Lei de Gresham
A Lei de Gresham resume-se na seguinte oração:
“ | A má moeda tende a expulsar do mercado a boa moeda". | ” |
É um princípio económico que diz que uma moeda sobrevalorizada (tem um valor determinado por uma autoridade monetária acima do de mercado) expulsa uma moeda subvalorizada (tem um valor determinado pela mesma autoridade abaixo do de mercado). Por exemplo, as pessoas usavam mais a prata para fins comerciais e guardavam o ouro em casa quando havia um bimetalismo entre as duas moedas/metais fora da realidade do mercado. Mesmo princípio aparece quando são analisados câmbios sem sentido com a realidade, como por exemplo, o câmbio entre o Bolívar venezuelano e o Dólar dos Estados Unidos. A grande diferença entre o câmbio oficial e o câmbio real causa uma escassez de dólares na Venezuela.
De acordo com esta lei, as boas moedas são exportadas ou derretidas para se capitalizar o seu valor de mercado mais alto no câmbio estrangeiro.[1]
Etimologia
[editar | editar código-fonte]A lei foi nomeada em 1857 pelo economista Henry Dunning Macleod em homenagem a Sir Thomas Gresham (1519–1579), um financista inglês durante a dinastia Tudor.[2] Gresham havia instado a rainha Isabel I de Inglaterra a restaurar a confiança na então degradada moeda inglesa.
O conceito foi completamente definido na Europa renascentista por Nicolau Copérnico e conhecido séculos antes na Antiguidade clássica, no Oriente Próximo e na China.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Gresham's law | economics». Encyclopædia Britannica (em inglês)
- ↑ Macleod, Henry Dunning (1896). The History of Economics. Londres: Bliss, Sands and Co. pp. 38-39; 146; 448 -. Consultado em 7 de dezembro de 2023 – via Internet Archive