Synbranchus marmoratus
muçum, peixe-cobra Synbranchus marmoratus | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Synbranchus marmoratus Bloch, 1795 | |||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||
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Synbranchus marmoratus, também chamado muçum, muçu, peixe-cobra ou enguia-d'água-doce, é uma espécie de peixe teleósteo sinbranquiforme da família dos sinbranquídeos, encontrado em rios, lagoas (mesmo muito pequenas) e açudes da América do Sul.[1];
Etimologia
[editar | editar código-fonte]«Muçum» origina-se do termo tupi musũ.[2]
Características
[editar | editar código-fonte]A espécie é desprovida de escamas, de nadadeiras pares e de bexiga natatória, dando margem a uma semelhança bastante acentuada com os ofídeos,[3] ou com "enguias" (Anguliia, Anguillidae, do éixes do Hemisfério Norte). Em algumas espécies, a pele é cinzenta nos indivíduos jovens e amarelada nos indivíduos adultos. Noutras, é totalmente preta lustrosa, e secreta grande quantidade de muco.[3]
Em períodos de seca, vive durante meses enterrado em túneis, possuindo, ainda, a capacidade de sofrer reversão sexual[3] (Hermafroditismo sequencial). Apresenta hábitos noturnos e é onívoro, alimentando-se de vermes e outros invertebrados, pequenos peixes, lodo, larvas e vegetais.[3]
É comumente utilizado como isca para pesca, como a "tuvira" ou sarapó", Gymnotus carapo (Gymnotidae), e como alimento humano.
Galeria
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Ilustracão científica feita durante a expedição de Francis de Castelnau à América do Sul, 1856
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Exemplar adulto
Referências
- ↑ Aurélio Buarque de Holanda Ferreira (1986). Novo Dicionário da Língua Portuguesa, segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1166 páginas
- ↑ Eduardo de Almeida Navarro (2013). Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo: Global. p. 320. ISBN 9788526019331
- ↑ a b c d Julio Seabra Inglez Souza; Aristeu Mendes Peixoto; e Francisco Ferraz de Toledo (1995). Enciclopédia agrícola brasileira. São Paulo: EdUSP. 607 páginas. ISBN 9788531407192