Esse filme fez eu pensar o quanto eu amo o gênero AÇÃO! Meu Deus, que maravilhoso!

Essa franquia faz o que poucas fizeram/fazem: sequências de alta qualidade. Diferente de outros filmes do gênero, as cenas de ação são construídas em cima de um bom roteiro.

Aqui tudo é sob medida; a ação, comédia, o suspense, drama.

Não terminei de rever os anteriores, parei no 3° filme. E até onde parei, não achei que o Tom Cruise teve química com nenhuma atriz com quem contracenou junto. Mas nesse eu finalmente senti sintonia, e ainda com duas atrizes; Hayley Atwell (que foi uma ótima adição, meu Deus!) e Rebecca Ferguson.

Em relação à história, confesso que tema de I.A não chama muito a minha atenção, acho meio "boring", mas aqui até achei interessante. Óbvio que há previsibilidades, como o caso do Ethan; onde ele parece ser intocável; consegue fazer de tudo, é bom em tudo, ninguém consegue feri-lo. Mas eu nem levo isso em conta porque isso é o que mais tem em filmes desse gênero; o protagonista é f0da, praticamente invencível. É o tal do elemento clássico!

Duas cenas que foram do C4RALH0:
- a perseguição na Itália. Não lembro qual foi a última vez que vi uma cena de perseguição longa, e tão satisfatória.
- no trem prestes a ser destruído. O que foi aquilo? E a cena bem antes disso acontecer, onde o Hunt luta contra Gabriel... Foi uma homenagem ao primeiro filme né? Foi uma das melhores cenas do filme de 96. Na hora eu pensei que deve ter batido uma nostalgia no Tom Cruise quando (re)fez a cena.

Quanto ao Gabriel... talvez tenha sido o único ponto que eu não tenha gostado tanto... não sei, algo no personagem (ou na atuação do ator?) fez com que eu "torcesse o nariz". Quando a trama coloca um personagem do passado do protagonista à tona, eu tenho dificuldades em gostar deste pormenor. Neste caso ainda, é um personagem que fez parte da vida de Ethan antes dele se juntar à IMF. Ao longo desses sete filmes, nunca foi explorado a vida pessoal do Hunt, então pra mim, esse detalhe é bem "desalinhado" com o que foi mostrado ao longo dos anos. Deixa mais perguntas, curiosidades, que sabemos que não será respondido. Uma cena em específico me deixou intrigada... no trem, Paris abre uma caixa, que mais parece um caixão metálico, com o Gabriel dentro, com uma espécie de capacete ligado a um instrumento estranho. O que seria isso? Será que na parte II terá alguma explicação? Também fiquei com muitas interrogações à respeito da relação dele com a A.I. Como começou? Como eles "se relacionam"? Será que é a partir daquele capacete que o conecta com a A.I e talvez seja aí que ele consegue "prever" o que virá? Preciso de respostas. Também não entendi muito bem qual o propósito do personagem. Ele quer espalhar morte? O que ele ganha estando ao lado da A.I? Seria mais coerente que nessa 1° parte já revelasse tudo, para que a 2° focasse inteiramente na próxima busca de Ethan. Entendo que possa fazer parte do suspense, que seja o grande mistério da trama. Só espero que não deixem tais questões de lado. Se colocou, que tenha um desfecho.

Espero muito que a parte II mantenha a qualidade, porque a expectativa de algo ainda melhor que esta parte I é quase que impossível de não sentir. E esperar pela continuação será uma morte lenta e dolorosa.

Valeu muito a pena assistir no cinema (mesmo que tenha sido numa sessão dublada)!