são tantas coisas a serem nomeadas que eu fico até confusa. 

eu estou muito feliz por ter conseguido ver esse filme, eu realmente queria muito e felizmente ele alcançou boa parte das minhas expectativas. o longa traz uma reflexão que muitos dos telespectadores estão deixando de lado, e olhando apenas para a parte “boa” da substância. a partir do momento em que esse filme saiu da bolha cinéfila, eu já imaginava que iria dar ruim pois pessoas sem senso crítico e zero entendimento de cinema iriam assistir e dar suas opniões rasas e entendendo o que bem querem.

Elizabeth Sparkle é uma grande musa da televisão com suas aulas de dança voltadas para o público feminino. ao longo dos anos a dançarina ergueu um império, mas com a queda em massa dos programas de tv e com seu envelhecimento, ela acabou virando mais uma vitima do mercado televisivo e foi descartada. sem aceitar esse fim, Elizabeth descobre uma substância que trará uma nova versão melhorada de si mesma, e isso parece salvar sua carreira… só que não.

o longa é deveras interessante, impressionante e imersivo. os efeitos visuais, fotografia e trilha sonora foram os que mais me conquistaram e me deixaram imersa na obra. Sue e sua vida de superstar me encantou, e a maneira como ela não estava disposta a ajudar a sua versão original (Elizabeth) mostra o quão suja uma pessoa pode ser para alcançar o sucesso pessoal. o jeito que eles tratam as comidas no filme é tão incrível que eu sequer consigo explicar.

caso não tenha ficado claro, “take care of yourself” é o que você realmente deve fazer. se você quer uma versão nova de si mesmo, busque por ela. infelizmente nós mulheres estamos aprisionadas nesse mundo que nos faz acreditar que não passamos de um rosto bonito e que quando ficarmos velhas perderemos tudo que um dia tivemos. o envelhecimento faz parte do ser humano.