Matemateca
Matemateca | |
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Matemateca IME-USP | |
Informações gerais | |
Tipo | exposição |
Inauguração | 2003 (20–21 anos) |
Página oficial | http://matemateca.ime.usp.br/ |
Geografia | |
País | Brasil |
Cidade | São Paulo |
Localidade | Rua do Matão, 1010 |
Coordenadas | 23° 33′ 33″ S, 46° 43′ 52″ O |
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A Matemateca (Matemateca IME-USP) reúne um acervo de objetos relacionados à matemática e ao ensino da matemática que está abrigado no Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo.[1] Trata-se de numa iniciativa que remonta ao ano de 2003, quando professores ligados ao IME se mobilizaram e contaram com o apoio das Pró-Reitorias de Graduação e de Cultura e Extensão da USP ( Universidade de São Paulo) e do CNPQ ( Conselho Nacional de Pesquisa) para a organização do acervo. A Matemateca organiza exposições abertas ao público.[2]
Os professores que iniciaram o projeto foram:
- Deborah Raphael, Profa. Dra. do Departamento de Matemática do IME-USP ( Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo);
- Eduardo Colli, Prof. Dr. do Departamento de Matemática Aplicada do IME-USP ( Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo).
- Sônia Garcia, Profa. Dra. do Departamento de Matemática Aplicada do IME-USP ( Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo);
Professores colaboradores:
- Artur Simões Rozestraten, Prof. Dr. do Departamento de Tecnologia da Arquitetura da FAU-USP ( Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo)
A matemateca também faz parceria com o Laboratório de Modelos e Ensaios da FAU-USP ( Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo) (LAME).[3]
A linguagem matemática é pesada e impeditiva para a maioria das pessoas. (...) Nosso objetivo é apresentar as diferentes facetas da área de modo lúdico.[1]— Deborah Raphael, professora no IME-USP e uma das responsáveis pela Matemateca
História
[editar | editar código-fonte]Em agosto de 2002 a exposição itinerante francesa da Cité des sciences et de I’industrie, visitou o IME, causando em alguns professores o desejo de construir um acervo com propósito de divulgar a estudantes da área de exatas conteúdos matemáticos não abordados em cursos de graduação. A estreia da Matemateca aconteceu durante a Primeira Semana da Licenciatura do IME. Em seguida foi levada para Salvador, Bahia, com o intuito de ser exposta na II Bienal da Sociedade Brasileira de Matemática. Uma apresentação no Rio de Janeiro, no IV Congresso Mundial de Centros de Ciência, em conjunto com a Estação Ciência da USP, evidenciou aos organizadores o potencial do acervo para o público geral, principalmente estudantes de todos os níveis. O projeto passou a visar a popularização da matemática, dando preferência a objetos interativos e que pudessem ser abordados por meio de desafios diretos ao visitante. Como forma de ampliar o campo de acesso, a Matemateca participou de um projeto em que houve a liberação de determinadas imagens pertencentes ao acervo, sendo arquivos digitais, sob a licença livre Creative Commons na Wikimedia Commons.[4]
Acervo
[editar | editar código-fonte]O acervo da Matemateca é dividido em aproximadamente quarenta temas distintos que englobam equações e funções entre outros conceitos da matemática e da estatística. Aos frequentadores, sejam eles alunos da USP, familiares, professores ou alunos de outras escolas e faculdades é concedida permissão total para manusear todo o conteúdo exposto, dessa forma permitindo e incentivando uma aprendizagem experimental interativa.[5] Alguns itens podem ser vistos a seguir.
Chapas feitas de metal, em várias formatações, cobertas com pó de serragem, que ao sofrer interferência das notas musicais emitidas pelo toque de um arco de violino, espalha-se e forma figuras geométricas.
- Roda D'água Caótica[6]
Feita por estudantes de graduação, em um curso ministrado por dois professores do Departamento de Matemática do IME e um professor da FAU, a roda d’água caótica é composta por uma roda feita de material acrílico, posicionada verticalmente junto com vários copos, assim exercendo um movimento giratório imprevisível, sempre alternando lados. A obra manifesta o caos, visto na teoria dos sistemas dinâmicos
- Balancinho[6]
Tendo o nome oficial de harmonógrafo, a estrutura conhecida como Balancinho, uma analogia aos balanços de parques, é composta por uma superfície coberta com papel sulfite, sendo em seguida colocada em movimento para que uma caneta, fixada a uma haste de madeira, faça desenhos na folha por meio do balanço.
- Topologia de superfície[6]
Retratação em que se duas superfícies, ao sofrerem deformações e tomarem formatos iguais sem rompimento, serão consideradas semelhantes.
- Superfícies Regradas[6]
Referência à estruturas curvadas, que contém em sua composição apenas retas.
- Pêndulo Duplo e o Efeito Borboleta
- Braços Articulados
- Anamorfose do cilindro Espelhado
- Centro de Massa de Figuras planas
- Topologia Algébrica
- Teoria dos Nós e Enlaces
- Poliedros Convexos e Faces Regulares
- Régua de Cálculo
- Ladrilhamentos
- Poliedros flexíveis
- Equidecon Ponibilidade
- Películas de Sabão
- Geometria na Esfera
- Triângulo de Reuleaux
- Elipsográfos
- Simetrias do Cubo
- O Jogo " Hex "
- Arruelas Descendentes
- O Cone que Sobe a Rampa
- Árvores de Steiner
- Montanhas de Areia
- A Rampa tautócrona
- A Máquina de Somar - Base 2
- A Série Harmônica
- Rodas Dentadas
- Tabuleiro de Galton
- Jogo da Vingança Olímpica
- As pontes de königsberg
- Jogo da Velha Tridimensional
- Icosiano
- O Que Tem nos Chocalhos?
- Dados Não Transitivos
- O sorteio de Amigo Secreto
- O Trângulo Impossível
- Quebra de simetria
- Máquinas de Simetria
- Poliedros
Deslocamento
[editar | editar código-fonte]O museu se encaixa em um padrão itinerante devido à falta de espaço da USP para sua constante exposição, por isso o acervo fica guardado e é exposto quando surge a oportunidade de apresentação do material em alguma situação. A Matemateca possui um histórico de algumas exposições expostas a seguir.[7]
- USP São Carlos: curta temporada, 1 a 11 de outubro, no Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC).[8]
- UNICAMP: outubro de 2012, no Museu Exploratório de Ciências.[9]
- IME – USP: 12 de novembro a 12 de dezembro de 2014, juntamente com a “Porquoi les Mathématiques?”, exposta pela primeira vez em São Paulo. O evento marcou o início da colaboração entre a Matemateca e a Maison des Mathématiques et de l’Informatique de Lyon.[10]
- Virada Malba Tahan: 5 e 6 de maio de 2017, no próprio IME com organização do Centro de Aperfeiçoamento do Ensino da Matemática.[11]
Galeria
[editar | editar código-fonte]-
Tabuleiros de Galton
-
Poliedros
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Instituto de Matematica e Estatistica da Universidade de São Paulo
- Universidade de São Paulo
- Matemática
Referências
- ↑ a b Revista Fapesp: Elegância na Matemateca
- ↑ «Sociedade Brasileira de Matemática: Exposição da Matemateca na USP»
- ↑ «MATEMÁTICA, ARQUITETURA E DESIGN Transgredindo fronteiras» (PDF)
- ↑ «Quais museus brasileiros estão liberando uso de imagem de seus acervos». Nexo Jornal
- ↑ «Matemateca: 'brincando' de fazer a matemática acontecer – Jornal do Campus». www.jornaldocampus.usp.br. Consultado em 30 de maio de 2017
- ↑ a b c d «Elegância na Matemateca | Revista Pesquisa Fapesp». Consultado em 31 de maio de 2017
- ↑ «Divulgação da matemática será destaque no biênio 2017-2018». Oxigênio. 21 de dezembro de 2016
- ↑ Casatti, Denise. «Jornal 1ª Primeira Página - Exposição Matemateca invade CDCC em outubro» [ligação inativa]
- ↑ «Museu Exploratório de Ciências – UNICAMP recebe exposição itinerante de matemática - SISEM SP». SISEM SP. 1 de outubro de 2012
- ↑ «Colégio Ítaca - Notícias». itaca.com.br. Consultado em 14 de junho de 2017
- ↑ «Exposição da Matemateca na Virada Malba Tahan 2017». 21 de abril de 2017