muksy’s review published on Letterboxd:
🇺🇸 ENG
Initially, I must admit I didn’t have high expectations for this movie. However, I was surprised by its quality. Although the last 15 minutes left me somewhat confused, after reflecting on what happened, I find the ending to be well-received, with some reservations. The film caught me off guard, especially when observing the improvement in direction compared to the first one. The gore scenes, dance choreography, costumes, effects, soundtrack, and jumpscares are used more evenly. While the previous film relied on these elements to create a chaotic atmosphere, this one establishes a more refined psychological horror. The performances were delivered excellently. Although some scenes could have been more impactful, it doesn’t diminish the emotional strength of many others, which truly send shivers down your spine. Psychological horror is effectively explored, focusing on mental disorders. The entity in the film symbolizes conditions like depression, panic, and schizophrenia.
Both protagonists carry past traumas. In the first film, Laura, a patient of Rose, already bore the trauma of witnessing her grandfather's death as a child, as well as seeing her professor die years later, which made her even more vulnerable. These events ended up "unlocking" the disorders that led her to the curse and, eventually, to suicide in front of Rose. This traumatic event triggered Rose's hallucinations, as she was already dealing with the trauma of finding her mother dead during childhood — and also, her job of talking to the mentally ill. (Two conversations with a schizophrenic, and I’d be the one in a psych ward!) ☠️
In this second film, Skyle, a more complex character, faces her own spiral of paranoia. She has layers: from drinking water to control her urge to use drugs to pulling out her own hair. A striking scene is when she accuses the choreography team of sabotaging her, avoiding facing her own psychological breakdown. What I like about the protagonist is that she’s not 100% lovable — she’s full of flaws (LOL), but we still root for her. Sometimes, it doesn’t even matter what happens, but she’s far more captivating than Rose. (Am I right? 😂)
The movie starts strong with the idea of passing on the curse without having to die, simply by traumatizing someone else. It’s a great concept, but unfortunately, it gets sidelined. The fact that Skyle is a public figure adds a layer of social horror, as in the scene where, in her apartment, she is confronted by several people smiling and following her (clearly linked to her fans), indicating that she feels overwhelmed and even harassed by them. A grotesque scene reinforces this social horror. It’s that classic thing — fame isn’t all sunshine and rainbows. Even on bad days, she has to take photos with fans, sign autographs, and stick to a packed schedule. This makes it interesting that she doesn’t call the police when witnessing a “friend” kill himself in a disturbing way, all to avoid tarnishing her career, on top of the excessive pressure from her mother. The tension in the apartment scene, where several (people/entities) surround her, is immense, as the curse could jump out at her at any moment. It reminded me of Five Nights at Freddy's, where you face the creature and can’t take your eyes off it, or it’ll jump at you. (Kind of, right? LOL.)
// Makes me want to play now. 😅
The direction did an excellent job portraying Skyle’s paranoia, reflecting both the pressures of fame and the harassment from fans, as well as the tragedy of losing her boyfriend in a car accident. The ability to blur the line between reality and hallucinations is great. While the first film relied on abrupt cuts and a confusing montage to convey breakdowns, this one builds a more solid and engaging psychological horror.
Skyle’s arc is more complex and degrading than Rose’s in the first film, who just seemed to swing between different stages of paranoia (as she already seemed problematic from the start). The narrative here flows better, avoiding the monotonous moments of the previous movie. In fact, several scenes and characters from the first movie could’ve been cut without hurting the story. 🤬
Another positive is that it’s not necessary to watch the first film to understand this one. It connects subtly to the previous movie and works well as a standalone piece. Honestly, forget the first movie — just jump straight to this one. “HOW COOL IS THAT? 😅” LOL.
SPOILER ⚠️
The final scene is impressive, a visceral representation of the film as a whole. Skyle’s suicide on stage opens the door for a possible third movie, as her death could trigger trauma in her fans, allowing for the exploration of new characters. However, a problem with the script is its failure to deepen the lore of the entity, which would’ve been crucial (nice try). Additionally, the last few minutes lose impact by being reduced to a mere illusion, weakening the plot. Leaving some ambiguity about what was real or not, as in American Psycho, would’ve been far more effective than blatantly showing that everything was an illusion, only to end by showing Skyle at a concert and discarding any significant connection to what we’d seen before.
The truth needs to be told Naomi Scott was awesome, and they chose an ending that sets up a third movie, just to slap the title SMIL3 on it. 😑
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🇧🇷 PT-BR
Inicialmente, confesso que não tinha grandes expectativas em relação a este filme. Contudo, fui surpreendido por sua qualidade. Embora os últimos 15 minutos tenham me deixado um pouco confuso, após refletir melhor sobre o que aconteceu, considero o final muito bem aceito com ressalvas. O filme me pegou de surpresa, especialmente ao observar a evolução da direção em comparação ao primeiro. As cenas de gore, coreografias de dança, figurinos, efeitos, trilha sonora e jumpscares são usados de forma mais equilibrada. Enquanto o anterior dependia desses recursos para criar um clima caótico, este estabelece um terror psicológico mais refinado. As atuações foram muito bem entregues. Apesar de algumas cenas poderem ter sido mais impactantes, isso não diminui a força emocional de várias delas, que arrepiam de verdade. O terror psicológico é explorado com eficácia, focando em transtornos mentais. A entidade do filme simboliza distúrbios como depressão, pânico e esquizofrenia.
Ambas as protagonistas carregam traumas do passado. No primeiro filme, Laura, uma paciente de Rose, já carregava o trauma de ter testemunhado a morte do avô quando era criança, além de ter visto o professor morrer anos depois, o que a tornou ainda mais vulnerável. Esses eventos acabaram "desbloqueando" os distúrbios que a levaram à maldição e, por fim, ao suicídio diante de Rose. Esse evento traumático foi o gatilho para as alucinações de Rose, que já lidava com o trauma de ter encontrado a mãe morta na infância e também olha o trabalho dela, conversar com louco. (Dois diálogos com um esquizofrênico e eu é que tava internado) ☠️
Neste segundo filme, Skyle, uma personagem mais complexa, enfrenta sua própria espiral de paranoia. Ela é cheia de camadas: desde beber água para controlar a vontade de usar drogas até arrancar o próprio cabelo. Uma cena marcante é quando ela acusa a equipe de coreografia de prejudicá-la, evitando enfrentar seu próprio surto psicológico. O que gosto na protagonista é que ela não é 100% adorável — ela é cheia de falhas (KKKK), mas ainda assim torcemos por ela. Às vezes, tanto faz o que vai acontecer, mas ela cativa muito mais que a Rose. (Confere? 😂)
O filme começa de forma cativante com a ideia de passar a maldição sem precisar morrer, apenas traumatizando outra pessoa. É uma ideia muito boa, mas infelizmente isso acaba sendo deixado de lado. O fato de Skyle ser uma pessoa pública adiciona uma camada de terror social, como na cena em que, em seu apartamento, ela se depara com várias pessoas sorrindo e a seguindo (o que fica meio claro a ligação disso com seus fãs) que indica que ela se sente muito sobrecarregada e até assediada por eles numa cena grotesca reforçando o terror social. É aquela coisa né, ser famoso não é 100% mil maravilhas, mesmo em dias ruins pra manter uma boa imagem tem que ter a foto com o fã, o autógrafo, a agenda lotada pra comparecer ali e aqui, o que torna interessante o fato dela não chamar a polícia quando vê o "amigo" se matando de uma forma perturbadora, tudo isso pra não manchar a carreira, além da pressão excessiva da mãe na vida dela. A tensão dessa cena onde várias (pessoas/entidade) estão em seu apartamento é imensa, já que a qualquer momento a maldição pode pular na cara dela e atacá-la, me lembrou o jogo Five Nights at Freddy's, onde tu encara a criatura e não tira o olho dela pra ela não chegar e pular na tua cara.
(Lembro um pouquinho vai KKKKKKK).
//Deu até vontade de jogar agora. 😅
A direção fez um excelente trabalho ao retratar a paranoia de Skyle, refletindo tanto a pressão da fama quanto o assédio dos fãs, além da tragédia de perder o namorado em um acidente de carro. A habilidade de brincar com a linha entre realidade e alucinações é maneira. Enquanto o primeiro filme se apoiava em cortes abruptos e uma montagem confusa para transmitir os surtos, este consegue construir um terror psicológico mais sólido e envolvente.
O arco de Skyle é mais complexo e degradante do que o de Rose no primeiro filme, que apenas oscilava entre diferentes estágios de paranoia (já que parecia problemática desde o começo). A narrativa aqui flui melhor, evitando os momentos monótonos do anterior. Inclusive, várias cenas e personagens poderiam ter sido cortados no primeiro filme sem prejudicar a história. 🤬
Outro ponto positivo é que não é necessário assistir ao primeiro filme para entender este. Ele se conecta ao anterior de forma sutil e funciona bem como obra independente. Aliás, pode esquecer o primeiro filme, pulem direto pra esse — "OLHA SÓ QUE LEGAL 😅" KKKKK.
SPOILER ⚠️
A cena final é impressionante, uma representação visceral do filme como um todo. O suicídio de Skyle no palco abre espaço para um possível terceiro filme, pois a morte dela pode desencadear traumas em seus fãs, permitindo explorar novos personagens. Contudo, um problema do roteiro é não aprofundar a lore da entidade, o que seria fundamental (espertinhos). Além disso, os últimos minutos perdem peso ao serem reduzidos a uma mera ilusão, o que enfraquece a trama. Ter deixado uma dúvida sobre o que era ou não real, como em Psicopata Americano, teria sido muito mais eficaz do que jogar na nossa cara que tudo foi uma ilusão, apenas para, no final, mostrar Skyle em um show e descartar qualquer conexão significativa com o que vimos antes.
A verdade precisa ser dita Naomi Scott foi fodastica, e escolheram um final que dá margem pra um terceiro, pra simplesmente por o título SMIL3. 😑