férias de verão

Esse mês eu completei três meses no emprego novo e pra comemorar tirei essa semana de férias. Sou fã e adepta do conceito de staycation - mistura de stay (ficar (em casa)) e vacation (férias) - e gosto de férias tranquilas, sem muitas demandas ou acontecimentos. Eu tiro férias pra fazer vários nadas e descansar, pra ficar chapada de chamego com meu gato, não pra viajar ou outros grandes planos. Sou cansada demais pra isso ~(>_<~)

 

Apesar disso, aproveitei a semana livre pra ir no labirinto do Tim Burton com uma amiga. Eu gostei muito de como cada sala foi montada, amei ver os sketches do Tim e as estátuas são lindíssimas. Mas eu teria gostado muito mais se entrassem menos pessoas por vez e se não tivessem me feito esperar 30 minutos no sol de 33 graus. Queria ter passado mais tempo em cada sala apreciando os sketches do Tim e os detalhes da sala, mas eu só queria fugir dos europeus fedidos.

 

 

Muitas coisas da casa ficaram de lado nesses três meses porque a vida aconteceu, então também aproveitei esses dias pra cuidar da minha casinha. Além de tarefas de limpeza que estavam por fazer há muito tempo, comprei uma prateleira nova pra organizar meus cacarecos relacionados aos meus hiperfocos. Eu tinha muita coisa guardada em caixas e sacolas que ficavam empilhadas (e esquecidas) em um canto do meu quarto. Agora que as coisas estão mais organizadas e de fácil acesso, provavelmente vou usar elas mais  ( ´ ▽ ` ).。o♡


Também fui pra um lago pela primeira vez nesse verão (??!!). Infelizmente fui num horário muito cheio, então só tomei um banho rápido pra me refrescar e fui caminhar pelas árvores. No caminho encontrei uma pena lindíssima, que suspeito ser a pena primária de uma coruja-de-orelha (Asio otus).

 

Minhas férias estão quase no fim e estou feliz de não ter feito muita coisa. Estou desde já esperando pelas próximas.

 

Baby's first zelda

Pra não dizer que eu nunca tive um videogame da Nintendo quando eu era criança, eu tive um Gameboy. Mas depois disso só fui ter um Switch em 2021, aí nunca tive a oportunidade de jogar Zelda quando era mais nova. Alguns amigos queridos gostam muito da franquia e isso me fez ter vontade de conhecer. Perguntei pra alguns deles qual seria o melhor jogo pra ser meu primeiro e quase todos me recomendaram os dois últimos jogos da franquia, Breath of the Wild e Tears of the Kingdom. Deixei o destino escolher por mim e, depois de alguns meses esperando, comprei o primeiro que entrou em promoção: Tears of the Kingdom.

 

 

Fazia muito tempo que eu não jogava um jogo tão bonito e que me impressionasse tanto esteticamente. A animação é fantástica, a edição de som e a trilha sonora também são fenomenais. 

Eu tô bem no comecinho, na região inicial do jogo chamada Great Sky Island. Essa região me lembrou Lindon de Os Anéis do Poder por causa das árvores amarelas.

 

 

Eu gosto muito de passear pelas ilhas procurando por ingredientes pra cozinhar, vagalumes pra fazer elixir e cantos bonitos pra tirar fotos. No começo eu morria muito nas lutas contra os monstrinhos porque eu entro em pânico e aperto os botão tudo, mas agora tô pegando o jeito e morrendo um pouco menos. Mesmo tendo batalhas, eu diria que é um cozy game. E se não ficar passeando por aí durante a noite, não tem tantos monstros. 

 

 

Uma das minhas coisas preferidas até agora é a primeira habilidade que a gente ganha no jogo: a de criar. Com ela a gente pode colar coisas juntas e fazer coisas tipo colar vários troncos de madeira e um ventilador pra fazer um barquinho pra atravessar o riacho. (Eu até tirei print de um dos barcos, mas tô com preguiça de passar o arquivo pro celular ( ; ω ; ) )


 

Eu estou completamente apaixonada! Já tô vendo que vou passar várias horas passeando nesse mundo (≧◡≦) ♡

A saudade de uma internet lenta

Uma onda de nostalgia bateu no grupo das minhas amigas e nos fez criar ou reativar nossos bloguinhos (eu nem lembrava que tinha esse). Então, depois de quase 4 anos, oi!

 

(Ouvindo enquanto escrevo: )

 

Eu frequentemente sinto falta da internet antes dos smartphones, de não estar conectada o tempo todo, de precisar ir até o computador pra usar a internet. As coisas não eram tão rápidas, nem tão pasteurizadas. Esses tempos eu tava conversando com minha terapeuta sobre como eu poderia voltar a ter uma relação de prazer com tecnologia, e acho que iteragir com a internet como eu fazia naquela época talvez ajude nisso. 


Eu tenho uma ideia pra um novo layout (até fiz um sketch no procreate!) e estou animada pra brincar com HTML e CSS. Já fazem 5 anos que parei de fazer isso profissionalmente e a última vez que eu senti prazer com isso deve ter sido antes da faculdade. Não lembro mais de quase nada e não acompanhei os últimos avanços nas linguagens, estou animada pra (re)aprender. Desenvolvimento web front-end foi o que me fez escolher a carreira que tenho hoje. Lembro de passar horas na frente do Notepad++ montando um site sobre Sailor Moon quando eu tinha 12 anos de idade. "Brincar" é uma palavra apropriada pro que eu fazia. 

 

Mas infelizmente a vida aconteceu e estou com a energia um pouco limitada nessas últimas semanas, então ainda não consegui por muita coisa em prática. Parte de mim achava que tinha que esperar o layout novo pra postar, mas isso é bobagem... Não precisa estar "perfeito" pra começar.

Coisas boas de 2020

2020 tá sendo um ano extremamente atípico e cheio de coisas ruins pra todo mundo. Aconteceram tantas coisas ruins, em tantas esferas diferentes das nossas vidas, que tem semanas dias que é muito difícil lembrar de alguma coisa boa, qualquer coisa, que aconteceu nos últimos 10 meses. 

Eu sou uma pessoa que gosta e precisa ver o lado positivo das coisas, que precisa extrair alguma coisa boa de qualquer período de dor e sofrimento, senão eu me sufoco e morro aos poucos. Em alguns momentos desse ano eu me quase me perdi em espirais negativas, incapaz de ver qualquer coisa boa ao meu redor ou em mim mesma. Decidi criar um post no blog listando algumas coisas boas que aconteceram em 2020, algumas grandes, mas a maioria é pequena e são essas coisas que fazem a diferença. Eu sei que o ano ainda não acabou, mas é justamente por isso que tô fazendo esse post. Preciso de uma força pra encarar esse ano até o fim. (Obs: não estão em ordem cronológica.)




  • Viajei novamente pra Copenhagen
  • Vi o show do Noah Gundersen
  • Comprei meu chazinho preferido de novo
  • Conheci um pouquinho de Malmö (esses primeiros itens foram todos na mesma viagem)
  • Consegui mobiliar e decorar minha casinha (ter uma casa aconchegante quando tu não pode sair de casa faz toda a diferença)
  • Adotei o Bilbo e a Precious, meus dois gatos, duas semanas antes do lockdown alemão



  • Aprendi a fazer pão de fermentação natural (fiz vários frisbees e tijolos, mas agora eles estão bem aceitáveis)
  • Fui promovida
  • Comecei a estudar tarot
  • Me reconectei com bruxaria e espirutualidade de um modo geral
  • Fiquei mais próxima da minha mãe
  • Me reaproximei/me aproximei mais de algumas amigas de internet
  • Voltei a dançar pole
  • Voltei a me exercitar de modo geral, mesmo que tenha semanas dias sem fazer nada
  • Fiz uma tatuagem que queria fazer há 3 anos
  • Comecei minha pequena biblioteca de livros físicos
  • Voltei a ler ficção depois de uns 2 anos sem conseguir 
  • Comprei um PS4
  • Joguei Final Fantasy VII Remake
  • Finalmente tenho um Just Dance
  • Viajei pra Dresden, visitei o parque nacional da Suíça Saxônica e "vi" a ponte de Bastei (na verdade eu passei pela ponte, mas ver ela de longe pra tirar uma foto bonita eu não vi, não)



  • Comprei uma DSRL
  • Ganhei uma câmera analógica
  • Comecei a estudar sobre e tirar fotos de comida
  • Voltei a fotografar num geral
  • Minha coleção de plantas aumentou consideravelmente 
  • Comecei minha reserva de emergência
  • Comprei e estou fazendo um curso sobre finanças e investimentos
  • Achei uma psicóloga ótima e voltei a fazer terapia (eu honestamente acho que essa é a primeira vez que tô fazendo terapia direito)
  • Caminhei bastante pelos parques perto de casa
  • Pintei meu cabelo de rosa


  • Cortei franjinha-Berlim
  • Desabilitei o Instagram
  • Várias bandas que gosto lançaram álbuns/músicas novas esse ano
  • Me livrei de algumas coisas que eu comprava/fazia/tinha/gostava somente pra me sentir pertencente a um grupo
  • Me conheci mais (it's not all sunshine and rainbows tho)
  • Provei muitos méis diferentes e gostosos
  • Foi o ano que mais meditei e que mais senti so efeitos positivos da prática (só falta fazer isso com consistência)
  • Aprendi mais a respeitar meu tempo e minha energia
  • Andei de bicicleta sozinha pela primeira vez


Confesso que no começo foi um pouco difícil me forçar a lembrar das coisas boas, mas depois elas começaram a vir com facilidade e bom, muitas coisas boas aconteceram esse ano. Não quero que essas coisas fiquem obscurecidas pelas coisas ruins, que foram muitas e pesadas, e não quero terminar 2020 pensando que foi um ano completamente perdido.

Hallo!

O ano é 2020, mas esse ano anda tão estranho que eu prefiro fazer de conta que estou em 2010 e criar um blog. Afinal, o que mais eu faria em uma madrugada de sábado sozinha em casa em 2010 senão criar um blog?


Nos últimos tempos, vi muitas amigas comentando no Twitter sobre a vontade de voltar a ter um blog e ler os blogs umas das outras. Eu também tive essa vontade, porém minha vontade era de ter um blog pela primeira vez. Um blog. Pela primeira vez. Em 2020. Pois é. Todos meus blogs antigos tiveram uma vida breve e eu sempre fui passiva na blogosfera, apenas lia e comentava em blogs de amigas, mas eu gostava muito dessa época. Era a época que eu fazia amizades na internet, com pessoas com gostos e visões de mundo parecidas comigo, muitas dessas ainda mantenho contato até hoje.


A internet tomou um rumo meio esquisito, e usar algumas redes sociais se tornou impossível. É raro fazer amizades na internet porque as redes não existem mais pra conectar pessoas, mas sim pra vender coisas. Eu sinto muita saudades da época dos blogs, do começo das redes sociais, quando a internet era um refúgio do resto do mundo que (ainda) não tava na internet, quando a gente conseguia separar a "vida virtual" da "vida real", quando a gente precisava sentar no computador pra acessar tudo (talvez por isso fosse tão mais fácil encontrar pessoas parecidas comigo - só os introvertidos online às 2h da manhã de sábado). Eu quero continuar tendo uma espécie de refúgio na internet, em um canto onde pessoas da "vida real" não me encontre e eu possa ser eu mesma e me conectar com pessoas parecidas. Se não der pra me conectar com pessoas novas, que pelo menos dê pra ler o cantinho de velhas conhecidas.


Será que esse será o primeiro blog meu que viverá por mais de dois post? Um blog criado em 2020? Bom, essa não é a primeira coisa que faço esse ano que achei que tinha "passado da época" de fazer, então nem me surpreendo.