Ok, vamos por partes. 
Por mais que seja difícil admitir isso, já esperava que o filme não fosse lá grande coisa por ter sido produzido pela própria hbo, e sabemos que por mais que seu catálogo seja ótimo as vezes temos obras como essas que deixam MUITO a desejar pelo meio.
 Primeiramente, a história que nos é apresentada possui uma base muito convincente de que algo bom está por vir, e depois descobrimos que é pura enrolação e uma grande perca de tempo. Senti diversas vezes durante o filme que ele não sabia para qual caminho gostaria de prosseguir, já nos é mostrado inicialmente que o culpado é o Júri nº 2, aliás, isso nem deveria ser considerado spoiler. Quando descobrimos isso, queremos mais cenas explicando, queremos saber como tudo vai se desenrolar, e o filme somente nos proporciona uma grande encheção de linguiça extremamente fútil. Concordo sim que o filme precisava prosseguir (até porquê é a função dele), mas não da maneira como prosseguiu, algumas partes são extremamente vazias pra densidade que a cena deveria proporcionar. 
Uma coisa que não reclamo é da atuação de alguns personagens, o protagonista Justin, interpretado pelo Nicholas Hoult tem seus momentos de altos e baixos, as vezes uma atuação que condiz com a cena e na outra eu senti somente um olhar perdido no horizonte. Já a Toni Collete obviamente maravilhosa como sempre, gostei muito de sua participação nesse filme.
Sobre o final, ele nem existe! Não existe um final, e isso ao meu ver não combinou com esse filme, e acredite, não sou essas pessoas que acredita fielmente de pé junto que todo filme deve ter um final, mas esse aqui deveria ter um pelo menos para fechar com chave de ouro e tentar salvar as horas perdidas que o telespectador teve.
Creio que após assistir Anatomia de uma queda os meus gostos para filmes de tribunais acabaram se tornando mais firmes.