The Wild Robot

The Wild Robot

Review available in two languages:

ENG:
Watching The Wild Robot (2024), directed by Chris Sanders, took me to places so far from my own life. How can a movie with such an ”cliche” theme be the most interesting thing in terms of animation this year? I might be biased because I grew up watching films that dealt with artificial intelligence on a regular basis, and it was almost impossible to separate my mind from these references before watching this film. Wall-E (2008), Meet the Robinsons (2007), Big Hero 6 (2014), Astro Boy (2009), and the more recent The Mitchells vs. The Machines (2021) — none of them compare to the approach of this film. I’m not saying the others are bad, but in this case, the machine is observed from a different perspective.

The robot has to adapt to a completely different lifestyle from ours, stranded on a deserted island, deserted by humans. Thinking about AIs developing is so relevant nowadays, but this film humanizes the love between mother and son and their phases. What a brilliant idea from the director to portray a reversed story from what we already know: a task-oriented robot taking care of a premature duck alongside a fox. Looking at AIs from a different perspective, the film doesn’t focus on life becoming increasingly dependent on technology, as in Wall-E, but instead shows that, even with technological advancements, there can still be love in something that was meant to be neutral and becomes independent.

Everything about the relationship between the three and its development makes your eyes sparkle. The geniality of this film, for me, is that at every moment, we try to predict what will happen, but we just can’t. The movie is also aesthetically beautiful; each frame is a different painting, a canvas ready to come to life. We can see some influences from Monet and his vanguard. The cinematography of this film is unbelievable: the fire, the water, the texture of the animals, and the robot itself are examples of how you don’t need realistic textures to create original strokes and, consequently, narratives with them. Not to mention the strength of the plot in how the animals bond during the winter — it’s harmonious and original, even though we’ve seen similar things before, but never as well-executed as here.

The Wild Robot touches on deep topics that only an animated story could reach. It’s the tension between worlds and how things will unfold that makes the viewer laugh and cry. It’s certainly one of my bets for the 2025 Oscars.

PT-BR:
Assistir “Robot Selvagem” (2024), dirigido por Chris Sanders, me levou para lugares tão distantes da minha vida. Como pode um filme com temática tão já passada ser a coisa mais interessante em termos de animação este ano? Sou suspeito para falar porque cresci vendo filmes que tratavam a inteligência artificial de forma regular, e é quase impossível separar a cabeça dessas referências antes de assistir a este filme. “Wall-E” (2008), “Família do Futuro” (2007), “Big Hero 6” (2014), “Astro Boy” (2009) e o mais recente “Os Mitchell contra as Máquinas” (2021) — nada se compara com a abordagem deste filme. Não estou dizendo que os outros são ruins, mas sim que, neste caso, a máquina é observada de um ponto de vista diferente.

O robô tem que se adaptar a um estilo de vida completamente diferente do nosso, caindo em uma ilha deserta e pensar em IAs se desenvolvendo é algo tão atual, mas este filme humaniza a paixão entre mãe e filho e suas fases. Que ideia genial do diretor ao retratar uma história inversa do que nós já conhecemos: um robô de tarefas cuidando de um pato prematuro junto com uma raposa. Olhando por um ponto de vista diferente do que já vimos de inteligências artificiais, o filme coloca em pauta não a vida que foi se tornando cada vez mais dependente da tecnologia, como em “Wall-E”, mas sim mostrando que, mesmo com os avanços, ainda pode haver amor em algo que era para ser neutro e que se torna independente.

Tudo que envolve a relação entre os três e o desenvolvimento da mesma faz os olhos brilharem. A grande sacada deste filme, para mim, é que a todo instante podemos tentar prever o que vai acontecer, mas não conseguimos. O filme é esteticamente lindo também, cada frame é uma pintura diferente, um quadro pronto para entrar em movimento. Conseguimos ver algumas influências de Monet e sua vanguarda. A fotografia deste filme é algo inacreditável: o fogo, a água, a textura dos animais e o próprio robô são exemplos de que não são necessárias texturas que representem o mundo real para criar traços originais e, por conseguinte, narrativas com isso. Sem contar na força da trama que a união no inverno entre os animais traz — é algo harmônico e original, apesar de já termos visto coisas semelhantes, mas nunca iguais e tão bem executadas como aqui. 

“Robot Selvagem” toca em assuntos profundos que só uma história animada poderia alcançar. É a frustração entre os mundos e como as coisas irão se desenrolar que faz o telespectador rir e chorar. Certamente é uma das minhas apostas para o Oscar 2025.

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