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O Robô Selvagem parte de uma premissa já explorada por Wall-E, um mundo destruído (prestes a ser) por ações humanas - ou pelo sistema produtivo e sua impensável extinção - e um robô, proveniente de inteligência artificial, mas que adquire sentimentos para além da coisificação provocada pelas relações de trabalho no capitalismo.
Em Wall-E, já no início do filme, o personagem central é dotado de personalidade, a qual descobrimos ser mais profunda e paradoxalmente menos mecânica que os humanos que fora da terra habitam. Em O Robô Selvagem, nosso personagem central é uma espécie de naufrago em uma ilha que, como robô, precisa descobrir tais sentimentos não programados por humanos. Seriam humanos capazes de ensinar a sentir ou apenas a natureza a qual o robô é exposto?
Além de visualmente deslumbrante, não lembro de outra animação recente com tantas reviravoltas como em O Robô Selvagem. São muitos os momentos em que o fim parecia iminente, mas não o suficiente para dar tempo para novos conflitos fossem enfrentados. O Robô Selvagem explora medo, luto, amor e solidariedade coletiva transitando por gêneros, mas fincando sua estrutura num melodrama poderoso.
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