madu ౨ৎ’s review published on Letterboxd:
elias: have you ever been in love?
alexander: i have.
elias: what does it feel like?
alexander: its the best feeling ever.
É uma obra sensível e envolvente que mergulha nas complexidades da identidade, da sexualidade e das relações amorosas. A história segue Elias, um jovem que vive com dificuldades para entender e aceitar sua sexualidade em um mundo que nem sempre está pronto para acolher quem foge dos padrões tradicionais. A relação dele com Alexander, um garoto que surge como um porto seguro em meio às suas inseguranças, é o ponto central da narrativa. A maneira como Elias passa a se abrir para seus sentimentos por Alexander é retratada com uma delicadeza incrível, permitindo que o público sinta a angústia e a beleza dessa descoberta.
O filme faz um excelente trabalho ao abordar a jornada de autodescoberta de Elias, especialmente sua luta interna para aceitar sua sexualidade. A princípio, ele se vê perdido em um mar de dúvidas e medo de rejeição, mas ao longo da história, a conexão com Alexander começa a oferecer a ele a coragem para se enxergar de uma maneira mais completa e verdadeira. A construção dessa relação é feita com uma autenticidade que toca profundamente, mostrando como o amor e o apoio podem ser ferramentas poderosas para o autoconhecimento.
Eu também gostei muito do filme, se tornou um dos meus favoritos de todos os tempos. A forma como ele trata com sensibilidade as dificuldades emocionais de Elias, suas inseguranças e, finalmente, sua aceitação, é algo que ressoa profundamente. A relação dele com Alexander é comovente, mas é sua jornada pessoal que realmente cativa e faz ser uma experiência cinematográfica tão poderosa e significativa.
A relação entre Elias e Alexander é incrivelmente genuína e reconfortante. Eles compartilham uma conexão profunda e sincera, marcada por momentos de vulnerabilidade e apoio mútuo. A forma como eles se cuidam e se entendem é muito tocante, criando uma atmosfera de confiança e carinho. A relação deles é também muito fofa, com pequenas interações que fazem o público sorrir e se sentir acolhido. Eles representam um tipo de relacionamento que é cheio de afeto, o que é raro e precioso, e sua dinâmica torna a história ainda mais especial.
Eu me identifiquei profundamente com o Elias. A jornada dele de autodescoberta, as inseguranças e a busca por aceitação são aspectos que ressoaram muito comigo. Assim como o Elias, muitos de nós passamos por um processo intenso de entender quem realmente somos, especialmente quando se trata de nossa sexualidade, e o filme captura isso de uma maneira tão honesta, genuína e sensível. A relação dele com Alexander, que surge como um apoio enquanto ele tenta se encontrar, foi algo que também me tocou bastante, pois me fez refletir sobre o poder da conexão genuína para a autoaceitação. Foi impossível não ver partes de minha própria experiência na trajetória do Elias, o que tornou o filme ainda mais especial e pessoal para mim.
A fotografia do filme é simplesmente impecável e complementa perfeitamente a narrativa do filme que me cativou imensamente. Cada cena é cuidadosamente composta, com uma atenção especial aos detalhes que transmitem emoções sutis e intensas. As cores suaves e a iluminação natural ajudam a criar uma atmosfera intimista e acolhedora, que reflete as emoções conflitantes de Elias enquanto ele navega por sua jornada de autodescoberta. A escolha de cenários e planos de câmera transmite um sentimento de vulnerabilidade e beleza, permitindo que o público se conecte ainda mais com a história.
A trilha sonora também é cativante e acrescenta uma camada emocional essencial ao filme. As músicas, muitas vezes melancólicas, mas também cheias de esperança, acompanham perfeitamente o desenvolvimento de Elias, ressaltando sua busca por identidade e aceitação. Cada canção é escolhida com precisão, ajudando a enfatizar os momentos mais emocionais e intensos do filme. A combinação da fotografia com a trilha sonora cria uma experiência sensorial única, que eleva ainda mais a força da história e a torna inesquecível.