🇧🇷 Em Português:

“Se desse para usar todas as palavras de um idioma, ainda assim não descreveria o quanto te amo.”

"Querido Menino" é um filme que consegue te impactar de tantas maneiras, que fica difícil de descrever direito o sentimento que sinto após assisti-lo.

Esse filme me deixou sem condições de falar muito sobre enredo, direção ou qualquer coisa técnica, esse filme acabou comigo de uma forma que eu não esperava.

É o amor de um pai, uma crianca perdida, claro que ali já tinha 18 anos mas tava iniciando ainda a vida adulta, é tudo tão doído. Ver o passado deles, como eram amigos e depois a situação que chegaram, ao ponto do pai simplesmente largar de mão o próprio filho pois já não via mais esperanças... é dolorido demais.

“Viu meu querido menino? Diga que sinto saudades.”

Pra não deixar de citar pelo menos uma coisa técnica, preciso falar de Timothée Chalamet, Steve Carell aqui também é excelente mas vou focar no Timothée. Esse filme é carregado nas costas por ele, uma performance avassaladora. Ele consegue passar toda a confusão, medo, raiva e angústia que o personagem está sentindo, cada trejeito, TOC, etc., e tudo se potencializa ainda mais no ato final do filme, que a partir dali, foi difícil para mim segurar a emoção.

"Eu te amo mais que tudo."

🇺🇸 In English:

"If you could take all the words in the language, it still wouldn't describe how much I love you"

"Beautiful Boy" is a movie that impacts you in so many ways that it’s hard to put into words the feelings I have after watching it.

This film left me unable to talk much about the plot, direction, or any technical aspects. It hit me in a way I didn’t expect.

It’s about a father’s love, a lost child—sure, he was already 18, but he was just beginning his adult life. It’s all so painful. Seeing their past, how close they used to be, and then the situation they ended up in—to the point where the father simply gives up on his own son because he sees no more hope—it’s devastating.

“Did you see my beautiful boy? Tell him I miss him.”

Not to leave out at least one technical aspect, I need to talk about Timothée Chalamet. Steve Carell is also excellent here, but I’ll focus on Timothée. This movie is carried on his shoulders, with a breathtaking performance. He conveys all the confusion, fear, anger, and anguish the character is feeling—every mannerism, every tic, and so on. It all becomes even more intense in the film’s final act, where, for me, it became nearly impossible to hold back the emotion.

"I love you more than anything."