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Ney Latorraca

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Ney Latorraca
Ney Latorraca
Latorraca em 2006
Nome completo Antonio Ney Latorraca
Nascimento 25 de julho de 1944
Santos, São Paulo, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Morte 26 de dezembro de 2024 (80 anos)
Rio de Janeiro, Brasil
Causa da morte septicemia decorrente de um câncer de próstata
Atividade 1965–2019
Cônjuge Inês Galvão (c. 1983–87)[1]
Edi Botelho (c. 1995; v. 2024)[2]

Antonio Ney Latorraca (Santos, 25 de julho de 1944Rio de Janeiro, 26 de dezembro de 2024)[3] foi um ator e comediante brasileiro. Ao longo de cinco décadas de carreira, interpretou uma variedade de personagens, sobretudo tipos cômicos, no teatro, na televisão e no cinema. Ganhou diversos prêmios, entre eles um Troféu Imprensa, um APCA, um Arte Qualidade Brasil e um APTR.

Na televisão, destacou-se interpretando personagens que marcaram a dramaturgia brasileira, como o vilão Mederix na novela Estúpido Cupido (1975), o mulherengo Seu Quequé na minissérie Rabo de Saia (1984), o empresário Volpone e seus variados disfarces na novela Um Sonho a Mais (1985), o vampiro Conde Vlad na novela Vamp (1991), o malandro Barbosa no humorístico TV Pirata, o ingênuo Cornélio na novela O Cravo e a Rosa (2000) e o picareta Edu na novela Da Cor do Pecado (2004).

Entre os papéis de destaque no cinema, consagrou-se interpretando o Padre Anchieta em Anchieta, José do Brasil (1976) e o protagonista Arandir no drama O Beijo no Asfalto (1980). Já nos palcos teatrais, encenou diversas peças, entre elas O Mistério de Irma Vap, montagem que permaneceu em cartaz por 11 anos e inspirou o filme Irma Vap - O Retorno (2006); em 2017, o ator reprisou o papel de Vlad no musical Vamp, antes de sua aposentadoria em 2019.

Filho de um crooner e de uma corista que se apresentavam em cassinos, teve como padrinho de batismo o ator Grande Otelo, tendo crescido já no meio artístico. Dois anos após seu nascimento, um decreto do presidente Eurico Gaspar Dutra fechou os cassinos, perdendo assim a sua família o seu principal meio de sobrevivência.

Começou cedo sua carreira de ator. Aos 6 anos, fez uma participação em uma radionovela da Record. Depois atuou no teatro estudantil e teve sua primeira oportunidade profissional em 1965, por volta dos 20 anos de idade, ao ser aprovado para integrar o elenco da peça Reportagem de Um Tempo Mau, de Plínio Marcos. A peça no entanto, teve apenas uma apresentação no Teatro de Arena, tendo sido proibida pela Censura Federal.

Após atuar em três peças encenadas por um grupo universitário, decidiu cursar a Escola de Arte Dramática, antes de ser integrada à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Nos três anos de curso, teve aulas de história do teatro, expressão corporal, mitologia, mímica, esgrima, maquiagem, dicção e interpretação com notáveis professores, como Ziembinsky e Antunes Filho, entre outros. Dentre seus colegas de turma estava a atriz e autora Jandira Martini. Durante este período, arranjou empregos paralelos para se manter, trabalhando em uma agência bancária e em uma loja de roupas femininas. Atuou também em diversas peças teatrais. Sua madrinha de formatura foi a atriz Marília Pêra.

Ingressou na TV fazendo figuração na Tupi. Participou do seriado Alô, Doçura, em 1953, da novela Beto Rockfeller, em 1968, e fez uma participação em três capítulos da novela Super Plá, em 1969. Em 1974, teve uma passagem pela TV Cultura, onde trabalhou em um teleteatro, encenando Yerma, ao lado de Joana Fomm.[4]

Durante a década de 1970, atuou em diversas montagens teatrais, entre elas Hair (1970), Jesus Christ Superstar (1972), Bodas de Sangue (1973) e A Mandrágora (1975). Ainda, por intermédio da atriz Lilian Lemmertz, foi contratado pela Record, trabalhando em cinco novelas, que foram O Tempo não Apaga e Quero Viver, ambas de 1972, Eu e a Moto, Vidas Marcadas e Venha Ver o Sol na Estrada, ambas de 1973.

Sua estreia na TV Globo foi em 1975, na novela Escalada, no papel do playboy Felipe, apaixonado pela professora de piano Fernanda, interpretada por Nathalia Timberg. Entre seus papéis de destaque na Globo, está Mederiquis da novela Estúpido Cupido, de 1976, um jovem rebelde dos anos 60, que se vestia de preto e circulava em uma lambretta, batizada pelo próprio ator de Brigite.

Em 1978, apresentou com a atriz Djenane Machado, o musical Saudade Não Tem Idade, onde cantava, dançava e apresentava esquetes. Em 1979, no musical teatral Lola Moreno, contracenou com seu padrinho Grande Otelo. Depois, em 1980, fez uma participação especial na novela Chega Mais e, no mesmo ano, interpretou Leandro Serrano na novela Coração Alado. Também em 1980, participou da versão cinematográfica de O Beijo no Asfalto, e, em 1982, atuou na minissérie Avenida Paulista e no filme Das Tripas Coração.

Em 1983, participou da montagem de Rei Lear e, em 1984, atuou na minissérie Anarquistas Graças a Deus, onde interpretou o pai da autora em cujo livro foi baseada a história, Zélia Gattai, mulher de Jorge Amado. Nesse mesmo ano, ainda marcou presença em outra minissérie da emissora, Rabo de Saia, como intérprete do caixeiro-viajante Quequé, que tinha três mulheres. Em 1985, fez uma participação na minissérie Grande Sertão: Veredas e participou da novela Um Sonho a Mais, onde teve a oportunidade de mostrar mais uma vez sua versatilidade ao interpretar cinco personagens diferentes, entre eles uma mulher, Anabela Freire, um dos grandes sucessos da trama. Nesse ano ainda, esteve nas telonas com o filme Ópera do Malandro e dirigiu Passando o Batom, show com o transformista Jane di Castro.[5]

A partir de 1986, inicia sua participação na encenação de O Mistério de Irma Vap, grande sucesso de bilheteria, que permaneceu em cartaz por cerca de onze anos. Contracenando com Marco Nanini, numa produção de Marília Pêra, foi a primeira peça em que os atores trocavam rapidamente de roupa para cada cena. Esse artifício passou a ser utilizado em vários outros espetáculos. Também em 1986, integrou o elenco da minissérie Memórias de um Gigolô, no papel do gigolô Esmeraldo. Entre 1988 e 1989, encarnou um de seus personagens mais populares, o velhinho Barbosa, do humorístico TV Pirata.

Deixou a Globo temporariamente, em 1990 para trabalhar na novela Brasileiras e Brasileiros, do SBT. No ano seguinte, na Globo, caiu nas graças do público no papel do Conde Vlad, o chefe dos vampiros da novela Vamp, onde protagonizou cenas memoráveis, como uma imitação do cantor Michael Jackson no clipe da música Thriller. Em 1994, retornou ao SBT, para fazer o remake da novela Éramos Seis. Ao mesmo tempo e posterior a esse trabalho, encenou respectivamente as seguintes peças, O Médico e o Monstro (1994), Don Juan (1995) e Quartett (1996). Em 1997, de volta à Globo, trabalhou na novela Zazá, como o vilão Silas Vadan. Depois, em 1999, volta ao teatro para participar da montagem de O Martelo.

Em 2000, fez parte do núcleo cômico da novela O Cravo e a Rosa, formando um trio cômico com Maria Padilha e Eva Todor. Simultaneamente, atuou no espetáculo 3 x Teatro. Depois, em 2001, participou do longa metragem Minha Vida em Suas Mãos e, em 2002, participou da novela O Beijo do Vampiro, no papel do Conde Nosferatu. Em 2003, deu vida a Araújo Ribeiro, na minissérie A Casa das Sete Mulheres e, em 2004, na novela Da Cor do Pecado, viveu o falido Eduardo, casado com Verinha, e pai da vilã Bárbara. Posteriormente, em 2005, deu vida a um cientista inventor na novela Bang Bang. Em 2006, protagonizou ao lado do amigo Marco Nanini, o filme Irma Vap - O Retorno, baseado na bem-sucedida peça O Mistério de Irma Vap.

Em 2008, estreou no elenco da novela Negócio da China, vivendo o alegre e bem-humorado Edmar, apaixonado por Maralanis Leona Cavalli e sua filha, a pequena Flor de Lys.

Em 2014, o ator foi convidado para atuar nas telenovelas, Meu Pedacinho de Chão e Império, nos papeis do Coronel Epaminondas e Téo Pereira, respectivamente; porém recusou ambas as propostas.[6] Ainda em 2014, na reta final da telenovela Meu Pedacinho de Chão, faz uma participação especial como Cirilo, pai de Renato, interpretado pelo ator Bruno Fagundes.[7][8]

Em setembro de 2017, pouco antes da estreia da temporada em São Paulo do musical Vamp, anunciou que se aposentaria depois daquele trabalho e não mais atuaria na televisão, teatro ou cinema. Em uma entrevista coletiva, para divulgação do musical, Ney declarou: "Não quero mostrar minha decrepitude. Quero ficar em casa, descansar, viajar".[9] Porém, ainda viria a atuar em 2019, na primeira temporada da série de televisão Cine Holliúdy.[10]

Ney foi diagnosticado com câncer de próstata em 2019, quando passou por uma cirurgia para retirada do órgão. Em agosto de 2024, entretanto, a doença retornou com metástase. No dia 20 de dezembro de 2024, ele foi internado na Clínica São Vicente, na Gávea, Rio de Janeiro, para tratamento. Ney faleceu na manhã de 26 de dezembro de 2024, em decorrência de uma sepse pulmonar.[11][12]

Ano Título Papel Nota Emissora
1968 Beto Rockfeller Caio Rede Tupi
1969 Super Plá Lauro
1972 Dom Camilo e os Cabeludos Ringo
Quero Viver Jorginho RecordTV
Eu e a Moto Fernando
1973 Vidas Marcadas Roberto
Venha Ver o Sol na Estrada Arnaldo
1974 Yerma Juan RTC
1975 Escalada Felipe Rede Globo
1975 O Grito Sérgio
1976 Estúpido Cupido Antônio Ney Medeiros (Mederiquis)
1977 Sem Lenço, sem Documento Marco
1978 Saudade Não Tem Idade
Dancin' Days Ele mesmo
1979 Malu Mulher André
Cabocla Tonho
Plantão de Polícia
Aplauso Episódio: Como Matar um Playboy
1980 Chega Mais Jonas
Coração Alado Leandro Serrano
1982 Caso Verdade Antoninho da Rocha Marmo Episódio: O Menino dos Milagres
Elas por Elas Porteiro do motel em que Átila morreu
Avenida Paulista Sérgio
1983 Eu Prometo Albano
1984 Anarquistas, Graças a Deus Ernesto Gattai
Rabo de Saia Quequé
Partido Alto Jorge dos Santos (Escadinha)
1985 Grande Sertão: Veredas Padre Ponte
Um Sonho a Mais Antônio Carlos Volpone /Anabela Freire /Augusto Melo Sampaio /Dr. Nilo Peixe /André Silva
1986 Memórias de um Gigolô Esmeraldo
1988 TV Pirata Barbosa / Vários Personagens
1990 Brasileiras e Brasileiros Brás Cubas SBT
1991 Os Trapalhões Ney Preguiça Rede Globo
Vamp Conde Vladimir Polanski (Vlad) / Otavinho Freire
1994 Éramos Seis Palhaço Sorriso SBT
1995 Casa do Terror Barbarela Rede Globo
1997 Zazá Silas Vadan
1999 Você Decide Jorge Episódio: Madame Sussu
2000 O Cravo e a Rosa Cornélio Valente
2001 Brava Gente Raul Episódio: O Automóvel
2002 Sítio do Picapau Amarelo Barão de Münchhausen
O Beijo do Vampiro Nosferatu
2003 A Casa das Sete Mulheres Araújo Ribeiro
2004 Da Cor do Pecado Eduardo Campos Sodré (Edu)
2005 Bang Bang Aquarius Lane
2007 O Sistema Nicolas Katedref
Faça Sua História Pai Creuzo Especial de fim de ano
2008 Casos e Acasos Walmor Episódio: A Escolha, a Operação e a Outra
Negócio da China Edmar Silvestre
2010 S.O.S. Emergência Dr. Solano
2011 A Grande Família Fred Marques Episódio: Os Diferenciados
2013 Alexandre e Outros heróis Alexandre Especial de fim de ano
2014 Meu Pedacinho de Chão Cirilo Batista
2017 Novo Mundo Sir Edward Millman[13]
2018 Tá no Ar: a TV na TV Barbosa[14][15] Episódio: "17 de abril"
2019 Cine Holliúdy Vlad / Conde Vlad Episódio: "9"
Ano Título Papel
1969 Audácia: A Fúria dos Desejos
1973 A Noite do Desejo Toninho
1974 Sedução Tomasino
1976 Deixa Amorzinho... Deixa Dino/Dalma
1976 Anchieta, José do Brasil Anchieta
1978 O Grande Desbum Manoel Igreja[16]
1979 Uma Estranha História de Amor Daniel
1981 O Beijo no Asfalto Arandir
1982 Das Tripas Coração Padre
1985 Ópera do Malandro Inspetor Chaves (Tigrão)
1986 Ele, o Boto Rufino
1988 Fábula de la bella Palomera Orestes
A Mulher do Atirador de Facas Atirador de Facas
1989 Festa Ator
1994 Dente Por Dente Dentista
1995 Brevíssimas Histórias da Gente de Santos
1995 Carlota Joaquina, Princesa do Brazil Jean-Baptiste Debre
1996 For All - O Trampolim da Vitória
2001 Minha Vida em Suas Mãos Analista
2003 Viva Sapato! Claudionor
2004 O Diabo a Quatro Senador Heitor Furtado
2006 Irma Vap - O Retorno Darci/Odete Lopes
2009 Topografia de Um Desnudo Manoel
2011 O Gerente Samuel
2015 Introdução à Música do Sangue Uriel
Ano Título
1965 Reportagem de Um Tempo Mau
1970 Hair
1972 Jesus Cristo Superstar
1973 Bodas de Sangue
1975 A Mandrágora
1982 Othello
1983 O Rei Lear
1986/97 O Mistério de Irma Vap
1994 O Médico e o Monstro
1995 Don Juan
1996 Quartett
1999 O Martelo
2000 3 x Teatro
2002 Capitanias Hereditárias
2011 A Escola do Escândalo
2014 Entredentes [17][18]
2016 As Cadeiras
2017 Vamp - O Musical[19]

Prêmios e indicações

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Ano Prêmio Categoria Nomeações Resultado
1974 Prêmio Coruja de Ouro do Cinema Nacional Melhor Ator Coadjuvante Venceu
1985 Troféu APCA[20] Melhor Ator de Televisão Venceu
Troféu Imprensa Melhor Ator Venceu
1998 Prêmio Contigo! de TV[21] Melhor Vilão Venceu
2007 Prêmio Arte Qualidade Brasil Prêmio Especial
Homenagem
Venceu
2010 Prêmio Arte Qualidade Brasil Melhor Ator de Série Indicado
2012 Cine PE - Festival Audiovisual de Recife Prêmio Honorário
Homenagem
Venceu
2018 Festival de Cinema de Gramado[22] Troféu Cidade de Gramado
Conjunto da Obra
Venceu
2020 Prêmio APTR de Teatro Homenagem
Carreira no Teatro
Venceu

Referências

  1. «Antes de Edi Botelho, Ney Latorraca foi casado com atriz por 5 anos | Colunas - Fábia Oliveira». Metrópoles. 26 de dezembro de 2024. Consultado em 27 de dezembro de 2024 
  2. «Ney Latorraca: ator deixa marido, Edi Botelho, com quem era casado desde 1995 | Rio de Janeiro». G1. 26 de dezembro de 2024. Consultado em 27 de dezembro de 2024 
  3. Memória Globo. «Ney Latorraca - Trajetória». Consultado em 19 de dezembro de 2014 
  4. «Joana Fomm e Ney Latorraca - 22/06/1974 - cmais+ O portal de conteúdo da Cultura». cmais+. Consultado em 20 de julho de 2021 
  5. Mostra Cultural LGBT apresenta “Passando o Batom” no Teatro Armando Gonzaga
  6. Filipe Isensee (27 de julho de 2014). «Aos 70 anos, Ney Latorraca diz que se sente um garoto e conta por que recusou papel em 'Império'». Extra. Consultado em 27 de julho de 2014 
  7. Gshow (30 de julho de 2014). «Ney Latorraca faz participação especial como pai de Renato». Extras - Meu Pedacinho de Chão. Consultado em 30 de julho de 2014 
  8. UOL RJ (30 de julho de 2014). «Na reta final de "Meu Pedacinho", Ney Latorraca aparece como pai de Renato». UOL Televisão. Consultado em 30 de julho de 2014 
  9. Diego Bargas (12 de setembro de 2017). «Ney Latorraca anuncia aposentadoria aos 73 anos: 'Não quero mostrar minha decrepitude'». Folha de S.Paulo F5 - Televisão. Consultado em 12 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 12 de setembro de 2017 
  10. «Ney Latorraca revive conde Vlad, da novela 'Vamp', em 'Cine Holliúdy': 'Vi como é forte o personagem'». Gshow. 16 de julho de 2019. Consultado em 16 de julho de 2019 
  11. «Sepse e câncer de próstata: entenda o quadro que levou à morte de Ney Latorraca | Saúde». G1. 26 de dezembro de 2024. Consultado em 27 de dezembro de 2024 
  12. «Ney Latorraca morre no Rio | Rio de Janeiro». G1. 26 de dezembro de 2024. Consultado em 26 de dezembro de 2024 
  13. Anna Luiza Santiago (14 de setembro de 2017). «Ney Latorraca será pai de Isabelle Drummond em 'Novo Mundo'». O Globo. Consultado em 18 de setembro de 2017 
  14. Ancelmo Gois (26 de março de 2018). «'Tá no ar' presta homenagem a humoristas da história da televisão». O Globo. Consultado em 7 de abril de 2018 
  15. Patrícia Kogut (11 de abril de 2018). «Ney Latorraca reencarna o Barbosa da 'TV pirata' no 'Tá no ar'». O Globo. Consultado em 11 de abril de 2018 
  16. «O Grande Desbum». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de março de 2024 
  17. Rede Globo (10 de abril de 2014). «Ney Latorraca e Gerald Thomas renovam parceria em 'Entredentes'». Rede Globo > reportagens. Consultado em 27 de julho de 2014 
  18. Rafael Balago (12 de abril de 2014). «Ney Latorraca e Gerald Thomas voltam a trabalhar juntos em comédia teatral». Guia Folha. Consultado em 27 de julho de 2014 
  19. Revista Quem (16 de maio de 2015). «Ney Latorraca estará em 'Vamp - O Musical'». Quem Online 
  20. Associação Paulista de Críticos de Arte. «Os Melhores da APCA». Consultado em 3 de novembro de 2009 [ligação inativa] 
  21. Contigo!. «3º Prêmio de TV Contigo!». Consultado em 3 de novembro de 2009. Arquivado do original em 11 de abril de 2009 
  22. «Ney Latorraca - Papo de Cinema». www.papodecinema.com.br. Consultado em 26 de dezembro de 2024 

Ligações externas

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