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Conde de Abranhos

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Conde de Abranhos
Título original: O Conde d' Abranhos
Informação geral
Formato série de televisão
Gêneros Comédia
Drama
Literário
Criado por Francisco Moita Flores
Roteirista Francisco Moita Flores
Dirigido por António Moura Mattos
Elenco Paulo Matos
Sofia Alves
Rui Luís(†)
Carmen Santos
Nicolau Breyner(†)
João d'Ávila
Henrique Viana (†)
Compositor Paco Bandeira
País de origem Portugal Portugal
Idioma original Português - variante europeia
Temporadas 1
Episódios 13
Produção
Produtor Antinomia Produções Video
Formato de imagem 16:9
Duração 60 minutos
Exibição original
Emissora
Transmissão 3 de outubro de 200026 de dezembro de 2000
 Nota: Este artigo é sobre a série de televisão. Para o livro de Eça de Queirós no qual se baseia, veja O Conde de Abranhos.

Conde de Abranhos é uma série televisiva, exibida no ano de 2000, pela RTP1. Criada e escrita por Francisco Moita Flores, baseia-se no livro O Conde de Abranhos, de Eça de Queirós.

A série decorre à volta da história de Alípio Abranhos, homem de genealogia meio confusa - algo entre relações adúlteras e a roda das crianças abandonadas de um convento de Penafiel-, bacharel em Direito que adquire o título de conde.

A ação passa-se no séc. XIX, exatamente em 1871, na ressaca das Conferências do Casino e no momento em que José Fontana, Azedo Gneco, Antero de Quental e outros lançam as bases da Fraternidade Operária, semeando as ideias republicanas, socialistas e operárias que resultavam das várias soluções políticas que se ensaiavam por toda a Europa. Face a este vento de modernidade, Alípio Abranhos emerge como um hesitante, alguém que se afasta deste debate por razões de mero cálculo político e social. O seu objetivo é claro: quer casar rico e fazer carreira à custa da cunha. Para tanto escuda-se numa imagem moralista e preconceituoso, mas na realidade é um boémio que gosta de genebra (que bebe em segredo) e de mulheres (que escolhe num escalão social que não permite o escândalo). Para consolidar a carreira não olha a meios: despreza o pai, corta relações com a madrinha que o educou, representa junto de padre Augusto a encenação de um católico fervoroso, adula a sogra pela qual nutre um ódio profundo, trai o dirigente Cardoso Torres que o levou para a ribalta da política, conseguindo chegar a ministro. Por acaso, ministro da Marinha, ele que apenas vira uma vez o mar e odiava barcos.