra me encarar, ainda sim, eu não voltaria atrás. Ei, ninguém falou que ia ser fácil, né?

Futuro. Eu odeio essa palavra. E é o que eu mais tenho sido atormentada nesses últimos meses. Me corrói não ter certeza de nada, me dói não estar onde eu queria, me confunde que tudo tem que ser tão complicado e eu fico completamente destruída por não conseguir parar de pensar sobre isso. Virou um fato pra mim que eu não vou chegar aos 30 e o pior desse tipo de pensamento era que antes eu ficava apavorada de pensar algo assim e, agora, soa reconfortante. Acabar com essa vida logo, chegar no ponto final... Só que vaso ruim não quebra fácil e eu não tenho ainda a coragem pra fazer algo mesmo.

E o pior, é que em momentos assim a vida chega a te dar um estímulo, hah, alimentar as pequenas esperanças, por isso eu fiquei tão puta que meu aniversário, no dia 4 de novembro, foi tão bom e proveitoso. Uma noite boa que eu vinha desejando a muito tempo e com as melhores pessoas.

agosto 04, 2021

Um filtro do instagram me fez repensar minha vida

Estava eu, plena e bela mexendo calmamente no instagram até que decidi ver os stories de uma das minhas amigas e ela estava usando um filtro chamado "quando você vai conhecer o amor da sua vida", bem bobo, sabem? Achei engraçado porque no dia anterior mesmo eu estava tendo um pequeno surto imaginando que eu ia morrer sozinha então ver um stories logo com um filtro desses foi uma coincidência e tanto, mas eu acredito na lei da atração então era de se esperar. O resultado dela foi "quando você aprender a se amar" e outra vez, achei engraçado porque ela vem passando por alguns problemas com a própria autoestima então resolvi tentar eu mesma e ver o que dava.

Meu resultado foi: "quando você superar seu ex".

Tirando o um segundo que eu levei pra traduzir o inglês quebrado do filtro (when you will get over your ex (???)) eu fiquei embasbacada. Sim, eu sei que é uma coincidência, sim, eu sei que é só um filtro que não pode ler minha mente (eu acho), mas pelo amor de deus, por que tão específico? Ainda mais porque meus pensamentos constantemente voltam pra aquela pessoa, minha única ex. 

Eu nunca falei pra muita gente, mas, depois do término eu sempre pensava que tinha terminado com o amor da minha vida. Não sei se vocês já tiveram alguma conexão assim com alguém mas, sei lá, parecia só tão certo... e ao mesmo tempo, tão ruim. Não, eu não me arrependo do término (eu acho), naquele momento não tinha como continuar, porém... enfim. Eu sempre fiz a fina, que não dava mais, que foi o melhor a ser feito, que era muito difícil nossa relação. E, ao mesmo tempo, nunca neguei que sempre iria sentir um carinho imenso por aquela pessoa, por todos os momentos que ela me proporcionou, por todos os risos, as madrugadas, as mensagens.

Eu sempre disse que tinha superado, que eu não sentia mais nada, que fazia falta mas, era só uma questão de tempo, só isso.

Minha vida mudou, eu conheci outras pessoas, eu me envolvi com outras pessoas, só que sempre quando chegava na hora de começar algo de verdade, de colocar meus sentimentos na mesa, eu corria. Eu afastava a pessoa e no fundo da minha cabeça vinha alguma coisa me dizendo: 'você não tá pronta'. E, nas duas primeiras vezes que isso aconteceu, eu fiquei ok, porque realmente eu não me sentia pronta... só que, depois das outras 3 vezes (duas recentes) que eu fiz isso, eu comecei a ficar puta da vida.

Por que eu continuo com a sensação de que não estou pronta quando tudo sobre mim e a minha volta indicam que eu posso ter um relacionamento? Por que toda vez que alguém demonstra interesse genuíno por mim eu fico com o pé atrás? Eu continuo pensando nela, pensando no que a gente tinha, pensando que talvez eu nunca ache alguém.

A vezes eu penso como se eu estivesse melhor, como se eu estivesse dando a volta por cima, pensando em como aquela pessoa reagiria ao me ver agora.

Eu não deveria, mas eu penso demais nisso, eu nem sei porque é tão importante. E daí se eu só tive um relacionamento até hoje? E daí se podem demorar ainda alguns anos pra eu ter outro? Por que minha cabeça se recusa a ficar tranquila quanto a isso? 

Dizem que quando a gente para de procurar alguém é quando vamos achar essa pessoa. Eu já parei de procurar, não parei? Não parei de usar o tinder? Não desviei minha atenção dessas coisas e tenho tentado focar em mim mesma? Não, né... é claro que não, porque não é assim que funciona, a gente não faz isso de forma consciente. 

E eu não sei quando vou conseguir mudar isso, mas talvez uma coisa ajude.

Admitir. Parar de mentir pra mim mesma.  

Não, eu não superei minha ex.

o exato momento que eu explodi: https://youtu.be/gEDnIML5H3o
Eu mudei o layout, como perceberam! Era pra essa ser a postagem do 12 em 12 mas, não conseguia tirar essa daqui da cabeça, mas eu já vou voltar, aguardem só mais um pouco ♥

novembro 28, 2020

Lhes apresento a fake escorpiana

Muito boa tarde, meus queridos! Como vão essa semana? Cada dia que passa mais nos aproximamos do fim de 2020 e eu sinceramente não sei se fico com medo ou aliviada, com medo porque vai que 2021 é ainda pior, né? Um pouco difícil isso acontecer, mas, eu não duvido de mais nada depois de tudo que já aconteceu esse ano, enfim, estarei torcendo muito pra que minhas preocupações sejam só isso mesmo, preocupações sem fundamentos. Hoje vim trazer a blogagem coletiva do Together desse mês que é sobre signos! Não me recordo se já falei disso por aqui porém, eu gosto bastante desse assunto, não sou nenhuma especialista mas me divirto lendo sobre cada um do zodíaco e pesquisando sobre combinações astrológicas e, claro, eu fui abençoada nascendo com o signo que tem a fama de ser o mais difícil de lidar: escorpião.

agosto 24, 2020

Please break my heart

Eu não tenho sorte no amor. Isso é um fato irrefutável e pode ser comprovado por pelo menos cinco dos meus amigos mais próximos, mas, para além disso, eu também não sei lidar com o amor. Não sou boa em cantadas, não sou boa em flerte, minhas conversas com paqueras do tinder duram no máximo duas semanas e, quando não sou eu que perco o interesse, são os outros que me deixam no vácuo e somem. Dito isto e adicionando o outro fato de que eu não era nada atraente (pelo menos eu nunca me achei) até meus 17 anos, vocês devem ficar surpresos que a primeira vez que eu quebrei um coração foi quando eu tinha uns... 8 anos. E foi um pouco traumatizante, acho que por isso eu fico um pouco receosa ao falar com as pessoas hoje em dia? Quem sabe.

Eu não ia usar essa história para essa postagem, mas, não estava conseguindo estruturar a outra e, tecnicamente a outra presepada que eu ia contar não é realmente a primeira vez que eu quebrei um coração (mas, foi mais dolorida, gotta admit that), então chegamos nessa aqui que foi, no mínimo, awkward (do english: constrangedor demais, essa lembrança me atormenta as 3 da manhã de dias aleatórios onde eu só quero descansar).

julho 26, 2020

30 Perguntas

Boa tarde, pessoas! Como vocês aproveitaram o final de semana? Ontem eu passei a maior parte do dia assistindo um programa, tava bem entretida, cheguei até o último episódio mas parei porque tem três horas e meia de duração, haha... eu já estava tendo uma overdose, então achei melhor deixar pra ver depois. Hoje eu não fiz nada mesmo hahahaha acordei cedo, tomei café e voltei a dormir, quando acordei perto do meio dia fui assistir a terceira temporada de Good Girls com minha mãe e agora estou aqui. A Snow me passou essas perguntas que lembram uma espécie de tag e eu fiquei bem animada em responder! São perguntas um tanto quanto pessoais, mas, eu gostei bastante, me fez lembrar de uns momentos muito bons e eu acabei escrevendo BASTANTE, enfim, não tenho muito mais o que falar então espero que aproveitem!

julho 20, 2020

Onde amarrei meu burro quando decidi ser artista?

Percebi que eu perdi completamente a prática de fazer postagens de forma que eu até me senti desconfortável enquanto escrevia essas anteriores, acho que isso só vai se resolver com o tempo, certo? Quanto mais eu escrever mais eu recupero a prática, talvez... bem, ninguém disse que esse começo seria fácil e eu mesma já sabia disso então, bola pra frente. Eu comecei a escrever esse rascunho semana passada (16.07.20) só que nesse dia eu acabei só escrevendo os tópicos que eu queria tratar, não consegui redigir nenhum texto e hoje, olhando o que escrevi, eu percebi que grande parte do que eu queria falar só veio na minha cabeça por causa da menstruação e o fato de que eu fico extremamente amuada nesse período, é uma festa de auto depreciação e self-hate que, sinceramente, as vezes até me faz bem mas nesse mês só me deixou emburrada mesmo.

Eu queria escrever algo pessoal como eu fazia no OVT de tempos em tempos, contando de coisas que me aconteceram, de rolês com minhas amigas e lugares que eu fui, mas, vocês já sabem que não tem muito lugar pra ir, hah. FORA BOLSONARO ISSO É TUDO CULPA SUA Então, o que eu vou falar aqui hoje vai ser um pouco sobre minha própria procrastinação que piorou com a quarentena (ou eu tenho a impressão de que tenha piorado), perspectiva e SEVENTEEN.

junho 30, 2020

Let's give it another shot, shall we?

Com que cara eu apareço aqui, não é? Depois de três anos, depois de deixar bem claro na minha postagem de despedida do Overthinking que eu já não sentia mais alguma de blogar cá estou eu tentando abrir um novo blog, tentando, mais uma vez, voltar para a blogosfera que já me trouxe tanta alegria no passado. Sendo completamente honesta, em 2017 eu realmente não me via mais utilizando o blog ou continuando por esse meio, eu estava no último ano do ensino médio, com 300 questões a minha frente e sem saber o que eu ia fazer depois daquele ano.

2017 foi um ano bem marcante, bem complicado, cheio de alegrias na maior parte do tempo mas, também, com tristezas que me tiravam o chão - inclusive um início de depressão bem saudável, sabem? - Eu não sei o que teria mudado se eu tivesse continuado com o Overthinking naquela época, acho que nada, na verdade, eu não tinha nenhuma disciplina envolvendo aquele blog e tenho certeza que se eu não tivesse decidido terminar ele provavelmente ainda estaria lá, da mesma forma, sem atualizações, sem mudanças.

Mas, afinal, para que abrir um novo blog se eu poderia voltar com o antigo? Ai é que está a questão, apesar de achar que o Overthinking foi e sempre será uma representação muito adequada de quem eu sou, meu eu de três anos atrás falou algo na postagem de despedida que não pode ser refutado: 
"[...] dessa vez, ele vai ser totalmente eu e não apenas uma remodelagem do que já era uma Giovanna bem mais antiga, com outras preocupações e planos."
O OVT nunca foi um domínio próprio, ele passou por muitas mudanças e existe desde que eu tinha meus 11 anos até meus 17, com outros nomes a princípio. Com onze anos, sei lá, eu queria um tablet de natal e continuar minha coleção de monster high e no mesmo blog em que tinham postagens tão infantis dessa forma, tinham também histórias, resenhas, poemas (??) de uma pessoa mais velha que nem parecia a mesma pessoa... começou a ficar muito bagunçado. Eu não queria me livrar das postagens antigas, mas também não queria continuar num espaço onde eu não sentia que estava sendo verdadeira.