Letterboxd - muksY 🪷 https://letterboxd.com/muksy/ Letterboxd - muksY 🪷 Die My Love, 2025 - ★★ https://letterboxd.com/muksy/film/die-my-love/ letterboxd-review-1103232827 Sun, 14 Dec 2025 18:58:46 +1300 2025-12-14 No Die My Love 2025 2.0 1033148 <![CDATA[

O problema do filme começa na forma como ele diz querer falar sobre depressão pós-parto, mas acaba confundindo sofrimento psíquico com pura “loucura descontrolada”. Em vez de construir uma depressão: silenciosa, progressiva, ambígua... o filme opta por transformar a protagonista numa figura quase ninfomaníaca, movida apenas por desejo sexual e impulsos extremos. Ela não só “quer transar o tempo todo”, como o roteiro normaliza atitudes cada vez mais radicais, como se isso fosse um sintoma direto e inevitável da depressão. O mais problemático é que essa instabilidade já está desenhada muito antes do nascimento do bebê. O casal já surge completamente desalinhado desde o início: não há base emocional sólida, não há diálogo, não há normalidade alguma para depois ser rompida só "SEXO". Isso enfraquece o discurso do filme, porque a maternidade deixa de ser um ponto de virada e vira apenas mais um elemento dentro de uma relação que já era caótica. Fica difícil identificar onde começa a depressão pós-parto e onde termina apenas a caricatura de “mulher fora de controle”. O filme insiste tanto na ideia de excesso - de sexo, de raiva, de impulsos - que acaba reduzindo a personagem a um estereótipo de mulher louca, algo que muita gente já criticou. Em vez de empatia, o que sobra é choque. Em vez de complexidade, sobra exagero. O ápice disso é o final, que abandona qualquer tentativa de reflexão e mergulha de vez numa doideira completa, mais preocupada em ser provocativa do que significativa. O ritmo também pesa contra. A segunda metade do filme até o final se torna difícil de acompanhar, não por sutileza, mas por desorganização narrativa. As cenas parecem se repetir emocionalmente sem avançar o conflito, criando uma sensação de desgaste em vez de aprofundamento. Já o personagem do Robert Pattinson é outro grande problema. Ele é escrito como um sujeito permanentemente cansado, ausente e passivo (SÓ ME DA RAIVA) quase um figurante dentro do próprio casamento. Em nenhum momento ele parece realmente interessado em entender o que está acontecendo: não pergunta como ela está, não tenta conversar, não questiona os comportamentos extremos. Mesmo diante de situações absurdas

SPOILER ⚠️

(como quando ela claramente está em colapso, chegando ao ponto de matar o cachorro de casa) ele segue num estado de apatia quase irritante. A falta de diálogo não soa como escolha dramática, mas como comodidade de roteiro. Die My Love até tem intenções fortes, mas erra na execução. Ao tentar retratar o sofrimento feminino de forma crua, o filme acaba confundindo dor com histeria, intensidade com profundidade. O resultado é um retrato ruidoso, cansativo e pouco sensível de um tema que pedia justamente o contrário: mais escuta, mais silêncio e menos excesso.

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Kill Bill: Vol. 2, 2004 - ★★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/kill-bill-vol-2/ letterboxd-watch-1100292454 Fri, 12 Dec 2025 02:44:37 +1300 2025-12-11 No Kill Bill: Vol. 2 2004 4.0 393 <![CDATA[

Watched on Thursday December 11, 2025.

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Kill Bill: Vol. 1, 2003 - ★★★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/kill-bill-vol-1/ letterboxd-review-1099231754 Wed, 10 Dec 2025 21:45:56 +1300 2025-12-10 No Kill Bill: Vol. 1 2003 5.0 24 <![CDATA[

O que comentar sobre? O maior filme de vingança que existe.

Simplismente Friozin Tarantino 🤠

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The Lion King II: Simba's Pride, 1998 - ★★★½ https://letterboxd.com/muksy/film/the-lion-king-ii-simbas-pride/ letterboxd-watch-1099166492 Wed, 10 Dec 2025 19:26:10 +1300 2025-12-10 No The Lion King II: Simba's Pride 1998 3.5 9732 <![CDATA[

Watched on Wednesday December 10, 2025.

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Shelby Oaks, 2024 - ★½ https://letterboxd.com/muksy/film/shelby-oaks/ letterboxd-watch-1099022586 Wed, 10 Dec 2025 16:13:35 +1300 2025-12-09 No Shelby Oaks 2024 1.5 937941 <![CDATA[

Watched on Tuesday December 9, 2025.

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Chainsaw Man – The Movie: Reze Arc, 2025 - ★★★★½ https://letterboxd.com/muksy/film/chainsaw-man-the-movie-reze-arc/ letterboxd-watch-1099020620 Wed, 10 Dec 2025 16:11:22 +1300 2025-12-09 No Chainsaw Man – The Movie: Reze Arc 2025 4.5 1218925 <![CDATA[

Watched on Tuesday December 9, 2025.

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The Lion King, 1994 - ★★★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/the-lion-king/2/ letterboxd-watch-1098348751 Wed, 10 Dec 2025 00:56:44 +1300 2025-12-09 Yes The Lion King 1994 5.0 8587 <![CDATA[

Watched on Tuesday December 9, 2025.

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Twister, 1996 - ★★★½ https://letterboxd.com/muksy/film/twister/ letterboxd-watch-1095705640 Sun, 7 Dec 2025 15:43:28 +1300 2025-12-06 No Twister 1996 3.5 664 <![CDATA[

Watched on Saturday December 6, 2025.

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Super 8, 2011 - ★★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/super-8/1/ letterboxd-watch-1095576430 Sun, 7 Dec 2025 13:28:44 +1300 2025-12-06 Yes Super 8 2011 4.0 37686 <![CDATA[

Watched on Saturday December 6, 2025.

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Pretty Woman, 1990 - ★★★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/pretty-woman/1/ letterboxd-watch-1093603127 Fri, 5 Dec 2025 15:22:26 +1300 2025-12-04 Yes Pretty Woman 1990 5.0 114 <![CDATA[

Watched on Thursday December 4, 2025.

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Crash, 1996 - ★★ https://letterboxd.com/muksy/film/crash/ letterboxd-watch-1092016505 Wed, 3 Dec 2025 18:32:18 +1300 2025-12-02 No Crash 1996 2.0 884 <![CDATA[

Watched on Tuesday December 2, 2025.

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Blue Velvet, 1986 - ★★★½ https://letterboxd.com/muksy/film/blue-velvet/ letterboxd-watch-1088966866 Sun, 30 Nov 2025 17:42:57 +1300 2025-11-29 No Blue Velvet 1986 3.5 793 <![CDATA[

Watched on Saturday November 29, 2025.

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Super 8, 2011 - ★★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/super-8/ letterboxd-review-1086135534 Fri, 28 Nov 2025 13:32:44 +1300 2025-11-27 No Super 8 2011 4.0 37686 <![CDATA[

Rever Super 8 depois de tantos anos foi quase como abrir uma lembrança que eu nem sabia que ainda estava viva. Eu só tinha flashes do filme na cabeça, umas cenas pontuais, o clima de invasão alienígena, uma lembrança meio borrada de tensão, e achava que ia assistir mais pela nostalgia do que qualquer outra coisa. Mas não. O filme ainda funciona pra mim de um jeito completamente sincero.

Logo de cara eu me peguei envolvido com a molecada. Eles são cativantes de um jeito simples, natural, sem esforço - na mesma pegada do "clube dos perdedores" do filme IT a coisa, e o filme tem um toque de Stranger Things (pra quem gosta do filme/série mencionada, muito provável vai gostar disso aqui. A dinâmica entre eles é gostosa de acompanhar, e eu tinha esquecido completamente que a Elle Fanning era a garota do grupo (mas inegavelmente todo muleke que gostava de acompanhar esse filme quando mais novo - tinha um crushzinho nela aqui). Tão novinha, mas já passando uma força emocional que muita atriz adulta luta pra atingir. O “casalzinho” principal tem uma química tão boa que eu ficava desejando mais cenas deles juntos, ou até mais partes do “making of” do curta que eles estavam gravando. É tão legal que eu realmente assistiria um spin-off só daquele caos criativo infantil.

As cenas de tensão também continuam eficientes. Os jumpscares funcionam, e o mistério é mantido naquele ponto certo onde você vê a criatura aqui e ali, sem nunca ter uma exposição exagerada. Ao mesmo tempo, eu queria que tivesse mais. Mais desenvolvimento da criatura, mais explicações, mais exploração. Não que o filme fique devendo a ponto de eu me frustrar, mas fica aquele sentimento de: “poxa, se eles tivessem ido um pouco mais fundo nisso, seria perfeito”.

E o mais legal é que Super 8 não é só um filme que gosto porque vi na infância. Ele realmente funciona. Ele tem coração, tem alma e tem aquele cheirinho de verão americano que faz tudo parecer maior e mais mágico do que realmente seria na vida real.

E sinceramente?
É um filme que eu indico sem medo.
Se alguém não gostar… bom, talvez eu questione um pouquinho o gosto da pessoa kkkkk.

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Bugonia, 2025 - ★★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/bugonia/1/ letterboxd-watch-1085997692 Thu, 27 Nov 2025 16:17:35 +1300 2025-11-26 No Bugonia 2025 4.0 701387 <![CDATA[

Watched on Wednesday November 26, 2025.

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Vacancy, 2007 - ★★★½ https://letterboxd.com/muksy/film/vacancy-2007/ letterboxd-watch-1085259587 Wed, 26 Nov 2025 20:03:16 +1300 2025-11-26 No Vacancy 2007 3.5 10294 <![CDATA[

Watched on Wednesday November 26, 2025.

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Angst, 1983 - ★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/angst/ letterboxd-watch-1085199330 Wed, 26 Nov 2025 18:21:54 +1300 2025-11-26 No Angst 1983 3.0 18912 <![CDATA[

Watched on Wednesday November 26, 2025.

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Bride of Frankenstein, 1935 - ★★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/bride-of-frankenstein/ letterboxd-watch-1085114764 Wed, 26 Nov 2025 16:29:12 +1300 2025-11-25 No Bride of Frankenstein 1935 4.0 229 <![CDATA[

Watched on Tuesday November 25, 2025.

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Hostel, 2005 - ★★ https://letterboxd.com/muksy/film/hostel/ letterboxd-watch-1084980496 Wed, 26 Nov 2025 13:30:29 +1300 2025-11-25 No Hostel 2005 2.0 1690 <![CDATA[

Watched on Tuesday November 25, 2025.

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Closer, 2004 - ★★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/closer/ letterboxd-watch-1084206741 Tue, 25 Nov 2025 16:52:44 +1300 2025-11-24 No Closer 2004 4.0 2288 <![CDATA[

Watched on Monday November 24, 2025.

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Possession, 1981 - ★★★½ https://letterboxd.com/muksy/film/possession/ letterboxd-review-1083194111 Tue, 25 Nov 2025 10:30:02 +1300 2025-11-23 No Possession 1981 3.5 21484 <![CDATA[

Possession - 1981s, é um daqueles filmes que você começa sem saber exatamente no que está prestes a entrar. Eu só tinha uma ideia vaga de que se tratava de horror, mas não imaginava que teria um impacto tão forte sobre mim. Dei 3,5, mas é estranho dizer isso, porque a nota mostra que gostei - só que, ao mesmo tempo, sinto que gostei ainda mais do que ela indica. É um filme tão confuso, tão avassalador e tão cheio de camadas que até minha própria nota parece provisória, como se estivesse esperando eu processar tudo com o passar das horas. Zulawski constrói um filme de múltiplas camadas, múltiplos sentidos, múltiplas possibilidades. E a verdade é que mesmo compreendendo pouco, talvez nem metade - eu gostei justamente por isso. É um cinema que te joga num estado de choque, que te faz continuar pensando, revisando, tentando entender, mesmo muito depois dos créditos. Assim que acabou, eu já estava procurando leituras, vídeos, análises… e quanto mais eu via, mais percebia que Possession não é feito para ser entendido de imediato, e sim para ser sentido, interpretado e, principalmente, revisitado. Cada cena carrega uma simbologia própria: o clima paranoico da Guerra Fria refletido nos personagens observados e quebrados; o colapso emocional como manifestação física; o conflito entre idealização e realidade; a forma como o religioso, o monstruoso, o carnal e o espiritual se misturam como partes de uma mesma dor; e claro, a transformação de Anna, que parece materializar tudo aquilo que nasce do vazio, da frustração e da destruição interna de um relacionamento. O filme inteirinho gira em torno de dualidades: amor e ódio, corpo e alma, desejo e violência, busca pela perfeição na imperfeição e inevitável ruína /:só existe o mal porque existe algo bom, de alguma forma o bem alimenta o mal - se parar pra pensar muitas coisas na vida são assim. Voltando... e mesmo quando eu não entendia certas escolhas, eu tentava criar meu próprio sentido, e acho que isso é justamente o que torna Possession tão fascinante. É um filme que não quer te explicar nada; quer te envolver, te desestabilizar e te obrigar a participar. E aí chegamos às atuações, que são simplesmente extraordinárias. Izabella Adjani ultrapassa qualquer noção tradicional de interpretação. Ela parece entrar em transe, em um estado emocional quase sobrenatural. Cada explosão, cada gesto, cada olhar parece vir de um lugar profundo, doloroso e perigosamente verdadeiro. Sua performance no metrô é icônica, mas o filme inteiro funciona como um ritual de destruição emocional. Sam Neill acompanha essa energia de forma igualmente perturbadora, criando um contraponto que só intensifica o caos. Juntos, eles entregam um dos retratos mais brutais e intensos de um casamento em ruínas já filmados. O filme também me deixou exatamente como filmes que eu mais admiro costumam fazer: atordoado, intrigado, confuso, mas com aquela sensação de “Caramba… o que foi isso?”, e em todo filme eu prezo sentir algo - nem que seja negativo, mas que de fato eu sinta algo (se for uma mensagem perturbadora, angustiante - o que seja, se ficou na minha memória, algo de bom tem pra não ser simplesmente esquecido e ser apenas mais um). Quem for assistir, lembre-se - é um filme de respostas (sem uma resposta); é um filme de estados de espírito (com muito coração e alma). E talvez, por isso mesmo, minha nota ainda esteja se ajustando na minha cabeça. Fico devendo uma compreensão mais profunda, e é por isso que já sei que vou revisitar o filme, depois de absorver mais interpretações, leituras e reflexões. E já entrou na minha cabeça que não é um filme para assistir uma vez. É um filme para sobreviver, processar e voltar. E acho que só depois de revê-lo é que minha nota vai finalmente acompanhar o impacto que ele teve em mim.

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Pretty Woman, 1990 - ★★★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/pretty-woman/ letterboxd-watch-1083018052 Mon, 24 Nov 2025 14:22:23 +1300 2025-11-23 No Pretty Woman 1990 5.0 114 <![CDATA[

Watched on Sunday November 23, 2025.

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Triangle of Sadness, 2022 - ★★★½ https://letterboxd.com/muksy/film/triangle-of-sadness/ letterboxd-watch-1082836813 Mon, 24 Nov 2025 11:40:24 +1300 2025-11-23 No Triangle of Sadness 2022 3.5 497828 <![CDATA[

Watched on Sunday November 23, 2025.

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The Conjuring, 2013 - ★★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/the-conjuring/2/ letterboxd-watch-1080661714 Sat, 22 Nov 2025 17:03:14 +1300 2025-11-21 Yes The Conjuring 2013 4.0 138843 <![CDATA[

Watched on Friday November 21, 2025.

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The Ring, 2002 - ★½ https://letterboxd.com/muksy/film/the-ring-2002/ letterboxd-watch-1079609937 Fri, 21 Nov 2025 16:07:01 +1300 2025-11-20 No The Ring 2002 1.5 565 <![CDATA[

Watched on Thursday November 20, 2025.

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Misery, 1990 - ★★★★½ https://letterboxd.com/muksy/film/misery/ letterboxd-watch-1077653977 Wed, 19 Nov 2025 13:07:45 +1300 2025-11-18 No Misery 1990 4.5 1700 <![CDATA[

Watched on Tuesday November 18, 2025.

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A Woman Is a Woman, 1961 - ★★½ https://letterboxd.com/muksy/film/a-woman-is-a-woman/ letterboxd-watch-1076518927 Tue, 18 Nov 2025 08:15:14 +1300 2025-11-17 No A Woman Is a Woman 1961 2.5 31522 <![CDATA[

Watched on Monday November 17, 2025.

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Host, 2020 - ★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/host-2020/ letterboxd-watch-1076383012 Tue, 18 Nov 2025 05:03:47 +1300 2025-11-17 No Host 2020 3.0 723072 <![CDATA[

Watched on Monday November 17, 2025.

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Dracula, 1931 - ★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/dracula/ letterboxd-watch-1073252054 Sat, 15 Nov 2025 12:19:22 +1300 2025-11-14 No Dracula 1931 3.0 138 <![CDATA[

Watched on Friday November 14, 2025.

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Fargo, 1996 - ★★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/fargo/ letterboxd-watch-1072780875 Sat, 15 Nov 2025 01:53:37 +1300 2025-11-14 No Fargo 1996 4.0 275 <![CDATA[

Watched on Friday November 14, 2025.

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Almost Famous, 2000 - ★★★★½ https://letterboxd.com/muksy/film/almost-famous/ letterboxd-watch-1071610775 Thu, 13 Nov 2025 15:32:04 +1300 2025-11-12 No Almost Famous 2000 4.5 786 <![CDATA[

Watched on Wednesday November 12, 2025.

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Frankenstein, 1931 - ★★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/frankenstein-1931/ letterboxd-watch-1071489351 Thu, 13 Nov 2025 12:39:51 +1300 2025-11-12 No Frankenstein 1931 4.0 3035 <![CDATA[

Watched on Wednesday November 12, 2025.

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Lost in Translation, 2003 - ★★★½ https://letterboxd.com/muksy/film/lost-in-translation/1/ letterboxd-review-1071099388 Thu, 13 Nov 2025 05:07:44 +1300 2025-11-12 No Lost in Translation 2003 3.5 153 <![CDATA[

Lost in Translation é, antes de tudo, um filme sobre a solidão compartilhada. Duas pessoas completamente diferentes, em momentos distintos da vida, encontram-se perdidas não só em um país estrangeiro, mas também dentro de si mesmas. É um filme sobre buscar conexão em meio ao silêncio, sobre encontrar alguém que entende o que você não consegue nem explicar. A obra de Sofia Coppola trata com delicadeza essa descomunicação emocional, essa sensação de isolamento que muitas vezes surge mesmo cercado de gente. O título é mais do que uma metáfora linguística, é um estado de espírito. Ambos os protagonistas estão “perdidos na tradução da vida”, tentando compreender o sentido das próprias existências em um mundo que fala uma língua que eles já não entendem. E é incrível que essa história se passe justamente no Japão, um país de contrastes, hiperconectado e ao mesmo tempo introspectivo, barulhento por fora e silencioso por dentro. Esse cenário potencializa a sensação de deslocamento e dá ao filme uma poesia visual que traduz (ou tenta traduzir) o que as palavras não conseguem. O ritmo lento pode não agradar a todos, mas é justamente ele que nos faz sentir o vazio e a doçura que unem os personagens. O filme não corre, porque a vida deles também não corre - e, nesse tempo suspenso, cada olhar, cada pausa e cada conversa sussurrada ganha um peso quase espiritual. Há algo de “Comrades: Almost a Love Story (1996)", de Peter Chan, nessa relação: o mesmo sentimento agridoce de um amor que não se consuma, mas permanece vivo na memória. Ambos os filmes falam sobre pessoas que se encontram no momento errado, mas da forma certa, e descobrem que, às vezes, a conexão mais profunda é justamente aquela que nunca se completa. Lost in Translation” é isso, um poema sobre o desencontro, sobre encontrar significado em meio ao ruído e perceber que, por mais que tentemos traduzir o que sentimos, sempre há algo que se perde... e é nesse espaço perdido que nasce a beleza do filme.

O tipo de filme que te faz apoiar a traição... :-;

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The Wolf Man, 1941 - ★★½ https://letterboxd.com/muksy/film/the-wolf-man-1941/ letterboxd-watch-1070702098 Wed, 12 Nov 2025 16:24:11 +1300 2025-11-11 No The Wolf Man 1941 2.5 13666 <![CDATA[

Watched on Tuesday November 11, 2025.

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A Ghost Story, 2017 - ★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/a-ghost-story-2017/1/ letterboxd-review-1069769238 Tue, 11 Nov 2025 17:55:14 +1300 2025-11-10 No A Ghost Story 2017 3.0 428449 <![CDATA[

O filme consegue passar uma vibe profundamente introspectiva, mas, pra mim, a genialidade da ideia é maior do que o próprio processo. A Ghost Story seria um ótimo curta-metragem - condensado, direto ao ponto, porque às vezes ele se alonga demais em seus silêncios e solidões. Entendo o sentido das cenas extensas, aquele tempo que parece se arrastar junto com o luto, mas em alguns momentos o filme cansa. Ainda assim, é impossível negar a beleza simbólica da mensagem que ele carrega, ela é bonita, melancólica e universal.

Talvez o que mais me afetou foi perceber o quanto nossas expectativas se parecem com o próprio tema do filme. A gente cria ilusões, projeta o que espera, e quase sempre se decepciona, não porque algo é ruim, mas porque idealizamos demais. E isso, de alguma forma, conversa com o próprio sentido da vida: essa imprevisibilidade, essa caixa de surpresas que nunca revela se existe um destino, um propósito, ou se tudo é apenas o acaso desenhando histórias em círculos.

A morte, por exemplo. Sempre a vi como algo negativo - não se preocupem, não no sentido sombrio, mas é curioso como não temo a minha própria morte. O medo vem da possibilidade de perder quem amo. Tenho medo de acordar e descobrir que alguém próximo se foi. Às vezes me pego aflito quando alguém demora a chegar em casa, quando uma amiga volta sozinha tarde da noite. Esse tipo de medo não é só medo, é amor travestido de angústia.

A Ghost Story fala disso também: de como a morte não é só ausência física, mas o eco do que fomos no coração de quem fica. O fantasma do filme é uma lembrança encarnada, uma presença que se recusa a desaparecer porque ainda há algo a ser sentido, algo que o prende - o amor, a saudade, a necessidade humana de deixar um vestígio.

A vida é isso: um amontoado de fragmentos que o tempo insiste em desbotar. Queria poder revisitar o passado como quem assiste a gravações antigas - só pra ver rostos, ouvir risadas, observar o que já não posso tocar. É estranho: vivo me preocupando com o tempo e, ao mesmo tempo - me perco nele. Alguns dias passam rápido demais, outros se arrastam como eternidades. Quando olho o relógio, percebo que não controlo nada, só assisto o tempo me atravessar.

E quando morremos? Acho que nos tornamos memórias. E enquanto alguém ainda se lembrar de nós, ainda existimos um pouco.
A morte verdadeira, talvez, só aconteça quando somos esquecidos.

O mais bonito, e o mais cruel é como as memórias mudam com o tempo. Quando alguém morre, ficamos com fragmentos soltos, pequenas cenas que só nós lembramos: um olhar bobo, uma piada sem graça, um momento que parecia insignificante e que, de repente, ganha um peso imenso.

Já me perguntei mil vezes o sentido da vida. Talvez ela seja apenas uma passagem. Mas é uma passagem que deixa marcas, rastros. Mesmo o menor gesto, uma conversa qualquer, pode atravessar fronteiras invisíveis. Mudamos o rumo de pessoas sem perceber, e essas pessoas mudam outras, que mudam outras - até que uma simples palavra - dita por acaso, ecoe do outro lado do mundo.

A vida é feita de pequenas coincidências e grandes silêncios, como o filme mostra. O tempo é uma espiral, e nós somos só uma nota deixada numa parede: uma tentativa desesperada de dizer “eu estive aqui”.

E talvez isso seja o suficiente.

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The Sixth Sense, 1999 - ★★★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/the-sixth-sense/1/ letterboxd-review-1068632000 Mon, 10 Nov 2025 16:00:17 +1300 2025-11-09 Yes The Sixth Sense 1999 5.0 745 <![CDATA[

Cara, esse final dói 😭😭😭

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Creep, 2014 - ★ https://letterboxd.com/muksy/film/creep-2014/ letterboxd-watch-1068338019 Mon, 10 Nov 2025 11:47:32 +1300 2025-11-09 No Creep 2014 1.0 250574 <![CDATA[

Watched on Sunday November 9, 2025.

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The Fly, 1986 - ★★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/the-fly-1986/ letterboxd-watch-1068215137 Mon, 10 Nov 2025 10:24:32 +1300 2025-11-09 No The Fly 1986 4.0 9426 <![CDATA[

Watched on Sunday November 9, 2025.

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Inside, 2007 - ★★ https://letterboxd.com/muksy/film/inside-2007/ letterboxd-review-1067164983 Sun, 9 Nov 2025 19:52:46 +1300 2025-11-08 No Inside 2007 2.0 13312 <![CDATA[

SPOILER ⚠️

Apertei o play sem grandes expectativas. Inside estava na minha watchlist e eu só queria assistir a algo simples. Entrou na lista porque a capa lembrava Malignant (2021) do James Wan. No fim das contas, o erro foi meu e o castigo veio rápido.

O filme começa prometendo um terror cru, daqueles que te prendem pela tensão e pelo desconforto. E, de fato, por um tempo, ele até parece cumprir essa promessa. A direção de Alexandre Bustillo e Julien Maury tem firmeza; o sangue corre solto e o som das tesouras abrindo caminho pela carne chega a ser hipnótico. É o tipo de violência que parece quase ensaiada, uma dança macabra entre câmera e agonia. A fotografia aposta em contrastes fortes, luz dura e sombras que respiram junto dos personagens. A câmera raramente se distancia, claustrofóbica e íntima, como se o espectador também estivesse preso naquela casa, esperando o próximo corte.

Há um eco forte do giallo italiano: o fetiche pelas sombras, o olhar voyeur e principalmente a figura da invasora vestida de preto, com luvas, e o mesmo traje fúnebre e misterioso que Argento daria à sua assassina favorita. Falta só o neon e o jazz experimental para completar o crime.

Sarah (Alysson Paradis) é uma protagonista de aparência frágil, mas o roteiro faz de tudo para deixá-la sem expressão. É uma mulher em luto, grávida, isolada e perseguida, mas o filme parece ter medo de deixá-la sentir. Ninguém grita, ninguém reage, ninguém parece vivo. O policial toma uma tesourada e morre em silêncio. Sarah é tesourada ✂️ além de está quase dando a luz e continua firme, como se dor fosse um capricho. O terror aqui é sem fôlego, não porque assusta, mas porque parece anestesiado.

Do outro lado está La Femme (Béatrice Dalle), a invasora, a mulher de preto, o luto em forma humana. Ela é a femme fatale do inferno: não seduz, não sorri, só fere. Carrega a tesoura como quem segura um amuleto, com a devoção de quem transforma o doméstico em ritual. Dalle domina a tela com um olhar que mistura desespero e rancor, como se estivesse cansada de existir. O filme tenta transformá-la em símbolo, a mãe que perdeu o filho tentando roubar de outra o que a vida lhe negou, e por alguns minutos até consegue (previsível/clichê - mas não é o que ferra a experiência). Essa guerra entre duas maternidades, a que cria e a que destrói, tinha força. Mas o simbolismo morre logo que o roteiro decide brincar de zumbi sem motivo.

O terceiro ato é o caos absoluto. O filme, que vinha bem amarrado, decide jogar lógica e coerência pela janela. De repente temos um policial possuído - um morto que volta para atacar do nada (parecendo um zumbi), uma protagonista que não atira quando deveria e um final que tenta ser trágico, mas acaba sendo só frustrante. A cena do spray, por exemplo, tem potencial, mas a execução é tão feia que parece saída de um curta estudantil. Sarah parece lutar mais contra o roteiro do que contra a invasora. E o final… bom, o final é o tipo de coisa que te faz questionar se alguém realmente revisou esse roteiro. Um grande desastre disfarçado de catarse. A invasora, coberta de sangue, pegando o bebê nos braços, tenta ser a imagem de uma maternidade distorcida, um renascimento trágico. O problema é que nada disso emociona. O filme quer dizer algo sobre dor e perda, mas o que entrega é só confusão e pretensão. É como se, no momento em que deveria nascer o significado, o filme também morresse. A cena quer ser símbolo, mas parece só o epílogo de um pesadelo que se estendeu demais. Se o parto é o clímax, ele representa um filme que tenta dar à luz a algo grandioso, mas acaba parindo o próprio fracasso.

Se o filme tivesse encerrado na cena em que Sarah está deitada, esgotada, com o revólver no seu lado, e a invasora entra, e o disparo fosse o ponto final, seria quase trágico, quase poético. Um tiro como o fim de um ciclo, a morte encerrando o parto. Mas Inside insiste em se arrastar, como uma ferida que se recusa a fechar. Ainda assim, há algo na atmosfera que persiste. O visual monocromático, o confinamento, o silêncio cortado por respirações, tudo contribui para esse ar de pesadelo doméstico. É um terror que quer ser arte, quer ser símbolo, quer ser profundo, mas tropeça na própria ambição. Quando os créditos sobem, o que resta é o som das tesouras abrindo o nada. Um eco sem corte, sem dor, sem alma.

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Incendies, 2010 - ★★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/incendies/ letterboxd-review-1066379022 Sun, 9 Nov 2025 00:11:39 +1300 2025-11-08 No Incendies 2010 4.0 46738 <![CDATA[

"Está carta será entregue pelos nossos filhos. Você não os conhece - porque eles são bonitos, mas sabem quem você é." [...] "Falo com o filho, não com o carrasco. Aconteça o que acontecer sempre te amarei, essa é a promessa que fiz em seu nascimento meu filho." [...] "Você nasceu do amor, seu irmão e sua irmã também nasceram do amor. Nada é mais belo do que estar juntos. Ass: Sua mãe, Nawan Marwan - Prisioneira número 72."

Fui pego de surpresa, que baque do caralh-

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Rosemary's Baby, 1968 - ★★★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/rosemarys-baby/1/ letterboxd-review-1066087755 Sat, 8 Nov 2025 16:27:48 +1300 2025-11-07 Yes Rosemary's Baby 1968 5.0 805 <![CDATA[

SPOILER ⚠️

Esse filme é simplesmente um maravilhoso pesadelo cinematográfico. Podem até dizer que O Bebê de Rosemary é arrastado, mas pra mim, tudo nele é perfeitamente dosado, cada silêncio, cada olhar, cada batida de porta carrega um peso quase insuportável. E não digo isso por já ter assistido várias vezes e ter me acostumado ao ritmo, mas porque desde a primeira vez que vi, há alguns anos, eu fiquei completamente hipnotizado. Foi amor instantâneo. Desde então, se tornou minha obra favorita de todo o cinema, e cada revisita só reforça o quanto ela é poderosa. Sempre amei o terror psicológico, esse tipo de horror que não precisa de sustos óbvios, mas sim de uma atmosfera sufocante, densa, que se instala aos poucos e parece tomar conta da gente. O Bebê de Rosemary faz isso com maestria. Ele cria uma sensação claustrofóbica tão real que, enquanto assisto, sinto a dor da Rosemary como se fosse minha. É difícil descrever, mas há algo profundamente inquietante nesse filme. Na minha primeira experiência, eu literalmente sentia um nó na garganta, um peso no peito, exatamente como ela descreve, como se uma corda estivesse apertando. Esse desconforto é o que torna o filme tão fascinante. A primeira vez é realmente algo único. A sensação de não saber o que esperar, de duvidar da sanidade da protagonista, de achar que talvez tudo seja fruto da imaginação dela e, de repente, ser arrebatado pelo final revelador e devastador. É uma jornada que mexe com a mente, e como eu queria poder vivê-la novamente sem saber o que me esperava. Recentemente, mostrei o filme pra minha mãe. Ela é bem religiosa e sempre dizia que nunca veria algo assim. Mas num dia frio e chuvoso, achei o clima perfeito. Nem dei tempo dela reclamar: coloquei o filme e deixei acontecer. No final, ela gostou... não posso dizer que amou, mas admitiu que se surpreendeu. E isso, vindo dela, é quase um milagre, já que normalmente detesta qualquer coisa fora do gênero de ação. Fiquei genuinamente feliz, rindo sozinho, porque é impossível não querer compartilhar algo tão marcante com quem a gente gosta. E sobre Mia Farrow… o que dizer? Ela é simplesmente espetacular. Sua delicadeza, sua vulnerabilidade, seu olhar perdido e ao mesmo tempo cheio de força… É um dos maiores desempenhos que já vi. Ela carrega o filme inteira nos ombros, transformando cada suspiro e cada lágrima em algo profundamente humano. Isso aqui não é apenas um filme de terror. É uma experiência emocional, psicológica, e até física. É arte pura - um feitiço que prende, sufoca e encanta. Cada vez que assisto, tenho certeza de que o cinema jamais produzirá algo tão intenso e tão perfeitamente construído. É o tipo de obra que marca pra sempre quem se permite mergulhar nela.

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Dead Poets Society, 1989 - ★★★½ https://letterboxd.com/muksy/film/dead-poets-society/ letterboxd-watch-1065483987 Sat, 8 Nov 2025 04:51:41 +1300 2025-11-07 No Dead Poets Society 1989 3.5 207 <![CDATA[

Watched on Friday November 7, 2025.

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Black Phone 2, 2025 - ★★½ https://letterboxd.com/muksy/film/black-phone-2/ letterboxd-review-1065048236 Fri, 7 Nov 2025 15:40:56 +1300 2025-11-06 No Black Phone 2 2025 2.5 1197137 <![CDATA[

a clássica tentativa de reviver o medo, só que agora com insônia. O primeiro era direto, tenso, sujo. Esse aqui parece ter trocado o terror pela terapia: personagens falam, falam, falam, e a única coisa que realmente grita é o tédio. O telefone, que antes conectava mundos, agora mais parece um despertador insistente que o diretor esqueceu de desligar. A fotografia tem aquele brilho amarelado nostálgico, e as cenas de sonho se aproximam muito de A Hora do Pesadelo, tanto no visual quanto na sensação de um mal que se infiltra enquanto o corpo repousa. Há algo fascinante nesse ponto em que o filme entende que o sono é também um terreno de controle. Gwen, exausta, vê seu próprio cansaço abrir brechas. O assassino invade suas visões, manipula memórias e mostra o passado para se impor dentro da mente dela. É quando o terror deixa de ser físico e se torna mental, psicológico, íntimo - quase cruel. Esses momentos são os melhores do filme, porque revelam o quanto o medo pode ser também vulnerabilidade. Gwen oscila entre o pavor e a resistência, entre o inconsciente e o instinto. Mesmo cansada, ela encontra força em seus próprios sonhos, como se o pesadelo fosse o único lugar onde ainda consegue lutar. Há algo bonito nisso: a ideia de que o medo pode oprimir, mas também acordar quem sonha demais. O terceiro ato melhora, sim, como se o filme lembrasse que existe um público esperando algo acontecer. Há boas ideias visuais, uma tensão tardia, mas chega tarde demais. Quando finalmente acaba, a sensação é de alívio. Sincero. O telefone pode continuar tocando à vontade, eu não atendo mais. E se vierem com parte 3, favor deixar cair a ligação.

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Evil Dead II, 1987 - ★★★½ https://letterboxd.com/muksy/film/evil-dead-ii/ letterboxd-watch-1064199196 Thu, 6 Nov 2025 12:24:24 +1300 2025-11-05 No Evil Dead II 1987 3.5 765 <![CDATA[

Watched on Wednesday November 5, 2025.

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Dark Glasses, 2022 - ★★★½ https://letterboxd.com/muksy/film/dark-glasses/ letterboxd-review-1063719635 Thu, 6 Nov 2025 00:01:26 +1300 2025-11-05 No Dark Glasses 2022 3.5 630720 <![CDATA[

SPOILER ⚠️

Não sei bem o que pensar, estou processando. Acabei de ver e ainda tô meio entre o “acho que gostei” e o “que diabos foi isso?”. Fui sem expectativa nenhuma (sem saber do que se tratava) e talvez por isso o começo tenha me pegado tão bem. Os primeiros 40 minutos são ótimos, cheios de clima, uma trilha que resgata aquele sabor do Argento clássico, como um coração descompassado e um senso de mistério que lembra o suspense dos anos 70. A câmera trabalha com uma elegância quase nostálgica, especialmente nos planos fechados sobre o rosto da protagonista, onde o som se torna um personagem próprio, marcando o espaço e a tensão. Até aí, tudo funcionava. Mas em algum momento, o filme começa a se auto-sabotar. A sequência dos policiais é o instante em que o realismo pede pra sair. O cara vê a van do suspeito vindo e decide ficar no meio da rua, como se fosse um teste de coragem. O atropelamento parece saído de um desenho animado, e a parceira dele, tentando ajudar, faz basicamente a mesma coisa. É o tipo de cena que não tem como defender nem pela estética. Depois vem o encontro com os caçadores, uma das passagens mais curiosas do filme. Diana e o garoto, exaustos e fugindo, dão de cara com homens armados, e por um breve momento parece que finalmente vão estar seguros. Mas Argento transforma a promessa de salvação em massacre: o assassino chega e elimina os caçadores com facilidade, como se estivesse derrubando qualquer vestígio de ordem. Tecnicamente, é uma cena interessante, o som dos disparos se perde na mata, a fotografia se fecha em planos curtos, e a coloração fria dá uma sensação de entorpecimento, como se o terror estivesse anestesiado. Talvez seja uma metáfora: ninguém, por mais preparado que pareça, está imune à cegueira moral que o filme tanto evoca. Um simples: "tem um rapaz nos perseguindo, ele tá numa Van branca, vamos meter o pé" mas não, vamos tomar um cafezinho aqui mesmo, no meio da estrada. 🙂👍 O assassino, por sua vez, é uma piada trágica. Sua motivação nasce de um “você fede”, o que é quase cômico, mas também conversa com a tradição do giallo, onde o grotesco do cotidiano vira gatilho para a loucura. Argento sempre tratou o impulso violento como algo mais patético do que grandioso, e aqui ele leva isso ao limite. O problema é que o roteiro não consegue equilibrar ironia e tensão, e a narrativa perde peso à medida que o absurdo cresce. Mesmo assim, Dark Glasses tem momentos belíssimos. A fotografia de Matteo Cocco é o ponto alto: trabalha o contraste entre o vermelho e o preto com a precisão de quem entende a linguagem visual de Argento, ainda que de forma mais contida. O uso das sombras e reflexos cria uma sensação de confinamento constante, e há planos em que o fora de campo é mais assustador do que o que se mostra. A montagem, porém, é irregular, e o ritmo se dispersa com subtramas desnecessárias. Ilenia Pastorelli é excelente como Diana. Ela passa a cegueira não como limitação, mas como estado emocional. A maneira como ela se movimenta, hesita e se orienta pelo som é o que mantém o filme vivo. Já o garoto Andrea Zhang tem dificuldade em acompanhar a carga emocional das cenas, o contraste entre eles é nítido e acaba quebrando parte da imersão. O filme acaba sendo tanto um thriller sobre sobrevivência quanto um comentário sobre o próprio Argento: um homem que já viu tudo, mas agora precisa aprender a ver de novo. 😅 É um Argento envelhecido, tentando revisitar suas obsessões - o olhar, a fragilidade, o feminino em meio à violência, com menos precisão, mas ainda com paixão. É um filme que falha bastante, mas falha com alma. E num tempo de thrillers previsíveis e frios, isso ainda vale alguma coisa. Argento talvez já não veja o horror com a mesma nitidez de antes, mas ainda entende o valor de uma boa escuridão.

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The Thing, 1982 - ★★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/the-thing/ letterboxd-watch-1063458774 Wed, 5 Nov 2025 14:37:51 +1300 2025-11-04 No The Thing 1982 4.0 1091 <![CDATA[

Watched on Tuesday November 4, 2025.

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Paris, Texas, 1984 - ★★★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/paris-texas/1/ letterboxd-review-1062071310 Tue, 4 Nov 2025 04:03:24 +1300 2025-11-03 No Paris, Texas 1984 5.0 655 <![CDATA[

SPOILER ⚠️

Encontrei o filme que mais se aproxima daquilo que imagino ser a verdadeira beleza no cinema. Paris, Texas é, para mim, o filme mais bonito que já vi, e não apenas pela fotografia, mas por essa beleza silenciosa que mora no simples. Talvez, a quem o assista de maneira distraída, tudo pareça comum demais: o deserto, as estradas infinitas, as conversas pausadas. Mas há algo de profundamente humano nessa simplicidade, um sentimento difícil de nomear, como se cada plano contivesse um eco de saudade.

Fui assistir com expectativas altas, e encontrei um filme que confirma o poder da quietude. Gosto dessas histórias onde nada “grandioso” acontece, onde não há revelações mirabolantes nem clímax artificiais. Aqui, o que importa é o tempo. O tempo de se perder, o tempo de reencontrar, o tempo de compreender o que foi quebrado. Os filmes dos anos 80 têm esse charme de deixar o silêncio falar, e aqui cada minuto, das suas duas horas e vinte - é um respiro preciso. Não há pressa. Wenders constrói o ritmo da vida real: lento, incerto, mas cheio de significado.

No amor, Paris, Texas nos lembra que amar não é sempre o mesmo que permanecer. Às vezes, o que existe de mais bonito é saber partir. Há um passado repleto de memórias boas, mas também de feridas, e o que antes era cheio se um torna vazio, corroído pelo que não deu certo. É difícil seguir em frente, mas talvez o mais doloroso seja olhar para trás e ver que o amor, mesmo puro, não basta quando o tempo o torna impossível.

O filme conversa com o passado, com a perda, com a solidão, e com esse vazio que não se preenche, apenas se aprende a carregar. É uma melancolia suave, agridoce, como uma lembrança que machuca e consola ao mesmo tempo. O reencontro entre pai e filho é uma das coisas mais humanas que o cinema já ofereceu: um amor desajeitado, mas sincero. E a cena final… é o adeus mais bonito que alguém poderia dar.

Tudo aqui parece estar no lugar certo: a trilha sonora solitária de Ry Cooder, os enquadramentos que cortam como o deserto, a narrativa que se move devagar, mas nunca para. Paris, Texas é sobre a tentativa de reconciliação, não só entre pessoas, mas com o próprio passado. No fim, tudo parte de um só: o desejo de se reencontrar.

Há filmes que não terminam quando acabam. Paris, Texas é um desses. Ele continua ecoando, mesmo depois da tela escurecer, nas frestas da memória, nas vezes em que lembramos de alguém e não sabemos se é saudade ou apenas o vazio que ficou.

Travis é um homem que retorna do deserto, mas o deserto nunca sai dele. E talvez seja isso que o filme me ensinou: que todos carregamos nossos próprios desertos, feitos de culpas, de amores que não resistiram ao tempo, de palavras que não foram ditas. A travessia dele não é só geográfica, é um retorno à dor, um reencontro com tudo o que ele perdeu.

O filme me fez pensar que amar, às vezes, é reconhecer que o amor não cabe mais dentro do que restou. Que por mais que exista sentimento, há histórias que só sobrevivem quando terminam. E o Travis entende isso de um jeito que parte o coração: ele ama, mas entende que o amor dele não é mais o que o outro precisa. Ele se despede, não porque quer, mas porque compreende.

Há algo de profundamente humano nesse ato de deixar ir. A despedida dele é uma das cenas mais belas e cruéis do cinema. Ele fala com ela, não como quem tenta voltar, mas como quem quer libertar. É o tipo de amor que amadurece no silêncio, na consciência de que insistir seria ferir. E quando ele vai embora, percebemos que o gesto mais puro de amor foi justamente o de partir.

Muita gente diz que Travis fez tudo “para nada”. Mas talvez esse “nada” seja o sentido mais bonito de todos. Ele não fez para reatar, nem para ser perdoado - fez para reparar, para devolver ao filho e à mulher aquilo que tirou deles: a chance de recomeçar. Ao deixá-los juntos, ele cumpre um ciclo. Ele entende que não cabe mais naquela história, e que amar, às vezes, é apenas garantir que os outros possam ser felizes, mesmo que sem você. Travis se despede porque, no fundo, já cumpriu o que precisava. Ele não encontrou redenção no amor correspondido, mas na entrega silenciosa. E o filme termina assim, não com vitória, mas com paz.

Isso me fez olhar para os meus próprios vazios, para o quanto tentamos preencher o que ficou incompleto, para o quanto nos custa entender que amor e permanência não são a mesma coisa. Que às vezes é preciso perder para entender. Que às vezes amar é não se ter.

E o mais bonito de Paris, Texas é que nada disso é dito, tudo é sentido. O deserto, o silêncio, o olhar dele pelo vidro, o menino dormindo no carro, cada detalhe parece carregar uma ternura cansada, uma vontade de acertar tarde demais. No fim, o filme é sobre reconciliação, não com o outro, mas consigo mesmo. É sobre perdoar quem fomos, e ter coragem de seguir, mesmo que sozinho.

E talvez seja isso que eu leve comigo:
que o amor mais verdadeiro não é o que fica,
mas o que liberta.

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Zathura: A Space Adventure, 2005 - ★★★½ https://letterboxd.com/muksy/film/zathura-a-space-adventure/ letterboxd-review-1061627378 Mon, 3 Nov 2025 21:15:36 +1300 2025-11-02 No Zathura: A Space Adventure 2005 3.5 6795 <![CDATA[

Podia ter arruinado minha infância assistindo esse filme - afinal, minhas memórias da Sessão da Tarde diziam que Zathura era o melhor filme possível. E sabe o que é pior (ou melhor)? Eu não tava 100% enganado. Era um dos meus favoritos, fácil. Sempre deixei ele guardado num cantinho da cabeça, justamente por isso: certos filmes da infância não precisam ser revisitados, só lembrados - porque, às vezes, o melhor da vida é a lembrança que eles deixaram. Mas resolvi encarar o risco. E, pra minha surpresa, Zathura ainda tem coração, mesmo com todos os parafusos soltos no espaço. Dirigido por Jon Favreau (sim, o cara que anos depois comandaria Homem de Ferro), o filme é praticamente o irmão cósmico de Jumanji, o original de 95, estrelado por Robin Williams (só pra corrigir a linha do tempo). O conceito é o mesmo: um jogo misterioso que ganha vida e transforma o ambiente em um caos cheio de desafios. Só que aqui, em vez de uma selva, temos o vazio sideral. O elenco traz Josh Hutcherson - Walter (antes de Jogos Vorazes - ator ruim com todo respeito, mas aqui a gente não exige tanto, sorte dele), Jonah Bobo - Danny (que realmente é bobo KKKK mas pelo menos é uma criança fofinha 🥺) e uma ainda novinha Kristen Stewart - Lisa, pré-Crepúsculo, interpretando a típica irmã adolescente que não quer lidar com os irmãos brigando, e honestamente, quem pode culpá-la? A química entre eles é... complicada. O irmão mais velho irrita, o mais novo chora, e quando os dois resolvem discutir, dá vontade de desligar o jogo e mandar todo mundo pra cama. (Assistir dublado, por nostalgia, só intensifica o caos sonoro, aquelas vozes agudas e brigas sem fim, meu Deus 😅). Mas, se você tem apego ao filme, dá pra passar pano com gosto. Agora, quem assistir sem esse filtro nostálgico, talvez ache insuportável. E tudo bem, Zathura é um filme infantil, e isso não é desculpa pra ser perfeito, mas também não é crime ser simples. O roteiro é um “Jumanji no espaço”? Total. A direção é competente? É. E as atuações? Olha... ninguém tá entregando uma Meryl Streep ou uma Isabelle Huppert ali, mas também não precisa detonar (ok, são bem ruins, reações irreais... Mas passo pano KKkkkk). Há cenas meio sem sentido, tipo a personagem da (Kristen) Lisa, dizendo “o que aconteceu com o jardim” depois de ver a casa flutuando no espaço (ô minha linda, algo ruim é o mínimo que tá acontecendo 😭). Mas é tudo parte do charme meio desajeitado do filme. E pra quem questiona “ah, mas e o ar, e a gravidade, e o vácuo?” - calma. Eles não estão no espaço real, estão dentro do jogo, o que explica o cenário maluco e o fato de tudo parecer uma mistura de física quântica com Playstation 2. Falando nisso: os efeitos visuais são bons pra época, tem umas criaturas e naves que envelheceram bem, mas outras partes parecem saídas direto de um jogo de PS2, sim (inclusive as criaturas e as naves KKKKK). Mas, convenhamos, se você sobreviveu aos macacos CGI de Jumanji (1995), já tá vacinado pra isso. O filme continua sendo o que sempre foi: um filme divertido, com coração, que mistura aventura, humor e um toque de drama familiar. É desajeitado, exagerado e um pouquinho brega, mas é também o tipo de filme que te faz lembrar porque amava o cinema quando era criança. E só não é 4 porque o irmão mais velho realmente testou minha paciência.

Lisa: "Eu nunca vou te abandonar, nunca 😍" KKKKK

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Psycho, 1960 - ★★★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/psycho/1/ letterboxd-watch-1060557835 Sun, 2 Nov 2025 20:08:58 +1300 2025-11-02 Yes Psycho 1960 5.0 539 <![CDATA[

Watched on Sunday November 2, 2025.

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Jumanji, 1995 - ★★★★ https://letterboxd.com/muksy/film/jumanji/ letterboxd-watch-1060280695 Sun, 2 Nov 2025 14:27:14 +1300 2025-11-01 No Jumanji 1995 4.0 8844 <![CDATA[

Watched on Saturday November 1, 2025.

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The Stepfather, 2009 - ★★★½ https://letterboxd.com/muksy/film/the-stepfather-2009/ letterboxd-watch-1059102649 Sat, 1 Nov 2025 15:10:01 +1300 2025-10-31 No The Stepfather 2009 3.5 19904 <![CDATA[

Watched on Friday October 31, 2025.

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My fav movies https://letterboxd.com/muksy/list/my-fav-movies/ letterboxd-list-64712342 Tue, 10 Jun 2025 20:55:28 +1200 <![CDATA[

Em constante mudança.
Última atualização da lista: 09/12/2025

  1. Rosemary's Baby
  2. Phoenix
  3. Psycho
  4. Chungking Express
  5. Paris, Texas
  6. Vertigo
  7. The Texas Chain Saw Massacre
  8. Carrie
  9. Halloween
  10. Kill Bill: Vol. 1

...plus 40 more. View the full list on Letterboxd.

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Hitchcock rankeado https://letterboxd.com/muksy/list/hitchcock-rankeado/ letterboxd-list-47333215 Wed, 5 Jun 2024 22:01:57 +1200 <![CDATA[

Os meus filmes favoritos
A lista vai atualizando com o tempo.

  1. Psycho
  2. Vertigo
  3. Rear Window
  4. I Confess
  5. Notorious
  6. Dial M for Murder
  7. Rope
  8. Marnie
  9. Strangers on a Train
  10. The Wrong Man

...plus 4 more. View the full list on Letterboxd.

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Brian De Palma https://letterboxd.com/muksy/list/brian-de-palma/ letterboxd-list-47616287 Fri, 14 Jun 2024 01:34:50 +1200 <![CDATA[

Os meus filmes favoritos
A lista vai atualizando com o tempo.

  1. Carrie
  2. Carlito's Way
  3. Dressed to Kill
  4. Body Double
  5. Phantom of the Paradise
  6. Blow Out
  7. Femme Fatale
  8. Obsession
  9. Sisters
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