🇺🇸 ENG
"Emilia Perez" promises an intriguing exploration of identity but stumbles spectacularly over its own ambition, resulting in a deeply problematic cinematic experience. Starting from a premise that echoes the complexity of "Phoenix" (2014), the film quickly loses itself in a maze of excruciating dialogue and characters as shallow as a saucer. The artificiality of the lines creates an insurmountable barrier between the viewer and the narrative, making any genuine connection with the figures on screen impossible.
Beyond the superficiality of the characters, the choice of a French director to portray the Mexican experience with a predominantly American cast raises serious questions about authenticity and cultural representation. The caricaturization of Mexican culture, culminating in the grotesque and offensive song about vaginoplasty, demonstrates not only a profound lack of sensitivity but also a worrying tendency to resort to stereotypes. Instead of exploring the complexity of immigration and the challenges faced by Mexicans, the film reduces them to one-dimensional figures: drug dealers lamenting the lack of opportunity or extras relegated to cleaning roles. This simplistic representation, far from promoting inclusion, reinforces prejudices and offends various minorities. The excuse that negative criticism stems from "woke militancy" is not only childish but also a way of silencing legitimate voices that point out the glaring flaws in the work. The director's statement that he "studied very little" before filming is not a sign of humility, but rather of disregard for the culture he set out to represent.
The musical numbers, instead of enriching the narrative, sink it further into ridicule. Far from being memorable or impactful, they oscillate between the insignificant and the shameful, with the aforementioned surgeon scene serving as a prime example of the film's insensitivity. Emilia Perez, therefore, is not just a bad film; it's an irresponsible film. Instead of promoting dialogue and understanding, it opts for superficiality and gratuitous offense, wasting a promising premise on a disastrous execution. The frustration the work causes comes not only from its technical flaws but also from the deep disappointment with the superficial treatment given to such relevant themes.
...
🇧🇷 PT-BR
"Emília Perez" promete uma exploração intrigante sobre identidade, mas tropeça espetacularmente em sua própria ambição, resultando em uma experiência cinematográfica profundamente problemática. Partindo de uma premissa que ecoa a complexidade de "Phoenix" (2014), o filme rapidamente se perde em um labirinto de diálogos sofríveis e personagens tão rasos quanto um pires. A artificialidade das falas cria uma barreira intransponível entre o espectador e a narrativa, tornando impossível qualquer conexão genuína com as figuras na tela.
Além da superficialidade dos personagens, a escolha de um diretor francês para retratar a experiência mexicana com um elenco predominantemente americano levanta sérias questões sobre autenticidade e representação cultural. A caricaturização da cultura mexicana, culminando na grotesca e ofensiva música sobre vaginoplastia, demonstra não apenas uma profunda falta de sensibilidade, mas também uma preocupante tendência a recorrer a estereótipos. Ao invés de explorar a complexidade da imigração e os desafios enfrentados por mexicanos, o filme os reduz a figuras unidimensionais: traficantes lamentando a falta de oportunidades ou figurantes relegados a papéis de limpeza. Essa representação simplista, longe de promover a inclusão, reforça preconceitos e ofende diversas minorias. A desculpa de que críticas negativas advém de uma "militância woke" é não só infantil, mas também uma forma de silenciar vozes legítimas que apontam as falhas gritantes da obra. A afirmação do diretor de que "estudou bem pouco" antes de filmar não é um sinal de humildade, mas sim de descaso com a cultura que se propôs a representar.
Os números musicais, ao invés de enriquecer a narrativa, a afundam ainda mais no ridículo. Longe de serem memoráveis ou impactantes, eles oscilam entre o insignificante e o vergonhoso, com a já citada cena do cirurgião servindo como exemplo máximo da insensibilidade do filme. Emília Perez, portanto, não é apenas um filme ruim; é um filme irresponsável. Ao invés de promover o diálogo e a compreensão, ele opta pela superficialidade e pela ofensa gratuita, desperdiçando uma premissa promissora em uma execução desastrosa. A frustração que a obra causa não vem apenas de suas falhas técnicas, mas também da profunda decepção com o tratamento superficial dado a temas tão relevantes.
]]>Não trouxe nada de novo prefiro muito mais o original. Totalmente desnecessário esse filme!
]]>🇺🇸 ENG
Wow, Julianne Moore is mesmerizing! ❤️🫰
I won't delve into all the events of Magnolia, but I want to highlight the scenes that impacted me the most. I could discuss Julianne Moore's character's storyline, which is beautiful and layered, but honestly, I'm too lazy to write all that now (HAHAHAHAHA).
I want to focus on the famous frog rain, one of the most striking and undoubtedly the strangest scene in the film. When the frogs start falling from the sky, it's not just a bizarre situation; it's as if the universe is trying to shake the characters, forcing them to confront their lives and the choices that brought them to that point. This is evident, for example, in the arc of William H. Macy's character, who, trapped in his insecurities, ends up entangled in complicated situations.
The contrast between the strangeness of the event and the characters' reactions is fascinating. They are stunned for a moment but soon try to move on as if nothing happened. This makes us think about how we deal with the unexpected: often, we're so consumed by our own problems that we don't stop to reflect on what truly matters. When something extraordinary happens, we react superficially, ignoring the deeper impact it could have.
The frog rain is a powerful metaphor for life's fragility and our connections with each other. Each character is fighting an internal battle, and this moment symbolizes that, even when isolated in our concerns, greater forces are at play. The apparent chaos is an invitation to introspection and change, reminding us that our lives are intertwined in ways we don't always perceive.
This scene prompts us to question: are we attentive to what's happening around us? Or are we so absorbed in our personal stories that we overlook the essential? It's an invitation to reflect on the consequences of our actions and how they impact not only ourselves but also those around us. Amid chaos, there are valuable lessons to be learned.
Moreover, the symbolic connection between the frog rain and the Book of Exodus is intriguing. At the beginning of the film, a character is about to commit suicide on a terrace, where a rope curiously indicates the number 82. When I saw this, I was quite intrigued because I knew it wasn't there by chance. After the frog scene, I discovered that Paul Thomas Anderson was referencing Exodus 8:2 – the plague of frogs.
These "Easter eggs" are scattered throughout the film, further enriching the narrative. In my view, the plague in the Bible occurred as a punishment to free the Hebrew people. In Magnolia, I think it's similar; it's clearly an indication of purification, redemption, liberation from the past, and an encouragement for the characters to face reality and move forward.
Early on, we notice how the stories intertwine. For example, while a character attempts suicide, he ends up being hit by a bullet fired during a domestic dispute in an apartment below. This establishes the film's central idea: coincidences and how people's lives are connected in unexpected ways. From the beginning, we're invited to look beyond the obvious, to explore the hidden links between choices, mistakes, and second chances.
I said I wouldn't go on too long, imagine if I had talked about the wonderful Julianne Moore ☠️😔
...
🇧🇷 PT-BR
Nossa, Julianne Moore é hipnotizante! ❤️🫰
Não vou me alongar nos acontecimentos de Magnólia, mas quero destacar as cenas que mais me marcaram. Poderia falar sobre a história da personagem de Julianne Moore, que é linda e cheia de camadas, mas, sinceramente, dá preguiça escrever tudo isso agora (KKKKKKKKKKKKKKKK).
Quero focar na famosa chuva de sapos, uma das cenas mais marcantes e, sem dúvida, a mais estranha do filme. Quando os sapos começam a cair do céu, não é apenas uma situação bizarra; é quase como se o universo estivesse tentando dar um sacode nos personagens, obrigando-os a enfrentar suas vidas e as escolhas que os trouxeram até ali. Isso fica claro, por exemplo, no arco do personagem de William H. Macy, que, preso em suas inseguranças, acaba se enredando em situações complicadas.
O contraste entre a estranheza do evento e a reação dos personagens é fascinante. Eles ficam atônitos por um momento, mas logo tentam seguir em frente, como se nada tivesse acontecido. Isso nos faz pensar sobre como lidamos com o inesperado: muitas vezes, estamos tão consumidos pelos nossos próprios problemas que não paramos para refletir sobre o que realmente importa. Quando algo extraordinário acontece, reagimos de forma superficial, ignorando o impacto mais profundo que isso poderia ter.
A chuva de sapos é uma metáfora poderosa sobre a fragilidade da vida e nossas conexões uns com os outros. Cada personagem está lutando uma batalha interna, e esse momento simboliza que, mesmo isolados em nossas preocupações, forças maiores estão em jogo. O caos aparente é um convite à introspecção e à mudança, lembrando-nos de que nossas vidas estão entrelaçadas de formas que nem sempre percebemos.
Essa cena nos faz questionar: estamos atentos ao que acontece ao nosso redor? Ou estamos tão absorvidos pelas nossas histórias pessoais que ignoramos o essencial? É um convite para refletir sobre as consequências de nossas ações e como elas impactam não só a nós, mas também aqueles ao nosso redor. No meio do caos, há lições preciosas a serem aprendidas.
Além disso, a conexão simbólica entre a chuva de sapos e o Êxodo é intrigante. No início do filme, um personagem está prestes a cometer suicídio em um terraço, onde uma corda curiosamente indica o número 82. Quando vi isso, fiquei bastante intrigado, pois sabia que não estava ali por acaso. Depois da cena dos sapos, descobri que Paul Thomas Anderson estava fazendo referência ao capítulo 8, versículo 2 do Êxodo – a praga das rãs.
Esses "Easter eggs" estão espalhados por todo o filme, enriquecendo ainda mais a narrativa. Ao meu ver, a praga na Bíblia aconteceu como uma punição para libertar o povo hebreu. Já em Magnólia, acho que não foge disso; fica claro que é uma indicação de purificação, redenção, libertação do passado e um incentivo para os personagens encararem a realidade e seguirem em frente.
Já no começo, percebemos como as histórias se entrelaçam. Por exemplo, enquanto um personagem tenta o suicídio, ele acaba atingido por uma bala disparada durante uma discussão doméstica em um apartamento abaixo. Isso estabelece a ideia central do filme: as coincidências e como as vidas das pessoas estão conectadas de maneira inesperada. Desde o início, somos convidados a enxergar além do óbvio, a explorar os vínculos ocultos entre as escolhas, os erros e as segundas chances.
]]>Falei que não ia me prolongar muito, magina se eu tivesse falado sobre a maravilhosa Julianne Moore ☠️😔
D: Está escrito.
D: It is written.
Não tem nada mais ÍNDIA do que esse final KKKKKKKKKKKKKKKK
There is nothing more INDIAN than this ending LOL
: 🇮🇳
]]>🇺🇸 ENG
Pulse (Kairo) by Kiyoshi Kurosawa
is not a conventional horror film. Kiyoshi Kurosawa crafts his narrative far from the typical jump scares, opting instead for a dense, oppressive, and uncomfortably continuous atmosphere. It’s a kind of horror that lingers in every scene, even those that seem uneventful. The discomfort lies in the fear of what’s to come, and the film turns this anticipation into true terror.
The work is more than a ghost story; it’s a meditation on isolation, technology, and human disconnection. In "Pulse," the apocalypse isn’t caused by grand external forces but by the corrosive impact of individualism in a hyperconnected world. Those who isolate themselves become prisoners of their solitude, until the very essence of life fades away.
Kurosawa forces us to reflect on the paradox of modern connectivity. The internet, which should bring us closer together, often pulls us away from what truly matters. Curiosity, an essentially human trait, leads us to open doors we know to be dangerous, much like the "forbidden rooms" depicted in the film. But the danger isn’t purely technological; it lies within social dynamics and the struggle to trust and genuinely connect with others.
"Pulse" highlights the fear of the unknown and humanity’s resistance to embracing vulnerability—elements that contribute to collective alienation. It’s a melancholic portrait of how the search for meaning in a digital world can spiral into isolation and despair.
More than a horror film, "Pulse" is a disturbing experience that reflects on the fragility of human connection in an age of hyperconnectivity. It reminds us that, although we may seem like insignificant particles in a vast universe, we carry within us the power to connect and transform loneliness into something meaningful.
...
🇧🇷 PT-BR
Pulse (Kairo), de Kiyoshi Kurosawa
Não é um filme de terror convencional. Kiyoshi Kurosawa constrói sua narrativa longe dos artifícios de sustos momentâneos (jumpscares) e aposta em uma atmosfera densa, opressiva e desconfortavelmente contínua. É um terror que permeia cada cena, mesmo nas que parecem não conter ação. O desconforto reside no receio do que está por vir, e o filme transforma essa expectativa no verdadeiro horror.
A obra é mais do que um conto de fantasmas; é uma meditação sobre isolamento, tecnologia e a desconexão humana. Em "Pulse", o apocalipse não é causado por forças externas grandiosas, mas pelo impacto corrosivo do individualismo em um mundo hiperconectado. Pessoas que se isolam tornam-se prisioneiras de sua solidão, até que a própria essência da vida se esvazie.
Kurosawa nos força a refletir sobre o paradoxo da conectividade moderna. A internet, que deveria nos aproximar, muitas vezes nos afasta daquilo que realmente importa. A curiosidade, uma força essencialmente humana, nos leva a abrir portas que sabemos serem perigosas, como as "salas proibidas" retratadas no filme. Mas o perigo não é apenas tecnológico; está nas dinâmicas sociais e na dificuldade de confiar e se conectar genuinamente com os outros.
"Pulse" destaca o medo do desconhecido e a resistência humana em aceitar a vulnerabilidade, elementos que contribuem para a alienação coletiva. É um retrato melancólico de como a busca por significado em um mundo digital pode se tornar um ciclo de isolamento e desesperança.
Mais do que um filme de terror, "Pulse" é uma experiência perturbadora que reflete sobre a fragilidade da conexão humana em tempos de hiperconectividade. Ele nos lembra que, apesar de sermos partículas aparentemente insignificantes em um vasto universo, carregamos em nós o poder de nos conectar e transformar essa solidão em algo significativo.
]]>SPOILER ⚠️
🇺🇸 ENG
First, I want to congratulate the cast’s performance, especially Susanne Lothar (Anna) and the bastard Arno Frisch (Paul), who made me break the fourth wall and hate your character LMAO.
From the beginning, the psychedelic tone and the sound of heavy rock create a fascinating contrast with the banality of everyday life. This aesthetic choice is not merely decorative; it puts us in a state of alert, almost as if we’re about to witness a cataclysmic event. The way Haneke uses long takes and the stagnation of the characters is a powerful strategy that provokes a feeling of claustrophobia. These moments of silence and inaction not only intensify the tension but also force us to confront the horror directly, almost as if we’re paralyzed along with the victims. It’s an experience that challenges our ability to look away.
The issue of "evil" is central to the narrative. The villains, represented by Paul and Peter, are almost archetypes of absolute evil, devoid of any understandable motivation. This leads us to question: what is evil? Are they products of a society that glorifies violence, or are they manifestations of human nature in its rawest form? The absence of a clear reason for their actions amplifies our discomfort, as it forces us to confront the moral abyss around us. This ambiguity creates a mirror where we reflect our own shadows and fears.
The breaking of the fourth wall is a fascinating and disturbing aspect. By making us accomplices in the events, Haneke turns the viewer into an active part of the narrative, questioning our own morality. When Paul addresses the camera directly, he not only provokes us; he forces us to face our complacency in the face of the violence we consume in the media. It’s as if he’s saying, "You’re watching this. What are you going to do about it?" This interaction generates a sense of helplessness and guilt, especially when we know there is no redemption for the characters we follow. We are led to reflect on our position as passive viewers who often consume horror without questioning its implications.
The absence of a soundtrack during the most critical moments further heightens this agonizing atmosphere. The silence becomes deafening, and the screams and cries of the victims echo in our minds, creating a visceral experience that transcends mere entertainment. In this sense, Haneke doesn’t just present violence; he forces us to feel its consequences, making us question how far we’re willing to go for entertainment. The exposed brutality is not just a reflection of the narrative; it’s an invitation to introspection about our own relationship with suffering.
The fact that Paul manipulates the narrative at will—rewinding time and altering events—serves as a powerful metaphor about the control we have (or don’t) over our own lives. This manipulation not only destabilizes traditional narrative expectations but also underscores a bitter truth: we are often at the mercy of circumstances and other people’s choices. The idea that there is no happy ending challenges the conventions of mainstream cinema and reveals a dark view of life: we are all players on a board where the dice are thrown by invisible hands.
Finally, I raise fundamental questions about our relationship with violence in fiction. How responsible are we for what we consume? Are we really distant from the horror presented on screen, or are we part of it? "Funny Games" doesn’t offer easy answers; instead, it provokes a difficult dialogue about human nature and the ethical implications of violent entertainment. Through this moral and existential complexity, Haneke invites us to reflect on our choices as consumers of culture and on the impact these choices have on society as a whole. It is this depth that makes the film so impactful and enduring in the viewer's memory.
...
SPOILER ⚠️
🇧🇷 PT-BR
Primeiramente quero parabenizar a atuação do elenco, principalmente Susanne Lothar (Anna) e do desgraçado Arno Frisch (Paul) que me fez quebrar a quarta parede e odiar a sua pessoa KKKKKKKKKK
Desde o início, o tom psicodélico e o som de um rock pesado estabelecem um contraste fascinante com a banalidade do cotidiano. Essa escolha estética não é meramente decorativa; ela nos coloca em um estado de alerta, quase como se estivéssemos prestes a testemunhar um evento cataclísmico. A forma como Haneke utiliza longos planos e a estagnação dos personagens é uma estratégia poderosa que provoca uma sensação de claustrofobia. Esses momentos de silêncio e inação não apenas intensificam a tensão, mas também nos obrigam a encarar o horror de forma direta, quase como se estivéssemos paralisados junto com as vítimas. É uma experiência que desafia nossa capacidade de desviar o olhar.
A questão do "mal" é central para a narrativa. Os vilões, representados por Paul e Peter, são quase arquétipos do mal absoluto, desprovidos de qualquer motivação compreensível. Isso nos leva a questionar: o que é o mal? Seriam eles produtos de uma sociedade que glorifica a violência ou seriam manifestações da natureza humana em sua forma mais crua? A ausência de uma razão clara para suas ações amplifica nosso desconforto, pois nos força a confrontar o abismo moral ao nosso redor. Essa ambiguidade provoca um espelho onde refletimos nossas próprias sombras e medos.
A quebra da quarta parede é um aspecto fascinante e perturbador. Ao nos fazer cúmplices dos eventos, Haneke transforma o espectador em parte ativa da narrativa, questionando nossa própria moralidade. Quando Paul se dirige diretamente à câmera, ele não apenas nos provoca; ele nos força a encarar nossa complacência diante da violência que consumimos na mídia. É como se dissesse: "Você está assistindo isso. O que você vai fazer a respeito?" Essa interação gera uma sensação de impotência e culpa, especialmente quando sabemos que não há redenção para os personagens que acompanhamos. Somos levados a refletir sobre nossa posição como espectadores passivos que muitas vezes consomem horror sem questionar suas implicações.
A ausência de trilha sonora durante os momentos mais críticos aumenta ainda mais essa atmosfera agoniante. O silêncio se torna ensurdecedor e os gritos e choros das vítimas ecoam em nossas mentes, criando uma experiência visceral que transcende o mero entretenimento. Nesse sentido, Haneke não apenas apresenta violência; ele nos obriga a sentir as consequências dela, fazendo-nos questionar até onde estamos dispostos a ir para obter entretenimento. A brutalidade exposta não é apenas um reflexo da narrativa; é um convite à introspecção sobre nossa própria relação com o sofrimento.
O fato de Paul manipular a narrativa ao seu bel-prazer — voltando no tempo e alterando eventos — serve como uma metáfora poderosa sobre o controle que temos (ou não) sobre nossas próprias vidas. Essa manipulação não só desestabiliza as expectativas narrativas tradicionais, mas também sublinha uma verdade amarga: muitas vezes estamos à mercê das circunstâncias e das escolhas alheias. A ideia de que não existe um final feliz desafia as convenções do cinema mainstream e revela uma visão sombria da vida: somos todos jogadores em um tabuleiro onde os dados são lançados por mãos invisíveis.
Por fim, levanto questões fundamentais sobre nossa relação com a violência na ficção. Até onde somos responsáveis pelo que consumimos? Estamos realmente distantes do horror apresentado na tela ou somos parte dele? "Funny Games" não oferece respostas fáceis; em vez disso, provoca um diálogo difícil sobre a natureza humana e as implicações éticas do entretenimento violento. Através dessa complexidade moral e existencial, Haneke nos convida a refletir sobre nossas escolhas enquanto consumidores de cultura e sobre o impacto dessas escolhas na sociedade como um todo. É essa profundidade que torna o filme tão impactante e duradouro na memória do espectador.
]]>🇺🇸 ENG
"Make the vampire forget the first crowing of the rooster, if she offers her blood willingly."
Honestly, it’s an easy movie to watch, even for those who have barriers regarding black-and-white films and silent cinema. Despite being quite theatrical and exaggerated, I can confidently say that the actors manage to convey their lines through facial expressions. So much so that, if you remove the subtitles of the dialogues, it probably wouldn’t interfere much with understanding the plot. Of course, this would alienate a large portion of the audience who are not accustomed to films from this era, like the well-known TikTok crowd, who tend to get bored with productions from the 1980s and earlier.
However, this film is not free from criticism, and I won’t limit myself to praise because I’m not made of stone. Before addressing the issues I found in my personal experience and reinforcing the film’s importance to the vampire figure and the horror genre, I must admit that the shots are quite simple. Certainly, for the time, this was something innovative. Most of the shots are static; I understand I should consider the historical context, but I can’t say the film captivated me that much. Although I found the pacing excellent in the first 50 minutes, many prolonged shots almost put me to sleep after the first hour. I wouldn’t say it’s a forgettable film; it was likely considered excellent compared to other productions at the time of its release.
I really liked the idea presented to eliminate Nosferatu with the text mentioned in quotes at the beginning of this review, but I found the execution a bit lackluster, especially considering the disturbing atmosphere built throughout the film. The creature’s demise felt somewhat anticlimactic and could have been much better developed. If I start considering the decade in which the film was made, I might refrain from many criticisms, but I had to be honest.
I really enjoy the animalistic characterization of Nosferatu and the shadowing that precedes his appearance. I notice that many creature films drew inspiration from this effect to create a sense of agony in the viewer even before the creature’s presentation. One issue present is the lack of depth in the characters, but I won’t dwell on that; it’s not something that bothers me much.
...
🇧🇷 PT-BR
"Faça o vampiro esquecer o primeiro canto do galo, se ela oferecer o seu sangue de livre vontade."
Sinceramente, é um filme fácil de assistir, mesmo para quem tem barreiras em relação à cor e ao cinema mudo. Apesar de ser bastante teatral e caricato, posso afirmar com segurança que os atores conseguem transmitir suas falas através das expressões faciais. Tanto que, se você retirar as legendas dos diálogos, provavelmente não interferirá tanto na compreensão da trama. É claro que isso afastaria uma grande parcela do público mal acostumado com filmes dessa época, como o famoso público do TikTok, que tende a se entediar com produções dos anos 80 e anteriores.
No entanto, esse filme não é isento de críticas, e não vou me limitar a elogios, pois não sou de ferro. Antes de abordar os problemas que encontrei na minha experiência pessoal e reforçar a importância do filme para a figura do vampiro e o gênero terror, preciso confessar que os planos são bem simples. Com certeza, na época, isso era algo inovador. A maioria dos planos é estática; entendo que devo levar em consideração o contexto histórico, mas não posso afirmar que o filme me cativou tanto assim. Embora tenha achado o ritmo excelente nos primeiros 50 minutos, muitos planos prolongados me deixaram quase sonolento após a primeira hora. Não diria que é um filme esquecível; provavelmente, na época de seu lançamento, ele era considerado excelente em comparação com outras produções.
Gostei bastante da ideia apresentada para eliminar Nosferatu com aquele texto mencionado entre aspas no início da crítica, mas achei a execução um tanto sem graça, especialmente considerando a construção da atmosfera perturbadora ao longo do filme. O desfecho da criatura foi um pouco anticlimatica e poderia ter sido muito melhor desenvolvida. Se eu começar a levar em conta a década em que o filme foi feito, provavelmente vou me abster de muitas críticas; mas tive que ser sincero.
Gosto muito da caracterização animalesca do Nosferatu e do sombreamento que antecipa sua aparição. Percebo que muitos filmes com criaturas se inspiraram nesse efeito para criar uma sensação de agonia no telespectador antes mesmo da apresentação da criatura. Um problema presente é a falta de profundidade dos personagens, mas não vou me aprofundar nisso; não é algo que me incomode muito.
]]>🇺🇸 ENG
Complex and open to various interpretations.
From my perspective, this film depicts our intrusive thoughts, directly linked to the voices that echo in our minds. Only we, immersed in chaos amidst the silence of the environment, are able to hear this internal turmoil, often without the barrier of ethics or morality. Who hasn’t had a dark thought about their own life, especially in moments of emotional instability? It’s simply an idea that doesn’t seem entirely yours. Even more recurring is the desire to provoke death; not because you are a potential murderer, but due to a moment of stress or a fleeting triviality, as if a part of you housed another person.
The film portrays everyday life in a way that makes all events seem extremely common. After Matsuoka takes the life of one of his students, he continues his existence naturally, devoid of worries, almost as if his soul is no longer present. Kyoshi Kurosawa chooses not to provide definitive answers, something that many might consider genius. This choice creates ambiguity and discussion; for me, the film is good. However, if it were directed by someone else, I might think: 'Surely they did something completely nonsensical and left the audience to interpret it to make it seem genius.' But since it's Kurosawa, we’ll give it a pass. 😅
The camera work in this film is truly beautiful. The issue of Matsuoka’s wife crushing cans and the focus on this action leaves me without a conclusion; probably on a second viewing I’ll be able to gain a more complete interpretation. The ending, where Matsuoka leaves his house after hearing noises at the door and sees an unbearable light and sound on the video intercom with noises reflecting his overloaded mind, is intense. He even cries and screams out of hatred because he can’t stand this pressure either. After that, he rings his doorbell, perhaps symbolizing the evil that resides within him wishing to enter and take over his essence. Hesitantly, he opens the door; Matsuoka looks for something or someone but finds nothing. He returns home and pauses for a few seconds before finally going inside.
My interpretation of this is that evil tries to access his life; when seeking it and failing to find it outside, it becomes evident that this evil resides within him. (The subconscious) ☠️
I might be crazy, right!!!! I racked my brains over this movie. 😂
...
🇧🇷 PT-BR
Complexo de compreender, aberto a diversas interpretações.
Na minha perspectiva, este filme retrata nossos pensamentos intrusivos, diretamente ligados às vozes que ecoam em nossa mente. Somente nós, imersos no caos em meio ao silêncio do ambiente, somos capazes de ouvir essa turbulência interna, muitas vezes sem a barreira da ética ou da moralidade. Quem nunca teve um pensamento sombrio sobre a própria vida, especialmente em momentos de instabilidade emocional? É simplesmente uma ideia que parece não ser inteiramente sua. E ainda mais recorrente é o desejo de provocar a morte; não porque você seja um potencial assassino, mas por um momento de estresse ou uma banalidade passageira, como se uma parte de si abrigasse outra pessoa.
O filme aborda o cotidiano de maneira que torna todos os eventos algo extremamente comum. Após Matsuoka tirar a vida de uma de suas alunas, ele continua sua existência de forma natural, desprovido de preocupações, quase como se sua alma já não estivesse presente. Kyoshi Kurosawa opta por não fornecer respostas definitivas, algo que muitos podem considerar uma genialidade. Essa escolha gera ambiguidade e discussão; para mim, o filme é bom. Contudo, se fosse dirigido por outra pessoa, eu poderia pensar: "Com certeza fez algo totalmente sem sentido e deixou o público interpretar para que parecesse genial." Mas como é Kurosawa, vamos passar o pano. 😅
O trabalho de câmera neste filme é verdadeiramente belo. A questão da esposa de Matsuoka amassando latas e o foco nessa ação me deixam sem conclusão; provavelmente numa segunda reexibição eu consiga uma interpretação mais completa. O final, onde Matsuoka sai de casa após ouvir barulhos na porta e vê no vídeoporteiro uma luz e um som insuportável com ruídos que refletem sua mente sobrecarregada, é intenso. Ele chega a chorar e gritar de ódio porque nem ele suporta essa pressão. Após isso, toca sua campainha, talvez simbolizando o mal que habita nele desejando entrar e tomar conta de sua essência. Com hesitação, ele abre a porta; Matsuoka procura algo ou alguém, mas não encontra nada. Retorna para casa e para por alguns segundos antes de finalmente entrar.
Minha interpretação sobre isso é que o mal tenta acessar sua vida; ao buscá-lo e falhar em encontrá-lo lá fora, fica evidente que esse mal reside com ele. (O subconsciente) ☠️
Posso tá Louco tá!!!! quebrei a cabeça com esse filme. 😂
]]>🇺🇸 ENG
Initially, I must admit I didn’t have high expectations for this movie. However, I was surprised by its quality. Although the last 15 minutes left me somewhat confused, after reflecting on what happened, I find the ending to be well-received, with some reservations. The film caught me off guard, especially when observing the improvement in direction compared to the first one. The gore scenes, dance choreography, costumes, effects, soundtrack, and jumpscares are used more evenly. While the previous film relied on these elements to create a chaotic atmosphere, this one establishes a more refined psychological horror. The performances were delivered excellently. Although some scenes could have been more impactful, it doesn’t diminish the emotional strength of many others, which truly send shivers down your spine. Psychological horror is effectively explored, focusing on mental disorders. The entity in the film symbolizes conditions like depression, panic, and schizophrenia.
Both protagonists carry past traumas. In the first film, Laura, a patient of Rose, already bore the trauma of witnessing her grandfather's death as a child, as well as seeing her professor die years later, which made her even more vulnerable. These events ended up "unlocking" the disorders that led her to the curse and, eventually, to suicide in front of Rose. This traumatic event triggered Rose's hallucinations, as she was already dealing with the trauma of finding her mother dead during childhood — and also, her job of talking to the mentally ill. (Two conversations with a schizophrenic, and I’d be the one in a psych ward!) ☠️
In this second film, Skyle, a more complex character, faces her own spiral of paranoia. She has layers: from drinking water to control her urge to use drugs to pulling out her own hair. A striking scene is when she accuses the choreography team of sabotaging her, avoiding facing her own psychological breakdown. What I like about the protagonist is that she’s not 100% lovable — she’s full of flaws (LOL), but we still root for her. Sometimes, it doesn’t even matter what happens, but she’s far more captivating than Rose. (Am I right? 😂)
The movie starts strong with the idea of passing on the curse without having to die, simply by traumatizing someone else. It’s a great concept, but unfortunately, it gets sidelined. The fact that Skyle is a public figure adds a layer of social horror, as in the scene where, in her apartment, she is confronted by several people smiling and following her (clearly linked to her fans), indicating that she feels overwhelmed and even harassed by them. A grotesque scene reinforces this social horror. It’s that classic thing — fame isn’t all sunshine and rainbows. Even on bad days, she has to take photos with fans, sign autographs, and stick to a packed schedule. This makes it interesting that she doesn’t call the police when witnessing a “friend” kill himself in a disturbing way, all to avoid tarnishing her career, on top of the excessive pressure from her mother. The tension in the apartment scene, where several (people/entities) surround her, is immense, as the curse could jump out at her at any moment. It reminded me of Five Nights at Freddy's, where you face the creature and can’t take your eyes off it, or it’ll jump at you. (Kind of, right? LOL.)
// Makes me want to play now. 😅
The direction did an excellent job portraying Skyle’s paranoia, reflecting both the pressures of fame and the harassment from fans, as well as the tragedy of losing her boyfriend in a car accident. The ability to blur the line between reality and hallucinations is great. While the first film relied on abrupt cuts and a confusing montage to convey breakdowns, this one builds a more solid and engaging psychological horror.
Skyle’s arc is more complex and degrading than Rose’s in the first film, who just seemed to swing between different stages of paranoia (as she already seemed problematic from the start). The narrative here flows better, avoiding the monotonous moments of the previous movie. In fact, several scenes and characters from the first movie could’ve been cut without hurting the story. 🤬
Another positive is that it’s not necessary to watch the first film to understand this one. It connects subtly to the previous movie and works well as a standalone piece. Honestly, forget the first movie — just jump straight to this one. “HOW COOL IS THAT? 😅” LOL.
SPOILER ⚠️
The final scene is impressive, a visceral representation of the film as a whole. Skyle’s suicide on stage opens the door for a possible third movie, as her death could trigger trauma in her fans, allowing for the exploration of new characters. However, a problem with the script is its failure to deepen the lore of the entity, which would’ve been crucial (nice try). Additionally, the last few minutes lose impact by being reduced to a mere illusion, weakening the plot. Leaving some ambiguity about what was real or not, as in American Psycho, would’ve been far more effective than blatantly showing that everything was an illusion, only to end by showing Skyle at a concert and discarding any significant connection to what we’d seen before.
The truth needs to be told Naomi Scott was awesome, and they chose an ending that sets up a third movie, just to slap the title SMIL3 on it. 😑
...
🇧🇷 PT-BR
Inicialmente, confesso que não tinha grandes expectativas em relação a este filme. Contudo, fui surpreendido por sua qualidade. Embora os últimos 15 minutos tenham me deixado um pouco confuso, após refletir melhor sobre o que aconteceu, considero o final muito bem aceito com ressalvas. O filme me pegou de surpresa, especialmente ao observar a evolução da direção em comparação ao primeiro. As cenas de gore, coreografias de dança, figurinos, efeitos, trilha sonora e jumpscares são usados de forma mais equilibrada. Enquanto o anterior dependia desses recursos para criar um clima caótico, este estabelece um terror psicológico mais refinado. As atuações foram muito bem entregues. Apesar de algumas cenas poderem ter sido mais impactantes, isso não diminui a força emocional de várias delas, que arrepiam de verdade. O terror psicológico é explorado com eficácia, focando em transtornos mentais. A entidade do filme simboliza distúrbios como depressão, pânico e esquizofrenia.
Ambas as protagonistas carregam traumas do passado. No primeiro filme, Laura, uma paciente de Rose, já carregava o trauma de ter testemunhado a morte do avô quando era criança, além de ter visto o professor morrer anos depois, o que a tornou ainda mais vulnerável. Esses eventos acabaram "desbloqueando" os distúrbios que a levaram à maldição e, por fim, ao suicídio diante de Rose. Esse evento traumático foi o gatilho para as alucinações de Rose, que já lidava com o trauma de ter encontrado a mãe morta na infância e também olha o trabalho dela, conversar com louco. (Dois diálogos com um esquizofrênico e eu é que tava internado) ☠️
Neste segundo filme, Skyle, uma personagem mais complexa, enfrenta sua própria espiral de paranoia. Ela é cheia de camadas: desde beber água para controlar a vontade de usar drogas até arrancar o próprio cabelo. Uma cena marcante é quando ela acusa a equipe de coreografia de prejudicá-la, evitando enfrentar seu próprio surto psicológico. O que gosto na protagonista é que ela não é 100% adorável — ela é cheia de falhas (KKKK), mas ainda assim torcemos por ela. Às vezes, tanto faz o que vai acontecer, mas ela cativa muito mais que a Rose. (Confere? 😂)
O filme começa de forma cativante com a ideia de passar a maldição sem precisar morrer, apenas traumatizando outra pessoa. É uma ideia muito boa, mas infelizmente isso acaba sendo deixado de lado. O fato de Skyle ser uma pessoa pública adiciona uma camada de terror social, como na cena em que, em seu apartamento, ela se depara com várias pessoas sorrindo e a seguindo (o que fica meio claro a ligação disso com seus fãs) que indica que ela se sente muito sobrecarregada e até assediada por eles numa cena grotesca reforçando o terror social. É aquela coisa né, ser famoso não é 100% mil maravilhas, mesmo em dias ruins pra manter uma boa imagem tem que ter a foto com o fã, o autógrafo, a agenda lotada pra comparecer ali e aqui, o que torna interessante o fato dela não chamar a polícia quando vê o "amigo" se matando de uma forma perturbadora, tudo isso pra não manchar a carreira, além da pressão excessiva da mãe na vida dela. A tensão dessa cena onde várias (pessoas/entidade) estão em seu apartamento é imensa, já que a qualquer momento a maldição pode pular na cara dela e atacá-la, me lembrou o jogo Five Nights at Freddy's, onde tu encara a criatura e não tira o olho dela pra ela não chegar e pular na tua cara.
(Lembro um pouquinho vai KKKKKKK).
//Deu até vontade de jogar agora. 😅
A direção fez um excelente trabalho ao retratar a paranoia de Skyle, refletindo tanto a pressão da fama quanto o assédio dos fãs, além da tragédia de perder o namorado em um acidente de carro. A habilidade de brincar com a linha entre realidade e alucinações é maneira. Enquanto o primeiro filme se apoiava em cortes abruptos e uma montagem confusa para transmitir os surtos, este consegue construir um terror psicológico mais sólido e envolvente.
O arco de Skyle é mais complexo e degradante do que o de Rose no primeiro filme, que apenas oscilava entre diferentes estágios de paranoia (já que parecia problemática desde o começo). A narrativa aqui flui melhor, evitando os momentos monótonos do anterior. Inclusive, várias cenas e personagens poderiam ter sido cortados no primeiro filme sem prejudicar a história. 🤬
Outro ponto positivo é que não é necessário assistir ao primeiro filme para entender este. Ele se conecta ao anterior de forma sutil e funciona bem como obra independente. Aliás, pode esquecer o primeiro filme, pulem direto pra esse — "OLHA SÓ QUE LEGAL 😅" KKKKK.
SPOILER ⚠️
A cena final é impressionante, uma representação visceral do filme como um todo. O suicídio de Skyle no palco abre espaço para um possível terceiro filme, pois a morte dela pode desencadear traumas em seus fãs, permitindo explorar novos personagens. Contudo, um problema do roteiro é não aprofundar a lore da entidade, o que seria fundamental (espertinhos). Além disso, os últimos minutos perdem peso ao serem reduzidos a uma mera ilusão, o que enfraquece a trama. Ter deixado uma dúvida sobre o que era ou não real, como em Psicopata Americano, teria sido muito mais eficaz do que jogar na nossa cara que tudo foi uma ilusão, apenas para, no final, mostrar Skyle em um show e descartar qualquer conexão significativa com o que vimos antes.
A verdade precisa ser dita Naomi Scott foi fodastica, e escolheram um final que dá margem pra um terceiro, pra simplesmente por o título SMIL3. 😑
]]>SPOILER ⚠️
🇺🇸 ENG
"I want to become what you are!"
"I want to become what you were!"
Although not an official dialogue from the animation, these phrases resonated in my mind during Fujino and Kyomoto's first encounter. They reflect a mutual desire: each sees something in the other that they wish to incorporate, suggesting a journey of personal growth and appreciation for each other's qualities.
At the beginning, we see a confident, proud, and seemingly determined Fujino. She appears to know what she wants but is quickly emotionally shaken upon meeting Kyomoto, someone who has dedicated much of her life to what Fujino considers the ultimate prodigy. This reminds me of a verse:
"I would give my life to become what you were!"
"I gave my life to become what I am."
Fujino and Kyomoto share an emotionally and creatively codependent relationship, almost like two halves of the same body. Comparing oneself to someone we admire isn't inherently bad; it all depends on perspective. In their case, this initial feeling of inadequacy transforms into motivation for improvement, even if the initial intent is to surpass their inspiration.
While Fujino draws quickly and writes scripts with ease, she acknowledges her limitations and knows she needs to grow. On the other hand, Kyomoto, with a slower and more deliberate creative process, achieves consistent progress without the pressure of time. This dynamic reflects a contrast: Fujino aims to turn her art into a career, while Kyomoto treats drawing as a hobby. This raises an important question: does turning a hobby into a profession steal the joy it once brought?
This difference can also be interpreted as a critique of the creative industry. Kyomoto's decision to slow down comes after realizing how demands can drain the pleasure of the artistic process.
The change in the animation's color palette is another striking element. Initially, we see vibrant and harmonious colors, conveying a sense of positivity. However, Kyomoto's sudden death shifts the atmosphere: the funeral is depicted with cold tones, symbolizing mourning. For Fujino, Kyomoto's loss isn't just the absence of a friend but also a part of herself – a rupture in her identity.
While the reclusive and vulnerable Kyomoto finds a bridge to the outside world through Fujino and art, Fujino finds in their relationship the motivation to challenge herself and improve. This cycle of exchange and learning between them is profoundly moving.
The creative process, as shown, is shaped by our experiences and visual memories. It transforms our tastes, imagination, and ideas. Look Back masterfully explores the power of "What if?", reminiscent of Makoto Shinkai's 5 Centimeters per Second. This reflection on the past isn't merely nostalgic but also confronts pain and regrets. Carrying the weight of guilt, Fujino imagines how things might have been if she had saved Kyomoto from the attack. This mental recreation of reality mirrors the logic of Tarantino's Once Upon a Time in Hollywood, where historical events are reimagined to create a reality where good triumphs.
Finally, I highlight the technical quality of Look Back: a stunning animation with carefully composed shots, a striking color palette, immersive soundtrack, and reais deeply human characters.
...
SPOILER ⚠️
🇧🇷 PT-BR
"Eu quero me tornar o que você é!"
"Eu quero me tornar o que você foi!"
Embora não seja um diálogo oficial da animação, essas frases ressoaram em minha mente durante o primeiro encontro de Fujino e Kyomoto. Elas refletem um desejo mútuo: cada uma vê algo na outra que gostaria de incorporar, sugerindo uma busca por crescimento pessoal e valorização das qualidades alheias.
No início, observamos uma Fujino confiante, orgulhosa e aparentemente decidida. Ela parece saber o que quer, mas rapidamente sua estrutura emocional é abalada ao conhecer Kyomoto, alguém que dedicou grande parte de sua vida àquilo que Fujino acredita ser a maior prodígio. Isso me faz lembrar de um verso:
: "Daria minha vida para me tornar o que você foi!"
- "Eu dei minha vida para me tornar o que sou."
Fujino e Kyomoto possuem uma relação de codependência emocional e criativa, quase como duas metades de um mesmo corpo. Comparar-se com alguém que admiramos não é necessariamente ruim; tudo depende da perspectiva. No caso delas, esse sentimento inicial de inadequação se transforma em motivação para melhorar, ainda que, a princípio, a intenção seja superar a inspiração.
Enquanto Fujino desenha com rapidez e escreve roteiros com agilidade, ela reconhece suas limitações e sabe que precisa evoluir. Por outro lado, Kyomoto, com um processo criativo mais lento e cuidadoso, alcança um progresso mais consistente, sem a pressão do tempo. Essa dinâmica reflete um contraste: Fujino quer transformar sua arte em carreira, enquanto Kyomoto encara o desenho como um hobby. Isso levanta uma questão importante: transformar um hobby em profissão rouba o prazer que ele proporciona?
Essa diferença também pode ser interpretada como uma crítica à indústria criativa. A decisão de Kyomoto de desacelerar surge após perceber como a demanda pode esgotar o prazer do processo artístico.
A mudança nas cores da animação é outro elemento marcante. Inicialmente, temos uma paleta vibrante e harmoniosa, que transmite uma sensação de positividade. Porém, a morte abrupta de Kyomoto transforma o cenário: o funeral é retratado com tons frios, simbolizando o luto. Para Fujino, a perda de Kyomoto não é apenas a ausência de uma amiga, mas também de uma parte de si mesma – uma ruptura de sua identidade.
Enquanto Kyomoto, reclusa e vulnerável, encontra em Fujino uma ponte para o mundo exterior através da arte, Fujino descobre na convivência um estímulo para se desafiar e melhorar. Esse ciclo de troca e aprendizado entre elas é profundamente tocante.
O processo criativo, como mostrado, é moldado por nossas experiências e bagagens visuais. Ele transforma nosso gosto, imaginação e ideias. Look Back aborda com maestria o poder do "E SE?", remetendo à obra de Makoto Shinkai, 5 Centímetros por Segundo. Essa reflexão sobre o passado não é apenas um saudosismo, mas também um confronto com dores e arrependimentos. Fujino, carregando o peso da culpa, imagina como teria sido se pudesse salvar Kyomoto do ataque. Essa recriação mental da realidade reflete a mesma lógica do filme Era Uma Vez em... Hollywood, de Tarantino, onde ele ressignifica eventos históricos para criar uma realidade onde o bem vence.
Por fim, destaco a qualidade técnica de Look Back: uma animação belíssima, com planos cuidadosamente compostos, uma paleta de cores impactante, trilha sonora imersiva e personagens profundamente humanas.
]]>1° | 2°
]]>🇺🇸 ENG
A work that gets lost in its own narrative confusion, presenting a plot that honestly seems to make no sense at all. From the beginning, the proposal of psychological horror fails to capture the essence of what should be distressing. The protagonist's life is marked by a series of disconnected events, making the viewer feel more confused than truly immersed in the story.
The attempt to create an atmosphere of agony is often sabotaged by abrupt cuts and scene changes that lack logic. At many moments, it becomes difficult to discern what is real and what emerges from the character's disturbed mind. This confusion, which could be an intriguing device, ends up being tiring and even ridiculous. Films like "Black Swan," "Shutter Island," and "Rosemary's Baby" explore mental disorientation in a magical way, building a dense and oppressive atmosphere where the characters' suffering resonates deeply. In contrast, "Smile" fails to generate empathy; the protagonist comes across as an unengaging figure.
The direction of the film does not maximize the elements of psychological horror. Although there are visible attempts to create tension through cinematography and soundtrack, these choices seem superficial and lacking a clear purpose. The lack of cohesion in scene transitions hampers narrative construction. The result is a fragmented experience that prevents the viewer from emotionally connecting with the protagonist's journey. By addressing psychological traumas and the metaphor of depression through the protagonist's hallucinations, the film loses its impact by already presenting her as someone disturbed from the start. We do not follow a journey of degradation or evolution; we simply witness a character stagnated in her suffering, as if trapped in a maze with no way out. This stagnation makes her internal struggle even more painful but also distant. The viewer ends up wondering: how would it have been if the story had started with a glimpse of her life before the collapse? Would it be possible to feel the depth of her pain?
Note: it's not that there is no degradation of her physical/psychological state, but from the beginning, the character already has these paranoid outbursts. I understand that it's a choice, showing that she has her traumatic problems where the entity manifests; however, I would have preferred if they had chosen to show her in an unstable state and then gradually degrading to heighten the perception of chaos that is taking over her life.
Unfortunately, the connection with the characters is almost nonexistent. They are presented in a caricatural manner, with exaggerated expressions that hinder any emotional identification. The supporting cast seems to be merely props in the narrative, appearing and disappearing without a clear purpose.
In terms of production and script, "Smile" brings nothing innovative. The script gives the impression of having emerged from a promising initial idea but without a coherent conclusion. The predominant feeling is one of haste to conclude the story, resulting in a disappointing final product (despite the story seeming quite slow and stagnant). The dialogues are weak and artificial; characters like the protagonist's coworker sound out of place, as if they were taken from a light-hearted comedy into a dark context.
Furthermore, the film suffers from an excess of unnecessary scenes that could have been cut in favor of more significant moments that better developed the protagonist or explained the curse more subtly. The film leaves much to be desired. The promised atmosphere fails to engage me; instead, I find myself bored in front of a work full of clichés and lacking depth. Personally, I have no intention of revisiting this weak film.
It's better to watch "The Ring" or "It Follows," which have a similar vibe but are, in my opinion, far superior films compared to Smile 1.
Note: Even with my disappointment, I intend to watch the second movie; it can't be worse than this one, right? ☠️
...
🇧🇷 PT-BR
uma obra que se perde em sua própria confusão narrativa, apresentando um enredo que, honestamente, parece não ter pé nem cabeça. Desde o início, a proposta de terror psicológico falha em capturar a essência do que deveria ser angustiante. A vida da protagonista é marcada por uma série de eventos desconexos, fazendo com que o espectador se sinta mais confuso do que realmente imerso na trama.
A tentativa de criar uma atmosfera de agonia é frequentemente sabotada por cortes abruptos e mudanças de cena que carecem de lógica. Em muitos momentos, torna-se difícil discernir o que é real e o que emerge da mente perturbada da personagem. Essa confusão, que poderia ser um recurso intrigante, acaba se revelando cansativa e até ridícula. Filmes como "Black Swan", "Shutter Island" e "Rosemary's Baby" exploram a desorientação mental de forma mágica, construindo uma atmosfera densa e opressiva onde o sofrimento dos personagens ressoa profundamente. Em contraste, "Sorria" falha em gerar empatia; a protagonista se apresenta como uma figura pouco cativante.
A direção do filme não consegue aproveitar ao máximo os elementos do terror psicológico. Embora haja tentativas visíveis de criar tensão através da cinematografia e da trilha sonora, essas escolhas parecem superficiais e sem um propósito claro. A falta de coesão nas transições entre cenas prejudica a construção da narrativa. O resultado é uma experiência fragmentada que impede o espectador de se conectar emocionalmente com a jornada da protagonista. Ao abordar traumas psicológicos e a metáfora da depressão através das alucinações da protagonista, o filme perde seu impacto ao já apresentá-la como alguém perturbada desde o início. Não acompanhamos uma jornada de degradação ou evolução;
simplesmente testemunhamos uma personagem estagnada em seu sofrimento, como se estivesse presa em um labirinto sem saída. Essa estagnação torna sua luta interna ainda mais dolorosa, mas também distante. O espectador acaba se perguntando: como seria se a história tivesse começado com um vislumbre de sua vida antes do colapso? Seria possível sentir a profundidade de sua dor?
Obs: não é que não há a degradação do seu estado físico/psicológico, mas desde o começo a personagem ja tem esses surtos de paranóia. Entendo que é uma escolha, e mostra que a personagem tem seus problemas traumáticos que é onde a entidade se manifesta, contudo "eu" preferiria que tivesse optado por mostra ela com um estado instável, e depois ir se degradando pra aumentar a percepção do caos que aquilo está tornando sua vida.
Infelizmente, a conexão com os personagens é quase inexistente. Eles são apresentados de maneira caricata, com expressões exageradas que dificultam qualquer identificação emocional. O elenco secundário parece ser apenas um adereço na narrativa, surgindo e desaparecendo sem propósito claro.
Em termos de produção e roteiro, "Sorria" não traz nada inovador. O roteiro dá a impressão de ter surgido de uma ideia inicial promissora, mas sem um desfecho coerente. A sensação predominante é a de pressa para concluir a história, resultando em um produto final decepcionante (apesar da história parecer bem lenta e estagnada) VAI ENTENDERRR. Os diálogos são fracos e artificiais; personagens como o colega de trabalho da protagonista soa deslocado, como se tivessem sido retirados de um filme leve e cômico para um contexto sombrio.
Além disso, o filme peca pelo excesso de cenas desnecessárias que poderiam ter sido cortadas em favor de momentos mais significativos que desenvolvessem melhor a protagonista ou explicassem a maldição de forma mais sutil. O filme que deixa muito a desejar. A atmosfera prometida não consegue me prender; ao invés disso, me encontro entediado diante de uma obra repleta de clichês e falta de profundidade. Pessoalmente, não tenho intenção de revisitar esse filme tão fraco.
melhor assistir "O Chamado" ou "It follows", tem a mesma pegada, mas na minha opinião, é muito mais filme que sorria 1.
Nota:// mesmo com minha decepção, pretendo assistir o segundo filme, pior que esse não vai ser né? ☠️
]]>.
]]>Podia ter pego o dinheiro 💰😠
]]>.
]]>.
]]>SPOILER ⚠️ (K-DRAMA 16 EP)
One of the beautiful things said in the drama!
(Context)
Joon-hee, after spending three years in the U.S., returns and attends the wedding of his friend (who is Jin-a's brother). There, he sees her again, now with a boyfriend, but notices she doesn’t seem happy in the relationship.
After the wedding, Joon-hee goes to his old place, now occupied by an old friend. It’s in this setting that a powerful and emotional dialogue takes place, with the protagonist drunk.
Friend: You said it looks like she’s dating someone. Are you upset? It’s an important question.
Joon-hee: Seung-cheol... I feel so guilty for saying this, but do you know what I kept thinking about when I was in the U.S.? I kept wishing that Jin-a wasn’t happy. Damn it! 😔
Seung-cheol: Why? Did she seem really happy?
Joon-hee: I’d feel better if that were the case!
🇺🇸 ENG
This drama is quite good, although it has some minor inconsistencies. I notice that there is an error in the age difference mentioned between the protagonists. During the tribute that the children pay to their mother, the sister comments that 10 years have passed since her passing and that, at the time, he was preparing for college entrance exams, which happen when one is between 18 and 19 years old. The mother's gravestone indicates that she passed away in 2004. Therefore, in 2014, he would be between 28 and 29 years old when he started a romantic relationship with her, while she would be 35.
If he returned to the United States after the end of the relationship, around 2015, and then three years later returned to Korea for his friend's wedding in 2018, this doesn’t seem to fit well in the timeline. Additionally, Netflix makes a mistake in translation when the friend says he stayed there for three months when it was actually three years. To top it off, the age difference between the main actors is six years.
One of my main observations about this drama is that it has much more to say than most people can perceive. Upon finishing the series, I was left with a feeling of bitterness regarding the ending. Although visually stunning, the conclusion reveals a deep emotional conflict that permeates the entire plot. Joon-hee, from the beginning, shows impressive clarity about his feelings for Yoon Jin-a, acting with courage and without fear of consequences. He is an independent, confident, and free character.
One of the most intriguing symbolic elements is the red umbrella, which represents Joon-hee's burning passion for Jin-a. The careful choice of color and his decision to buy only one umbrella reflect a conscious decision to get closer to her. In contrast, the green umbrella appears at a moment of intense suffering, symbolizing the protagonist's process of self-discovery and maturation. It is at this point that Jin-a begins to act more rationally.
The yellow umbrella present in the final scene where Joon-hee does not give up on Jin-a symbolizes optimism and hope. When she sees him approaching with the yellow umbrella, it represents the possibility of a new beginning after the challenges they faced in their lives.
However, it is impossible to ignore the protagonist's immaturity. Her constant need for apologies and her resistance to leaving a toxic job reveal her personal evolution but also her weaknesses. From the first episode, it becomes evident that Jin-a is an unresolved woman within herself. Her emotional dependence is exacerbated by her mother's negative influence.
Kim Mi-yeon seems more concerned with Jin-a's personal interests than with her true well-being. This family dynamic results in subtle psychological abuse, where the mother constantly blames her daughter and demands behaviors that meet her expectations. This oppressive environment contributes to Jin-a's difficulties in dealing with her emotions and making assertive decisions.
The lack of autonomy is clearly manifested in her choices to please her mother, even at the expense of her own happiness — like when she agrees to go on blind dates while dating Joon-hee. Moreover, her low self-esteem leads her to accept crumbs in her relationships. The loving treatment received from Joon-hee is so atypical for her that it feels strange.
Although it’s an interesting and engaging series, the role of the protagonist's mother almost ruins everything. The lack of redemption for the maternal character is frustrating; even when there are late attempts at change, they are not enough to justify her controlling behavior. Her obsession with social status and finding a suitable "match" for Jin-a reveals a distorted view of relationships.
It’s outrageous to see a 35-year-old woman treated as if she needed her mother’s approval to love someone like Joon-hee — a well-raised and respectable young man. The mother's pressure reflects an important social critique: unrealistic expectations placed on women regarding relationships.
Finally, I don't consider Joon-hee cowardly for going to the United States; on the contrary, he was seeking to escape both his pain and hers. His decision was driven by a genuine desire to protect Jin-a, even under the weight of silent suffering. She should have accepted going with him; I think one of the worst things she did was refuse him since afterward she ended up with a guy who didn’t give her the attention Joon-hee did.
It’s worth watching. There are very silly moments like many other dramas and it has an impeccable soundtrack, with insane chemistry between the protagonists; it's a series that deals with very mature themes without too much fluff in developing their romance. Get ready to laugh, cry, and also die from hatred towards the protagonist’s mother! LOL
Note: I find it very funny when Joon-hee hugs Jin-a since she is quite short; it looks really cute!
...
SPOILER ⚠️ (Dorama com 16 episódio)
Uma das coisas bonitas dita no Dorama!
(Contextualização)
Joon-hee, após passar três anos nos EUA, retorna e vai ao casamento de seu amigo (que é irmão da Jin-a). Lá, ele a reencontra com um namorado, mas percebe que ela não parece feliz no relacionamento.
Depois do casamento, Joon-hee vai até sua antiga moradia, agora ocupada por um velho amigo. É nesse cenário que acontece um diálogo poderoso e emocionante, com o protagonista bêbado.
Amigo: Você disse que parece que ela está saindo com alguém. Ficou bravo? É uma pergunta importante.
Joon-hee: Seung-cheol... Eu sinto muita culpa por dizer isso, mas sabe o que eu ficava pensando quando estava nos EUA? Eu desejava que a Jin-a não estivesse feliz. Que droga! 😔
Seung-cheol: Por quê? Ela pareceu muito feliz?
Joon-hee: Eu me sentiria melhor se fosse o caso!
🇧🇷 PT-BR
Esse dorama é bastante bom, embora tenha algumas pequenas inconsistências. Eu percebo que há um erro na diferença de idades mencionada entre os protagonistas. Durante a homenagem que os filhos fazem à mãe, a irmã comenta que já se passaram 10 anos desde o falecimento dela e que, na época, ele estava se preparando para o vestibular, que acontece quando se tem entre 18 e 19 anos. A placa da mãe indica que ela faleceu em 2004. Portanto, em 2014, ele teria entre 28 e 29 anos quando começou a se relacionar amorosamente com ela, enquanto ela teria 35.
Se ele voltou para os Estados Unidos após o término do relacionamento, por volta de 2015, e depois de três anos retornou à Coreia para o casamento do amigo em 2018, isso não parece se encaixar bem na cronologia. Além disso, a Netflix comete um erro na tradução quando o amigo diz que ele ficou três meses lá, quando na verdade foram três anos. Para completar, a diferença de idade entre os atores principais é de seis anos.
Uma das principais observações que tenho sobre este dorama é que ele possui muito mais a dizer do que a maioria das pessoas consegue perceber. Ao concluir a série, fui tomado por um sentimento de amargura em relação ao final. Embora visualmente deslumbrante, o desfecho revela um profundo conflito emocional que permeia toda a trama. Joon-hee, desde o início, demonstra uma clareza impressionante sobre seus sentimentos por Yoon Jin-a, agindo com coragem e sem receios das consequências. Ele é um personagem independente, confiante e livre.
Um dos elementos simbólicos mais intrigantes é os guarda-chuva, vermelho, que representa a paixão ardente que Joon-hee sente por Jin-a. A escolha cuidadosa da cor e o fato de ele optar por comprar apenas um guarda-chuva refletem uma decisão consciente de se aproximar dela. Em contraste, o guarda-chuva verde aparece em um momento de sofrimento intenso, simbolizando o processo de autoconhecimento e amadurecimento da protagonista. É nesse ponto que Jin-a começa a agir de maneira mais racional.
O guarda-chuva amarelo, presente na cena final em que Joon-hee não desiste de Jin-a, simboliza (harmonia) otimismo e esperança. Quando ela o vê se aproximando com o guarda-chuva amarelo, isso representa a possibilidade de um recomeço após os desafios que enfrentaram em suas vidas.
Entretanto, é impossível ignorar a imaturidade da protagonista. Sua constante necessidade de desculpas e a resistência em deixar um trabalho tóxico revelam sua evolução pessoal, mas também suas fragilidades. Desde o primeiro episódio, fica evidente que Jin-a é uma mulher não resolvidas consigo mesma. Sua dependência emocional é exacerbada pela influência negativa de sua mãe.
Kim Mi-yeon parece mais preocupada com os interesses pessoais de Jin-a do que com seu verdadeiro bem-estar. Essa dinâmica familiar resulta em um abuso psicológico sutil, onde a mãe culpa constantemente a filha e exige comportamentos que atendam às suas expectativas. Esse ambiente opressivo contribui para as dificuldades de Jin-a em lidar com suas emoções e tomar decisões assertivas.
A falta de autonomia se manifesta claramente nas escolhas que faz para agradar à mãe, mesmo prejudicando sua própria felicidade — como quando aceita participar de encontros às cegas enquanto namora Joon-hee. Além disso, sua baixa autoestima a leva a aceitar migalhas em seus relacionamentos. O tratamento amoroso recebido de Joon-hee é tão atípico para ela que chega a causar estranhamento.
Embora seja uma série interessante e envolvente, o papel da mãe da protagonista quase arruína tudo isso. A falta de redenção da personagem maternal é frustrante; mesmo quando há tentativas tardias de mudança, elas não são suficientes para justificar seu comportamento controlador. A obsessão dela por status social e por encontrar um "partido" adequado para Jin-a revela uma visão distorcida sobre relacionamentos.
É revoltante ver uma mulher de 35 anos sendo tratada como se precisasse da aprovação materna para amar alguém como Joon-hee — um jovem bem criado e respeitável. A pressão da mãe reflete uma crítica social importante: a expectativa irreal sobre as mulheres em relação aos relacionamentos.
Por fim, não considero Joon-hee covarde por ter ido para os Estados Unidos; ao contrário, ele buscava escapar da dor tanto dele quanto dela. Sua decisão foi impulsionada pelo desejo genuíno de proteger Jin-a, mesmo sob o peso do sofrimento silencioso. Ela devia ter aceito ir com ele, acho que foi uma das piores coisas ela ter recusado ir com ele, já que depois ficou com um cara que não dava a atenção que Joon-hee dava a ela.
Vale a pena assistir. tem momentos muito bobos como vários outros Doramas e tem uma trilha sonora impecável, com uma química absurda dos protagonistas, uma série que trata temas muito maduros e sem tanta enrolação pra desenvolver o namoro. Se prepare pra rir, chorar e também morrer de ódio da mãe da protagonista KKkkkk
nota: acho muito engraçado o Joon-hee dando abraços na Jin-a já que ela é bem baixinha e fica muito fofin.
.
]]>🇺🇸 ENG
😳 Zoe Kravitz's Directorial Debut ❤️
Zoe Kravitz's debut as a director feels like a promising first step but stumbles over some clichés and choices that weaken the final impact. The genre mix — psychological thriller/suspense with touches of comedy — evokes inspirations like Get Out (Jordan Peele) and The Menu (Mark Mylod). However, while these references manage to balance tension and humor, Kravitz's film seems to get lost in limbo, failing to dive deeper into the layers it tries to explore.
The film flirts with complex themes, such as trauma, toxic masculinity, and the struggle for emotional and physical survival in extreme situations. There is an attempt to criticize toxic male behavior, but it is approached in a shallow and superficial way. Moments that could have brought more dramatic impact — like the psychological consequences for the protagonist — end up being diluted by jokes or poorly executed action scenes. Kravitz seems to hesitate between delivering a deep character study or a light entertainment experience, and this weakens both sides.
Speaking of superficiality, we have Channing Tatum. In yet another performance where he seems to play... himself. There are no major deviations or nuances in his acting, and his presence is basically an extension of Channing himself: charming, fun, but predictable. It's almost as if he's living a caricatured version of himself, which leads to unintentional laughter in moments that should be more serious.
The beginning of the film is intriguing, with functional cinematography, though not innovative. The premise has potential, but the narrative quickly fragments. Many scenes seem constructed to create "epic" moments and badass characters but end up feeling artificial. The attempt to break the fourth wall at the end of the film, for example, is so cliché that it feels out of place with the rest of the narrative and reduces the seriousness of the conclusion.
The supporting characters lack depth, which weakens the plot. They appear as disposable pieces, failing to create connection or enrich the main story. Some scenes that should be shocking end up feeling gratuitous, as there is a lack of context and emotional exploration to give weight to the protagonist's trauma. Even with an R rating, the film doesn’t deliver in a visceral way. Scenes of psychological abuse/abuse , though disturbing by nature, are not graphic enough and feel rushed, stripping away the intensity that should be present or the deaths being more graphic than they actually are.
Despite the missteps, the lead actress's performance deserves recognition. She manages to convey the discomfort, fear, and anguish that the plot demands, aided by a soundtrack that intensifies the atmosphere. Unfortunately, this isn't enough to save a script that falters with inconsistent character decisions. A glaring example is the character Sarah, who wastes all her bullets shooting at a door and becomes vulnerable, leaving the viewer questioning her survival logic.
Zoe Kravitz shows potential as a director, but her debut is marked by an excessive attempt to insert "cool" elements and cheesy moments, which ultimately take away from the film's seriousness. It’s a worthwhile effort but with much room to mature, especially in finding a balance between emotional depth and narrative style.
Tasted Her Own Poison. 🐍
...
🇧🇷 PT-BR
😳 A estreia de Zoe Kravitz na direção ❤️
A estreia de Zoe Kravitz como diretora soa como um primeiro passo promissor, mas tropeça em alguns clichês e escolhas que enfraquecem o impacto final. A mistura de gêneros — thriller psicológico/suspense com toques de comédia — remete a inspirações como Get Out (Jordan Peele) e The Menu (Mark Mylod). No entanto, enquanto essas referências conseguem equilibrar tensão e humor, o filme de Kravitz parece se perder no limbo, sem se aprofundar nas camadas que tenta abordar.
O filme flerta com temas complexos, como trauma, a toxidade masculina e a luta pela sobrevivência emocional e física em situações extremas. Há uma tentativa de criticar o comportamento masculino tóxico, mas ela é abordada de forma rasa e superficial. Momentos que poderiam trazer mais impacto dramático — como as consequências psicológicas para a protagonista — acabam sendo diluídos por piadas ou cenas de ação mal-executadas. Kravitz parece hesitar entre entregar um estudo profundo de personagens ou uma experiência de entretenimento leve, e isso enfraquece ambos os lados.
E falando em superficialidade, temos Channing Tatum. Em mais uma performance onde ele parece interpretar... ele mesmo. Não há grandes desvios ou nuances em sua atuação, e sua presença é basicamente uma extensão do próprio Channing: charmoso, divertido, mas previsível. É quase como se ele estivesse vivendo uma versão caricatural de si mesmo, o que gera risadas involuntárias em momentos que deveriam ser mais sérios.
O início do filme é intrigante, com uma cinematografia funcional, embora não inovadora. A premissa tem potencial, mas a narrativa rapidamente se fragmenta. Muitas cenas parecem construídas para criar momentos “épicos” e personagens badass, mas acabam soando artificiais. A tentativa de quebrar a quarta parede no final do filme, por exemplo, é tão clichê que destoa do resto da narrativa e reduz a seriedade do desfecho.
Os coadjuvantes não têm profundidade, o que enfraquece a trama. Eles aparecem como peças descartáveis, sem gerar conexão ou enriquecer a história principal. Algumas cenas que deveriam ser chocantes acabam parecendo gratuitas, pois faltam contexto e exploração emocional para dar peso ao trauma da protagonista. Mesmo com uma classificação indicativa para maiores de 18 anos, o filme não se entrega de forma visceral. As cenas de abuso psicólogico/abuso, embora perturbadoras por natureza, não são tão gráficas e parecem apressadas, tirando a intensidade que deveria estar presente ou as mortes podiam ser bem mais gráficas do que realmente são.
Apesar dos tropeços, o trabalho da atriz principal merece reconhecimento. Ela consegue transmitir o desconforto, o medo e a angústia que a trama exige, auxiliada por uma trilha sonora que intensifica a atmosfera. Infelizmente, isso não é suficiente para salvar um roteiro que se perde em decisões incoerentes dos personagens. Um exemplo gritante é a personagem Sarah, que gasta todas as balas atirando numa porta e fica vulnerável, deixando o espectador questionar sua lógica de sobrevivência.
Zoe Kravitz mostra potencial como diretora, mas sua estreia é marcada por uma tentativa excessiva de inserir elementos “cool” e momentos piegas, que acabam por tirar a seriedade do filme. É um esforço válido, mas com muito a amadurecer, especialmente na construção de um equilíbrio entre profundidade emocional e estilo narrativo.
PROVOU DO PRÓPRIO VENENO 🐍
.
]]>Karatê kid>>>>Cobra Kai
]]>.
]]>.
]]>.
]]>.
]]>What can I say about this movie? It's simply perfect!
]]>Watched on Friday November 1, 2024.
]]>🇺🇲 ENG
Cloverfield is a film that undoubtedly stands out in the found footage genre, but it's impossible to ignore the discrepancies that pull us away from the suspension of disbelief. The tension is palpable, and at many moments, we find ourselves on the edge of our seats. However, what really bothers me is the presence of an ordinary character with a camera in hand, recording the chaos unfolding in the city. It feels more like a gimmick than a coherent narrative choice.
When we think of films that do justice to the found footage style, "The Blair Witch Project" or "REC" stand out as masterful examples. The way the news team is portrayed, driven by greed and an incessant quest for a first-hand story, brings a verisimilitude that Cloverfield fails to achieve. Even in the darkest scenes, where night vision is used as a technique, the credibility remains intact.
In Cloverfield, the generic monster seems to have a personal vendetta against the protagonists, chasing them in an almost comical manner. This approach creates an emotional disconnect; the plot fails to make me believe that those events are real. While Matt Reeves worked magic with a modest budget of 25 million dollars, resulting in an impressive box office of 170 million, it doesn’t erase the fact that the film fails to create a genuine connection with the audience. (At least not with me)
It’s true that the film's pacing is engaging and easy to follow. However, many people get frustrated with the slow introduction, full of blah blah blah about relationships and jealousy. For those who complain about this, maybe it’s time to reconsider what they expect from a film in this genre. These human moments are essential for creating an authentic atmosphere and are part of what makes found footage so fascinating.
In conclusion, I like the pacing of the film and don’t care much about the characters or their backstories — after all, this lack of explanations can also be an asset. The big question is: who really cares about the monster's origin? What’s the past of these characters? Why seek explanations when we are faced with such a visceral narrative? Cloverfield is not a Nolan film; it’s a raw and direct experience that invites us to dive into the unknown without needing to understand all the details.
Note: How did the tape survive a bombing at the end of the film?
A tip for anyone watching "Cloverfield": don’t get too caught up in questions like "did this really happen?" or "oh, is this supposed to simulate reality?" The choice of Manhattan as the setting, for example, was something that made me think. It’s such a famous place in the United States, and honestly, I think that was a mistake!
I understand that the image of the Statue of Liberty amidst the chaos is incredible and impactful, but selling the film as something "real" because it’s a Found Footage ends up losing some credibility, which can ruin the experience for some people. So, here’s my warning!!!
If the story took place in a less known city, it might have had a more believable aura.
And then comes the point: "But there’s the giant monster!" At that point, there’s really no more discussion, right? HAHAHAH
...
🇧🇷 PT-BR
Cloverfield é um filme que, sem dúvida, se destaca no gênero de found footage, mas é impossível ignorar as discrepâncias que nos afastam da suspensão da descrença. A tensão é clara e, em muitos momentos, nos encontramos à beira do assento. No entanto, o que realmente me incomoda é a presença de um personagem ordinário com uma câmera na mão, gravando o caos que se desenrola na cidade. É uma escolha que parece mais um artifício do que uma decisão narrativa coerente.
Quando pensamos em filmes que fazem jus ao estilo found footage, "Bruxa De Blair", ou "REC" se destaca como exemplos magistrais. A forma como a equipe de reportagem é retratada, movida pela ganância e pela busca incessante por uma matéria em primeira mão, traz uma verossimilhança que Cloverfield não consegue alcançar. Mesmo nas cenas mais sombrias, onde a visão noturna é utilizada como uma técnica, a credibilidade se mantém intacta.
Em Cloverfield, o monstro genérico parece ter uma dívida pessoal com os protagonistas, perseguindo-os de maneira quase cômica. Essa abordagem acaba criando uma desconexão emocional; a trama não consegue me fazer acreditar que aqueles eventos são reais. Embora Matt Reeves tenha feito mágica com um orçamento modesto de 25 milhões de dólares, resultando em uma bilheteira impressionante de 170 milhões, isso não apaga o fato de que o filme falha em criar uma conexão genuína com o público. (Pelo menos comigo)
É verdade que o ritmo do filme é envolvente e fácil de acompanhar. Porém, muitas pessoas se frustram com a introdução lenta, cheia de blá blá blá sobre relacionamentos e ciúmes. Para quem reclama disso, talvez seja hora de reconsiderar o que esperam de um filme desse gênero. Esses momentos humanos são essenciais para criar uma atmosfera autêntica e são parte do que torna o found footage tão fascinante.
Por fim, gosto do pacing do filme e não me importo tanto com os personagens ou suas histórias de fundo — afinal, essa falta de explicações também pode ser um trunfo. A grande questão é: quem realmente se importa com a origem do monstro? Qual o passado desses personagens? Para que buscar explicações quando estamos diante de uma narrativa tão visceral? Cloverfield não é um filme de Nolan; é uma experiência crua e direta que nos convida a mergulhar no desconhecido sem precisar entender todos os detalhes.
Nota: Como o rolo da fita sobreviveu a um bombardeio no final do filme?
Uma dica pra quem for assistir a "Cloverfield": não se prenda muito em questionamentos como "isso realmente aconteceu?" ou "ah, isso é pra simular uma realidade?". A escolha de Manhattan como cenário, por exemplo, foi um ponto que me deixou pensativo. É um lugar super famoso nos Estados Unidos, e, sinceramente, acho que isso foi um erro!
Entendo que a imagem da Estátua da Liberdade em meio ao caos é incrível e impactante, mas vender o filme como algo "real" por se tratar de um Found Footage, acaba perdendo um pouco da credibilidade e isso pode estragar a experiência de alguns, por isso deixo esse aviso!!!
Se a história se passasse em uma cidade menos conhecida, talvez tivesse uma aura mais verossímil.
E aí vem a questão: "Mas tem o negócio do monstro gigante!" Aí já não tem como discutir mais, né? HAHAHAH
]]>🇺🇲 ENG
Dreams is a work that presents itself as a collection of shorts within a longer film, which makes it a challenge for recommendations. Although the proposal to tell multiple stories is interesting, many scenes are prolonged and almost silent, which can become tiresome, especially in the first three narratives. This does not imply that the film is bad; in fact, it has valuable moments. Despite some stories seeming tedious, this feeling is softened by the variety of rhythms that the different narratives offer. Thus, while one story may drag on, another with a more engaging pace and themes that truly capture attention soon follows.
The film dives into Japanese folklore, bringing forth fascinating legends that reflect both environmental nature and the human condition. I am a great admirer of Japanese stories and their rich folklore, as each narrative carries incredible depth and often conveys valuable messages.
Among the shorts, three stand out to me. The first is "Kitsune no yumeiri" (The Wedding of the Foxes), whose story, after research, turned out to be beautiful and full of meanings. Another striking tale is "Crying Demon," which has an engaging and intriguing narrative; I recommend everyone to research each short after watching the film. Finally, "The Village of Watermills" is my favorite story. It not only offers a peaceful experience with its serene environment and the sound of the river but also contains dialogues that provoke deep and transformative reflections.
On the other hand, the tale of the peach trees, "Momotarō," did not appeal to me as much in the film. However, upon exploring the original version of the tale, I found very interesting elements that deserve attention.
Dreams is a rich experience in symbolism and reflection but requires patience from the viewer to fully appreciate its nuances.
...
🇧🇷 PT-BR
Dreams é uma obra que se apresenta como uma coleção de curtas dentro de um filme mais longo, o que a torna um desafio para recomendações. Embora a proposta de contar várias histórias seja interessante, muitas cenas são prolongadas e quase silenciosas, o que pode se tornar cansativo, especialmente nas três primeiras narrativas. Isso não implica que o filme seja ruim; na verdade, ele possui momentos valiosos. Apesar de algumas histórias parecerem maçantes, essa sensação é suavizada pela variedade de ritmos que as diferentes narrativas oferecem. Assim, enquanto uma história pode ser arrastada, logo em seguida surge outra com um ritmo mais envolvente e temas que realmente capturam a atenção.
O filme mergulha no folclore japonês, trazendo à tona lendas fascinantes que refletem tanto a natureza ambiental quanto a condição humana. Sou um grande apreciador de histórias japonesas e do seu rico folclore, pois cada narrativa carrega uma profundidade incrível e frequentemente transmite mensagens valiosas.
Dentre os curtas, três se destacam para mim. O primeiro é "Kitsune no yumeiri" (Casamento das Raposas), cuja história, após pesquisa, revelou-se bela e cheia de significados. Outro conto marcante é "Demônio Chorando", que possui uma narrativa envolvente e instigante; recomendo a todos que pesquisem sobre cada curta após assistirem ao filme. Por fim, "Aldeia dos Moinhos d'Água" é a minha história favorita. Ela não só oferece uma experiência tranquila com seu ambiente sereno e o som do rio, mas também contém diálogos que provocam reflexões profundas e transformadoras.
Por outro lado, o conto dos pessegueiros, "Momotarō", não me agradou tanto no filme. No entanto, ao explorar a versão original do conto, encontrei elementos muito interessantes que merecem atenção.
Dreams é uma experiência rica em simbolismo e reflexão, mas exige paciência do espectador para apreciar plenamente suas nuances.
]]>Opening do ano! E tô adorando o anime, finalmente algo que me instiga a continuar e a esperar os eps lançarem.
]]>.
]]>.
]]>Watched on Sunday October 13, 2024.
]]>SPOILER
🇺🇲 ENG
Now I understand why they call the rounds “assaults.” In the first round, it’s clear that Maggie was clearly robbed. The referee deducts points, but the punishment feels more like a suggestion than an effective action. In the second round, the cowardice repeats itself: the referee not only takes points away but also warns that “one more of those ends the fight.” For those who understand fighting, it’s evident that Maggie was ahead; the film shows this clearly. Billie "Blue Bear" broke another rule and, according to the referee’s statement early in the second round, the fight should have ended there. Not only because Maggie suffered an unfair blow from her opponent, but because this confirms that she truly won the fight – something that the film seems to distort.
The crucial question is: if an opponent breaks the rules, how can we consider her victory legitimate? Logic says that those who commit fouls must face consequences. And where is Maggie's belt? Where is the promised $500,000? She almost loses her life during the fight due to her opponent’s immaturity and receives neither what was promised nor sees her rival punished. It’s frustrating!
And what about her family… What a sad portrait! The ingratitude and disregard are palpable. They seem so lost in their own issues that they cannot appreciate Maggie’s sacrifice. It’s a painful depiction of disunity and devaluation.
Clint Eastwood as Frankie is truly the highlight of the film; his performance is impressive. Along with Morgan Freeman, they bring powerful dialogue in the final moments. Frankie’s search for someone to blame reflects a complex internal tension; even though he isn’t directly responsible for the tragedy, he feels connected to her fate. It’s sad to see how he avoids teaching Maggie to protect her, even knowing that her potential was evident from the start.
The “romantic” tension between them is subtle and complex; I initially thought it was just in my head, but then I realized it was a deep and multifaceted relationship. The protection goes beyond paternalism; it’s a genuine love that ends up positively deceiving me.
Destroying your own dreams can be painful, but rooting for the dream of someone we love and seeing it crumble due to external forces is even more devastating.
“Million Dollar Baby” is a tragic film interwoven with moments of genuine happiness and deep reflections. I felt bad at the end; I really wanted a happy ending for Maggie.
...
SPOILER
🇧🇷 PT-BR
Agora entendo por que chamam os rounds de assaltos. No primeiro round, fica claro que Maggie foi nitidamente roubada. O juiz desconta pontos, mas a punição parece mais uma sugestão do que uma ação efetiva. No segundo round, a covardia se repete: o juiz não apenas tira pontos, mas ainda avisa que "mais uma dessas acaba a luta". Para quem entende de luta, é evidente que Maggie estava à frente; o filme mostra isso claramente. Billie "Urso Azul" infringiu mais uma regra e, segundo a declaração do juiz logo no segundo round, a luta deveria ter terminado ali. Não apenas porque Maggie sofreu um golpe desleal da adversária, mas porque isso concretiza que ela realmente venceu a luta – algo que o filme parece distorcer.
A questão crucial é: se uma adversária quebra as regras, como podemos considerar sua vitória legítima? A lógica diz que quem comete falta deve arcar com as consequências. E onde está o cinturão de Maggie? Onde estão os 500 mil prometidos? Ela quase perde a vida durante a luta devido à imaturidade da adversária e não recebe nem o que lhe foi prometido, nem vê sua rival punida. É frustrante!
E quanto à família dela... Que retrato triste! A ingratidão e o desprezo são palpáveis. Eles parecem tão perdidos em suas próprias questões que não conseguem valorizar o sacrifício de Maggie. É um retrato doloroso de desunião e desvalorização.
Clint Eastwood como Frankie é realmente o destaque do filme; sua atuação é impressionante. Junto com Morgan Freeman, eles trazem um diálogo poderoso nos momentos finais. A busca de Frankie por um culpado reflete uma tensão interna complexa; mesmo não sendo o responsável direto pela tragédia, ele se sente ligado ao destino dela. É triste ver como ele evita ensinar Maggie para protegê-la, mesmo sabendo que seu potencial era evidente desde o começo.
A tensão "amorosa" entre eles é sutil e complexa; inicialmente pensei que era apenas coisa da minha cabeça, mas depois percebi que era uma relação profunda e multifacetada. A proteção vai além do paternalismo; é um amor genuíno que acaba me enganando positivamente.
Destruir seus próprios sonhos pode ser doloroso, mas torcer pelo sonho de quem amamos e ver isso se desmoronar devido a forças externas é ainda mais devastador.
"Menina de Ouro" é um filme trágico entrelaçado com momentos de felicidade genuína e profundas reflexões. Fiquei mal no final; eu realmente queria um desfecho feliz para Maggie.
Dêem uma passada na crítica de Isabella Boscov, é curta mas é incrível.
]]>SPOILER
🇺🇲 ENG
😑 Bro why????????? "Cowardly script!! What is this fear of dealing with more complex feelings?
My God! What an unbearable movie! A true waste of potential! From the start, I heard my friends criticizing it, saying they were disappointed, and I thought, “It can't be that bad. These feelings will add layers to the story, there's no way it can go wrong!” I really wanted to be mistaken, but... LOL The plot is way too superficial. Riley's feelings lack depth; in the first "Inside Out," the emotional transitions were abrupt but still flowed coherently with the situation. In this new movie, Riley's change is abrupt and unexplained, going from "I'm fine" to "screw everyone and go to hell" in the blink of an eye. I understand, but I don’t really; it just felt clumsy.
Another point that frustrated me was the lack of references to crushes. At this age, that's a fundamental part of social life and it simply didn't show up. Anxiety is present, but the rest of the emotions were wasted in the plot and poorly explored. I missed boredom, depression, and embarrassment—common emotions at this stage of life. Jealousy could have been used in the dynamics of comparison among girls; that search for belonging to a social group is fascinating and very relevant. And although it was mentioned, it could have been better developed since comparison is such a common thing.
The change in feelings is due to her age and PMS, which is a common phase at this age. I thought some mood swings were totally ridiculous; that’s not what I hated because it makes sense, but in certain scenes it felt awkward. For example, in the girls' outfits when Riley becomes a fool (and I know she’s just a kid), but come on, that’s not Riley! It would have been nice to address the theme of "menstruation" more subtly. Deeper conversations with her mom could have added a lot to the narrative. I understand that the movie is aimed at kids, but that doesn’t prevent the theme from being explored more subtly so older audiences can also grasp it; I think it required something deeper.
Although they tried to include all feelings, it seemed like the script didn't know how to integrate them into the narrative. Anxiety was treated so superficially that it became irritating; it didn’t bring any interesting layers to the story. The sport presented in the plot added nothing—it could have been completely excluded in favor of exploring more school interactions: jealousy among peers, embarrassment in everyday situations, and anxieties related to schoolwork. I'm talking about typical concerns at that stage of life... The little fight between the girls had potential, but their sudden change in relationship felt so forced that I could hardly believe it.
And the jokes? In the first film there was genuine humor; here, the attempts to make us laugh are so forced that they just come off as ridiculous. The scene with the cops? Absolutely absurd! Even a child would find that silly. In fact, all scenes outside the control room were boring. In the first film, there was Riley's imaginary friend and sadness’s redemption—elements that made the narrative rich and engaging. Here, it felt like an uninspired copy-paste.
The plot became repetitive: while one group messes around in the control room, others wander outside aimlessly (where have I seen this? Oh right, in the first film). But as I said, it was much cooler in the first one; I prefer scenes in the control room because for me both films had me drifting out of it. The result of all this? A boring experience! There was no depth to anything and absolutely nothing brought relevance to the story. The characters from the first film were a thousand times better than these new ones; they had real potential that was completely wasted!
Reflecting on the film and its failures to explore complex emotions of adolescence more deeply makes it clear how this phase of life is full of emotional nuances deserving sincere and sensitive portrayal. A movie aimed at children can tackle difficult themes like identity and belonging without losing its playful essence; on the contrary, this new film seems to have missed a great opportunity to truly connect with its young audience and their emotional challenges.
...
SPOILER
🇧🇷 PT-BR
😑 Mano, por que?.............. Roteiro covarde, que medo é esse de tratar sentimentos mais complexos!?
Meu Deus! Que filme insuportável! Um verdadeiro desperdício de potencial! Desde o começo, ouvi meus amigos criticando, dizendo que se decepcionaram, e eu pensei: “Não pode ser tão ruim assim. Esses sentimentos vão adicionar camadas à história, não tem como errar!” Queria mesmo estar enganado, mas... KKKK A trama é superficial demais. Os sentimentos da Riley carecem de profundidade; no primeiro "Divertida mente", a transição emocional era abrupta, mas ainda assim fluía de forma coerente com a situação. Neste novo filme, a mudança da Riley é abrupta e sem explicação, passando de "estou bem" para "que se danem todos e vão pro inferno" em um piscar de olhos. Entendo, mas não entendo; ficou tosco mesmo.
Outro ponto que me deixou frustrado foi a falta de referências às paqueras. Nessa idade, isso é uma parte fundamental da vida social e simplesmente não apareceu. A ansiedade está presente, mas o resto dos sentimentos foi jogado à toa na trama e mal explorado. Senti falta do tédio, da depressão e da vergonha – emoções comuns nessa fase da vida. A inveja poderia ter sido utilizada nas dinâmicas de comparação entre meninas; essa busca por pertencimento a um grupo social é fascinante e muito relevante. E, embora tenha sido mencionada, poderia ter sido mais bem trabalhada, já que a comparação é algo tão corriqueiro.
O fato da mudança de sentimentos é devido à sua idade e à TPM, que é uma fase comum nessa faixa etária. Eu achei que algumas mudanças de humor foram totalmente idiotas; isso não é o que odiei, porque faz sentido, mas em certas cenas ficou tosco. Por exemplo, no vestuário das meninas onde Riley vira uma idiota (e eu sei que é só uma criança), mas gente, essa não é a Riley! Uma coisa legal seria abordar o tema "menstruação" de forma mais sutil. Conversas mais profundas com a mãe poderiam ter adicionado muito à narrativa. Entendo que o filme seja voltado para crianças, mas isso não impede que o tema seja explorado de maneira mais sutil para que os mais velhos também possam captar; acho que exigia algo mais profundo.
Embora tentassem incluir todos os sentimentos, parecia que o roteiro não sabia como integrá-los à narrativa. A ansiedade foi tratada de forma tão rasa que ficou irritante; não trouxe nenhuma camada interessante para a história. O esporte apresentado na trama não acrescentou nada – poderia ter sido completamente excluído em favor de explorar mais as interações escolares: a inveja entre colegas, a vergonha em situações cotidianas e as ansiedades relacionadas a trabalhos escolares. Falo de preocupações típicas dessa fase da vida... A briguinha entre as meninas tinha potencial, mas a mudança repentina na relação delas foi tão forçada que eu mal consegui acreditar.
E as piadas? No primeiro filme havia um humor genuíno; neste, as tentativas de fazer rir são tão forçadas que ficam apenas ridículas. A cena dos policiais? Um verdadeiro absurdo! Até uma criança acharia aquilo bobo. Na verdade, todas as cenas fora da sala de controle foram maçantes. No primeiro filme, havia o amigo imaginário da Riley e a redenção da tristeza – elementos que tornavam a narrativa rica e envolvente. Aqui, pareceu um Ctrl+C e Ctrl+V sem inspiração.
O enredo se tornou repetitivo: enquanto um grupo faz bobagens na sala de controle, os outros ficam vagando lá fora sem propósito (onde vi isso? Ah, no primeiro filme). Mas como eu disse, no primeiro era bem mais legal; eu gosto mais das cenas na sala de controle porque pra mim em ambos os filmes caí muito fora dela. O resultado de tudo isso? Uma experiência entediante! Não houve profundidade em nada e absolutamente nada trouxe relevância para a história. Os personagens do primeiro filme eram mil vezes melhores do que esses novos; tinham um verdadeiro potencial que foi completamente desperdiçado!
Ao refletir sobre o filme e suas falhas em explorar emoções complexas da adolescência com mais profundidade, fica claro como essa fase da vida é repleta de nuances emocionais que merecem ser retratadas com sinceridade e sensibilidade. Um filme voltado para crianças pode abordar temas difíceis como identidade e pertencimento sem perder sua essência lúdica; ao contrário disso, esse novo filme parece ter perdido uma grande oportunidade de conectar-se verdadeiramente com seu público jovem e os desafios emocionais pelos quais eles passam.
]]>ALGUNS SPOILERS
🇺🇲 ENG
This movie, with each new viewing, only gets better. The dialogues are powerful; every conversation carries a detail that enriches the plot. Deep down, the characters convey their emotions in an understated way the first time we watch, but in re-watches, we start to pick up on nuances that went unnoticed before. For example, Teddy Daniels' (Leonardo DiCaprio) trauma with water reveals a lot about his psyche.
Moreover, the character Chuck Aule (Mark Ruffalo) struggles to draw his gun from the holster, which highlights his lack of experience in this specific context. The guards, in turn, are anxious to maintain their composure in front of Teddy, who is the most dangerous person there.
The flashes before the dreams and the references to other characters using different names while looking at their true selves add an extra layer of complexity. The laughter during tense moments when Teddy asks questions is also striking. The police participate in the operation without any genuine interest, which adds an intriguing dimension to the narrative.
An interesting detail is how Chuck observes one of the directors at the facility passing along information that could compromise the operation; "the director" seems skeptical about the success of the mission, and this affects his demeanor. Another point is Chuck's constant smoking and Teddy's frequent use of medication, which already gives us clues about their mental conditions.
The scene where Teddy questions the existence of patient 67 is filled with visual details that only become clear upon careful review; it reveals much of the plot, but for those who haven't watched attentively, it's easy to miss that he sees his wife when he is relatively "sober," which is already questionable and shows that he can't overcome the trauma of loss—this says a lot. The ending is wonderful and surprising! The soundtrack is impeccable, and all performances are excellent, but Leonardo DiCaprio truly gives everything he has, solidifying his status as one of cinema's best actors.
Martin Scorsese never misses, especially with DiCaprio in the cast. The dark setting and blood saturated with a vivid red give a unique beauty to the film. One aspect I appreciate most is how the camera lingers on the characters' faces after suspicious remarks from supporting characters; this becomes even more incredible when you already know the truth behind the story.
...
ALGUNS SPOILERS
🇧🇷 PT-BR
Esse filme, a cada nova assistida, só melhora. Os diálogos são poderosos; cada conversa carrega um detalhe que enriquece a trama. No fundo, os personagens transmitem suas emoções de forma subentendida na primeira vez que assistimos, mas nas reexibições, começamos a captar nuances que antes passaram despercebidas. Por exemplo, o trauma de Teddy Daniels (Leonardo DiCaprio) com a água, que revela muito sobre sua psique.
Além disso, o personagem Chuck Aule (Mark Ruffalo) luta para tirar a arma do coldre, o que evidencia sua falta de experiência nesse contexto específico. Os guardas, por sua vez, estão apreensivos em manter a compostura diante de Teddy, que é o mais perigoso do local.
Os clarões antes dos sonhos e as referências a outros personagens usando nomes diferentes enquanto olham para seus verdadeiros eu trazem uma camada extra de complexidade. As risadas em momentos tensos durante as perguntas feitas por Teddy também são marcantes. A polícia participa da operação sem qualquer interesse genuíno, o que adiciona uma dimensão intrigante à narrativa.
Um detalhe interessante é como Chuck observa um dos diretores do local passando informações que podem comprometer a operação; "o diretor" ele parece cético em relação ao sucesso da missão e isso afeta sua postura. Outro ponto é o cigarro constante de Chuck e o uso frequente de remédios por Teddy, que já nos dá pistas sobre suas condições mentais.
A cena em que Teddy se questiona sobre a existência do paciente 67 é repleta de detalhes visuais que só se tornam claros em uma revisão atenta, aqui já entrega muito do Plot mas pra quem não viu atentamente, passa despercebido. O fato dele ver a esposa quando está relativamente "sóbrio" já é questionável e mostra que ele não conseguiu superar o trauma da perda o que já diz muito. O final é maravilhoso e surpreendente! A trilha sonora é impecável e as atuações são todas excelentes, mas Leonardo DiCaprio realmente entrega tudo de si, consolidando seu status como um dos melhores atores do cinema.
Martin Scorsese nunca erra, especialmente com DiCaprio no elenco. A ambientação sombria e o sangue saturado de um vermelho vívido conferem uma beleza única ao filme. Um dos aspectos que mais aprecio é como a câmera se prolonga no rosto dos personagens após falas suspeitas dos coadjuvantes; isso se torna ainda mais incrível quando você já conhece a verdade por trás da história.
]]>SPOILER ⚠️
🇺🇲 ENG
Unjustly treated!
They can say what they want, but this remake is a great movie! It has awesome scenes; the deaths aren’t that memorable, but the characters? Oh, they’re interesting! I dare say they’re even better than those in the original. Only Sally from the original film is a true "final girl" – she rocks! The rest of the characters? Well, to me, they’re just background noise.
Now, the cop here is wonderfully utilized! And Morgan? He’s one of the best things about the movie! He’s that rational character who gives the ideas we, as viewers, would be shouting at the screen: "Get up and push that wheelchair, kid!"
The atmosphere of the remake is even darker at times, but compared to the original, it falls a bit short. In the original, everything feels so raw and oppressive! When they enter that house from '74, the environment is macabre and leaves you feeling really anxious. In the remake, though, the house seems pretty ordinary – where are the hanging bones? That’s definitely missed!
And of course, there are some pretty silly scenes like in any slasher. Like when Andy (the blonde guy) trips and drops the star wrench. Meanwhile, Erin is holding the door with Leatherface on the other side about to break it down. And dumb Andy tries to grab the tool instead of getting up and pushing that old bastard's wheelchair! And later when Erin stabs Andy to end his suffering? The guy dies instantly as if he were a button – go figure!
If I were in that basement full of tools, I would definitely look for something to defend myself or even pull out that knife from Andy's belly since he was already dead. And as for Leatherface... he could be more clumsy! That would give him some identity. In the remake, he seems like a runaway truck going 90 km/h! But that does add more tension in certain scenes. For example: in the original, Sally runs and looks like she’s walking; meanwhile, Leatherface walks like he’s running! The girl tricks him while he’s 10 meters away – it seems like things don’t add up! Here, it makes more sense.
In this one, both the protagonist and Leatherface really run – that’s cool! But not everything is perfect... The original has a cool point: its authenticity. Everything feels real and raw; it seems like they didn’t even bother to do it well – and that makes the movie wonderful! In the remake, you can feel it’s just a movie, but that’s not bad.
Another cool comparison: the ride in the beginning. In the first film, they pick up a crazy member of Leatherface's family; in the remake, they give a ride to a woman who managed to escape from her family. Her death scene? I thought it was very good! I just found it odd how that gun was in her flower; how could that be? What?
Overall, I think it was good direction with a solid script and several cool scenes. They faltered on some deaths — they could have had more impact for Erin's character. The ending is also a nice conclusion for a sequel. But if you think about it as a standalone film... Ah, that ending was kind of disappointing. It will never be as iconic as the ending of *The Texas Chain Saw Massacre* from 1974! But I liked this one quite a bit; second best only behind the original in my opinion.
...
SPOILER ⚠️
🇧🇷 PT-BR
Injustiçado!
Podem falar o que quiserem, mas esse remake é um baita filme! Tem ótimas cenas, as mortes não são tão memoráveis, mas os personagens? Ah, esses são interessantes! Arrisco a dizer que são até melhores que os do original. Só a Sally do filme original é uma verdadeira "final girl" – ela arrasa! O resto dos personagens? Bom, pra mim, não passa de resto.
Agora, o policial aqui é maravilhosamente aproveitado! E o Morgan? Ele é uma das melhores coisas do filme! É aquele personagem racional que dá as ideias que nós, telespectadores, gritaríamos na tela: "Levanta e empurra essa cadeira de rodas, meu filho!"
A atmosfera do remake é até mais sombria em alguns momentos, mas comparando com o original, fica meio abaixo. No original, tudo é tão cru e opressivo! Quando eles entram na casa lá de 74, o ambiente é macabro e te deixa com uma aflição danada. Já no remake, a casa parece bem comum – cadê os ossos pendurados? Isso faz falta!
E claro, tem cenas bem idiotas como em qualquer slasher. Tipo quando o Andy (o loiro) tropeça e derruba a chave de roda estrela. Enquanto isso, a Erin está segurando a porta com o Leatherface do outro lado quase partindo tudo ao meio. E o burro do Andy tenta puxar a ferramenta em vez de se levantar e empurrar a cadeira de rodas daquele velho maldito! E mais pra frente quando a Erin enfia a faca no Andy pra acabar com o sofrimento dele? O cara morre instantaneamente como se fosse um botão – vai entender!
Se eu estivesse no porão da casa cheia de ferramentas, com certeza procuraria algo pra me defender ou até arrancaria a faca da barriga do Andy que já tinha batido as botas. E quanto ao Leatherface... Podia ser mais desengonçado! Isso dava uma identidade pra ele. No remake, ele parece um caminhão desgovernado correndo a 90 km/h! Mas até que isso traz uma aflição maior em certas cenas. Por exemplo: no original, a Sally corre e parece que está caminhando; já o Leatherface caminha como se estivesse correndo! A menina dá um olé nele enquanto ele tá a 10 metros de distância – parece que as coisas não batem! Já aqui nesse faz mais sentido.
Aqui, tanto a protagonista quanto o Leatherface correm pra valer – isso é maneiro! Mas nem tudo são flores... O original tem um ponto legal: a veracidade. Tudo parece real e cru; parece que nem se deram ao trabalho de fazer bem feito – e isso deixa o filme maravilhoso! Já no remake, dá pra sentir que é só um filme, mas isso não é ruim.
Outra comparação bacana: a carona no começo. No primeiro filme, eles carregam um doido da família do Leatherface; no remake, dão carona a uma mulher que conseguiu escapar da família. A cena da morte dela? Achei muito boa! Só achei meio pá aquela arma ta na cherolaine, como pode? What?
No geral, acho que foi uma boa direção com um bom roteiro e várias cenas legais. Pecaram em algumas mortes — poderiam ter mais impacto pra personagem Erin. O final também é uma boa conclusão para uma continuação. Mas se for pensar no filme como único... Ah, aquele final foi meio brocha. Nunca será tão icônico quanto o final de massacre da serra elétrica de 1974! Mas gostei bastante desse, segundo melhor só atrás do original na minha opinião.
]]>.
]]>O filme gostoso, "Vertigo" com um tom picante.
]]>🇺🇲 ENG
The hand, which initially seems to offer support, reveals itself as an oppressive force, symbolizing how external relationships and influences can manipulate us. The protagonist, simply trying to care for their plant, represents the human desire for peace amid chaos. This resonates with many who face pressures from friends, media, and authorities, acting as "invisible strings" that attempt to shape our decisions. The critique becomes more impactful when we relate the hand to authoritarian leaders who, instead of guiding, subjugate, showing that true freedom requires resistance and self-awareness. In a world full of manipulations, the ability to discern and assert one’s will is, indeed, the ultimate challenge.
That little hand reminded me of a little human from North Korea... You know? Authoritarian, wanting to control you at all costs, and even wants your image in a statue!? Man, is that right? Hahaha just kidding, everyone, but it’s so similar :( just missing the hair.
...
🇧🇷 PT-BR
A mão, que inicialmente parece oferecer suporte, revela-se como uma força opressora, simbolizando como relações e influências externas podem nos manipular. O protagonista, ao buscar simplesmente cuidar de sua plantinha, representa o desejo humano por paz em meio ao caos. Isso ecoa na realidade de muitas pessoas, que enfrentam pressões de amigos, mídia e autoridades, que atuam como "fios invisíveis" que tentam moldar nossas decisões. A crítica se torna mais impactante quando relacionamos a mão a líderes autoritários que, ao invés de guiar, subjugam, mostrando que a verdadeira liberdade exige resistência e autoconhecimento. Em um mundo repleto de manipulações, a capacidade de discernir e afirmar sua vontade é, de fato, o verdadeiro desafio.
Essa mãozinha me lembrou um ser humaninho, da Coreia do Norte... Sabe? Autoritário, quer te controlar a todo custo, e ainda quer a sua imagem em escultura!? Rapaz, isso tá certo? KKkkkk brincadeira gente, mas é igualzinho :( só faltou o cabelinho.
]]>quem tem epilepsia fotossensível e for assistir isso, sinto muito.
]]>🇺🇲 ENG
In fact, "Thunder" is an experimental film that, in my opinion, does not limit itself to testing techniques, but seeks to experiment with the viewer. While watching it, I realized that some people can get lost in random thoughts, but I had a different experience: for the five minutes, my mind was completely empty. It was as if I was somewhere else, just following the images. It's incredible to imagine that, at that moment, nothing was going through my head; I really let myself go. Takashi Ito, did you use something special here, my friend?
...
🇧🇷 PT-BR
]]>De fato, "Thunder" é um cinema experimental que, na minha visão, não se limita a testar técnicas, mas busca fazer um experimento com o espectador. Enquanto assistia, percebi que algumas pessoas podem se perder em pensamentos aleatórios, mas eu tive uma experiência diferente: nos cinco minutos, minha mente ficou completamente vazia. Era como se eu estivesse em outro lugar, apenas acompanhando as imagens. É incrível imaginar que, naquele momento, nada passava pela minha cabeça; realmente me deixei levar. Takashi Ito, você usou algo especial aqui, amigo?
🇺🇲 ENG
A very short short film, indeed, but with a very interesting message. However, I will go further: regarding wars, I have many criticisms. The main one is that we do not defend our nation only when we are called upon; we protect gentlemen who think they are "important" and who use us as weapons, while they drink and laugh, with no compassion for those who die in the midst of conflict, as long as they bring victory.
This short film is full of deep reflections. I may not be able to capture everything as others can, but one thing I can address is the phrase: "When the time comes to close the book, I will have no regrets. I have seen so many live so badly and so many die so well." This phrase creates many images in my mind. Just because we are alive does not mean we are well. Have you ever heard someone say: "Thank God you are alive"? That is common, right? But this sentence makes me think of people who are alive, but unable to have a decent life.
The world is so cruel; human beings are becoming increasingly terrifying, to the point that children don't play at night. And maybe I'm wrong: they don't even play during the day. The night may be more dangerous, but danger haunts us at any time.
Culture is the rule, and art is the exception. This means that art is only created from a culture, but it also expands much further than that. Art is more powerful than a simple cultural reflection and is just as grand. The rule seeks the death of the art of living.
...
🇧🇷 PT-BR
Um curta bem curto, de fato, mas com uma mensagem bastante interessante. No entanto, vou além: em relação às guerras, tenho muitas críticas. A principal delas é que não defendemos nossa nação apenas quando somos convocados; protegemos senhores que se acham "importantes" e que nos usam como armas, enquanto eles bebem e riem, sem compaixão por aqueles que morrem em meio ao conflito, desde que tragam a vitória.
Esse curta é repleto de reflexões profundas. Talvez eu não consiga captar tudo como outros podem, mas uma coisa que posso abordar é a frase: "Quando chegar a hora de fechar o livro, não terei arrependimentos. Eu vi tantos viverem tão mal e tantos morrerem tão bem." Essa frase cria muitas imagens em minha mente. O fato de estarmos vivos não significa que estamos bem. Já ouviu alguém dizer: "Dê graças a Deus que você está vivo"? Isso é comum, certo? Mas essa frase me faz pensar nas pessoas que estão vivas, mas sem condições de ter uma vida.
O mundo é tão cruel; o ser humano se torna cada vez mais assombroso, a ponto de crianças não brincarem à noite. E talvez eu esteja errado: não brincam nem durante o dia. A noite pode ser mais perigosa, mas o perigo nos assombra a qualquer hora.
]]>A cultura é a regra, e a arte é a exceção. Isso significa que a arte só é criada a partir de uma cultura, mas também expande muito mais do que isso. A arte é mais poderosa do que um simples reflexo cultural e é tão grandiosa quanto. A regra busca a morte da arte de viver.
🇺🇲 ENG
Beth: "Vera, Vera, Vera, Vera!" (SHUT UPPP!!!)
The sound effects in this movie are hilarious! A slap, a punch—everything comes with those exaggerated cartoon sounds. The editing is interesting, but the lighting leaves much to be desired; there are several moments where you can barely see anything, and the orange filter bothers me. It’s a matter of taste, of course. The attempts at jump scares are weak, but they have their value; I’m not sure if the intention was really to scare, as the only one who seems to feel the impacts is Crystal Reed. I never felt scared, although the tension is well constructed. The real problem is that when the "boom" comes, it scares some people, but most of the time the scare is already expected.
The plot is a huge disappointment in the final part, where the "villain" is limited to sniffing the victim and her dolls. One might think that there’s all kinds of implied abuse, but the director, known for "Martyrs," could have taken more risks in showing and shocking us. While "Martyrs" is a heavy film with detailed gore, here it seems the villain just does the obvious, hinting that it could be more impactful. The part where the victim spends a decade in that place, creating illusions of a distorted reality, is interesting, but the character's physical state doesn’t seem to match the time she’s spent there. It could have been more critical in that aspect, don’t you think?
Although the film has a steady pace, it fails to leave us curious about what will happen next. However, when the plot twist comes, it’s very well done, with clues in the dialogue between mother and daughter. Speaking of the mother, the film seems to have some holes regarding age: if I’m not mistaken, 16 years pass since the daughter reunites with her mother, yet the character looks exactly the same. And why is Vera, who is in the basement suffering from disturbances, not in a clinic? Although it’s not a plot hole, the film explains this interestingly later on and brilliant.
I can’t care much about Crystal Reed’s character; I feel sorry for her situation, but since the film starts very quickly, there’s no time for character development. So, it’s indifferent whether she lives or dies. And the villain? A psychopath with superhuman strength that reminds me a lot of Leatherface, with his imposing stature and awkward demeanor. This screams direct inspiration, especially in the scene where the victim is adorned, similar to "The Texas Chain Saw Massacre" (1974), although it’s not a blatant copy.
In the end, the movie didn’t grab me much, except when the plot is revealed and you think, "Wow, that was actually good." The character development is so irrelevant that it ends up being indifferent; the supporting characters are even weaker. But if the director chose this narrative path, I won’t question it, as he made an effort not to create a "slasher" horror film as tired as many we see today.
The lack of a soundtrack, followed by deafening noises, just annoys me. And the classic "only when it’s convenient" deeply irritates me! An example is when the villain decides to go back because of a noise, instead of moving on... that’s so frustrating!
The scene where the police find the girls in the middle of nowhere is extremely predictable—police officers in horror movies are only good for that, right? And of course, they end up dead! Such a novel idea!
Positive points: the performances are wonderful, both from the younger versions of the characters and from them in the present. The makeup is really cool, and the plot twist is interesting, with skilled construction.
In summary, I wouldn’t call the movie bad; it just doesn’t please me much. It’s easy to watch, especially if you don’t have anything better to do (and that’s not a criticism, despite how it sounds). Honestly, I think it’s an easy movie to recommend. Don’t expect deep reflections or meaningful discussions after it’s over; maybe the movie will linger in your mind for a day or two, but nothing lasting. It’s just a movie that plays out and ends. Overall, it’s a good option for those who don’t enjoy horror—actually, it’s more of a thriller with elements of psychological horror.
I recommend exploring the behind-the-scenes of the movie, which are as interesting as the film itself, especially regarding an accident that occurred with one of the characters during filming.
...
🇧🇷 PT-BR
Beth: "Vera, Vera, Vera, Vera!" (CALA A BOCAAAAA!!!)
Os efeitos sonoros desse filme são hilários! Um tapa, um soco—tudo com aqueles sons exagerados de desenho animado. A montagem é interessante, mas a iluminação deixa a desejar; em vários momentos, mal se enxerga algo, e o filtro alaranjado me incomoda. É uma questão de gosto, claro. As tentativas de jumpscare são fracas, mas têm seu valor; não sei se a intenção era realmente assustar, já que a única que parece sentir os impactos é Crystal Reed. Em nenhum momento senti medo, embora a tensão esteja bem construída. O problema mesmo é que, quando chega o "bum", acaba assustando algumas pessoas, mas na maioria das vezes o susto já é esperado.
O enredo é uma grande decepção na parte final, onde o "vilão" se limita a cheirar a vítima e suas bonecas. Pode-se pensar que há todo tipo de abuso implícito, mas o diretor, conhecido por "Martyrs", poderia ter se arriscado mais em mostrar e chocar. Enquanto "Martyrs" é um filme pesado e detalhado em seu gore, aqui parece que o vilão só faz o óbvio, insinuando que poderia ser mais impactante. A parte em que a vítima passa uma década naquele local, criando ilusões de uma realidade deturpada, é interessante, mas o estado físico da personagem não parece condizer com o tempo que passou. Poderia ter sido mais crítico nesse aspecto, não?
Embora o filme tenha um ritmo constante, ele falha em nos deixar curiosos sobre o que acontecerá a seguir. Porém, quando vem o plot twist, ele é muito bem trabalhado, com pistas no diálogo entre mãe e filha. Falando em mãe, o filme parece ter alguns furos na questão de idade: se não me engano, se passam 16 anos desde que a filha reencontra a mãe, e a personagem permanece exatamente igual. E Vera, que está no porão sofrendo de distúrbios, ao invés de estar em uma clínica? Embora não seja um furo, o filme explica isso mais pra frente de forma interessante e genial.
Não consigo me importar muito com a personagem de Crystal Reed; sinto pena de sua situação, mas, por ser um filme que começa muito rápido, não há tempo para a construção dos personagens. Assim, é indiferente se ela vai morrer ou sobreviver. E o vilão? Um psicopata com força sobre-humana que lembra bastante o Leatherface, com sua estatura imponente e jeito desengonçado. Isso grita inspiração direta, especialmente na cena em que a vítima é enfeitada, semelhante a "Massacre da Serra Elétrica" (1974), embora não seja uma cópia descarada.
No fim das contas, o filme não me prendeu muito, exceto quando o plot é revelado e pensamos: "Caramba, isso realmente foi bom." O desenvolvimento dos personagens é tão irrelevante que acaba sendo indiferente; os coadjuvantes são ainda mais fracos. Mas, se o diretor optou por essa linha narrativa, não vou questionar, já que se esforçou para não fazer um terror "slasher" tão batido quanto muitos que vemos hoje em dia.
A ausência de trilha sonora, seguida por barulhos ensurdecedores, só me incomoda. E o clássico "sempre que convém" me irrita profundamente! Um exemplo é quando a vilã decide voltar por causa de um barulho, em vez de seguir adiante... isso é tão frustrante!
A cena em que a polícia encontra as meninas no meio do nada é previsível ao extremo—os policiais em filmes de terror só servem para isso, né? E, claro, acabam mortos! Uma total novidade!
Pontos positivos: a atuação de todos é maravilhosa, tanto das versões mais novas das personagens quanto delas no presente. A maquiagem é bem legal e o plot twist é interessante, com uma construção habilidosa.
Resumindo, não chamaria o filme de ruim, só não me agrada tanto. É fácil de assistir, especialmente se você não tem nada melhor para fazer (e isso não é uma crítica, apesar de parecer). Sinceramente, acho que é um filme fácil de recomendar. Não espere reflexões profundas ou discussões significativas depois do término; talvez o filme fique na cabeça por um ou dois dias, mas nada duradouro. É só um filme que passa e acaba. No geral, é uma boa opção para quem não curte terror—na verdade, é mais um thriller com elementos de terror psicológico.
]]>Recomendo explorar os bastidores do filme, que são tão interessantes quanto a obra em si, especialmente sobre um acidente que ocorreu com uma das personagens durante as filmagens.
.
]]>.
]]>.
]]>🇺🇲 ENG
I hated the movie and I plan never to watch this bomb again. The film tells three stories, and I can’t get involved with any of them except for the development of the first one, which was going in a certain direction, but when it concluded, I thought: 'Seriously, is this all the film built up to?' The movie is so ridiculous that it’s a sleep inducer. It’s unpleasant, even annoying, and it's the most boring film by Yorgos Lanthimos so far. When we start the first story, showing Jesse Plemons' (which by the way looks good on paper) character with his emotional dependency and inability to give direction to his life, it’s somewhat interesting. However, by the end, it feels like, 'What was that? Are you kidding me?' I ended up falling asleep during the second story and had to start over. It was definitely the worst; I watched it suffering. It’s so boring that it leaves a bitter taste of, 'The first one was awful, and the second couldn’t possibly be worse.' I really wish I were wrong. The endings are abrupt, and I honestly don’t like that, especially in this film. The third story is boring but has some decent progression, and the ending was the least bad of the three, in my opinion. The only thing I liked about the movie was Emma Stone and Willem Dafoe. Of course, one might think, 'You only like them because they are the most famous actors in the film,' and yes, I like them because their presence adds some value, but it wasn’t enough to carry the movie. The dance at the end was nice, only because Emma Stone has the right rhythm. That said, I hated the film.
...
🇧🇷 PT-BR
]]>Odiei o filme, pretendo nunca mais assistir essa bomba, o filme conta 3 histórias e não consigo me envolver com nenhuma a não ser com o desenvolvimento da primeira que tava indo pra um caminho, mas ao chegar a conclusão me vem: "É sério que tudo que o filme desenvolveu foi pra chegar nisso?" Filme pra dormi de tão ridículo, Esse filme é desagradável, chega ser um incômodo, esse filme é o mais chato do yorgos até agora... Quando a gente começa a primeira história e vai desenvolvendo ali mostrando o personagem do Jesse Plemons (que por sinal está bem no papel) com sua dependência emocional não conseguindo dar um rumo pra sua vida e sendo projetada por terceiros é até legal, porém ao chegar na conclusão de tudo isso da um arzinho de "porra, que droga foi essa? Tá de sacanagem?". A segunda história eu acabei dormindo e tive que voltar desde o começo, e cara, foi o pior com toda certeza, assisti sofrendo, é chato, chato que dói porquê fica aquele gostinho amargo de: "a primeira foi péssima, a segunda não tem como ser pior", eu queria muito tá errado, os encerramentos são abruptos, e eu sinceramente não gosto disso principalmente aqui nesse filme. A terceira história é chata mas tem um progresso bacana e a conclusão foi a menos pior das 3 na minha opinião, e a única coisa que gosto do filme é a Emma Stone e o Willem Defoe, lógico que pode se pensar: "mas só gosta deles porque são os mais famosos do filme" com mais nome no caso, e sim, eu gosto deles porquê só de ter os dois no filme já dá um plus, mas não foi o suficiente pra carregar o filme. A dancinha no final foi legal, só porquê a Emma Stone tem o gingado dito isso Odiei o filme.
.
]]>.
]]>🇧🇷 - FILMES 5 ESTRELAS (Somente filmes registrados após a criação da conta) sem ordem preferencial.
🇺🇸 - 5 STAR MOVIES (Only movies logged in after account creation) without preferential order.
...plus 18 more. View the full list on Letterboxd.
]]>Os meus filmes favoritos
A lista vai atualizando com o tempo.
My favorites ranked
]]>It's not a ranking from best to worst, just the most watched sequence of the year 2025.
Não é um ranking do melhor para o pior, apenas a sequência mais assistida do ano de 2025.
...plus 1 more. View the full list on Letterboxd.
]]>It's not a ranking from best to worst, just the most watched sequence of the year 2024.
Não é um ranking do melhor para o pior, apenas a sequência mais assistida do ano de 2024.
...plus 211 more. View the full list on Letterboxd.
]]>Os meus filmes favoritos
A lista vai atualizando com o tempo.
Os meus filmes favoritos
A lista vai atualizando com o tempo.
Os meus filmes favoritos
A lista vai atualizando com o tempo.