Luís de Barros
Luiz de Barros | |
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O cineasta, em imagem de 1935 | |
Nome completo | Luiz Guilherme Teixeira de Barros |
Outros nomes | Lulu de Barros Teixeira Barros Guilherme Teixeira Teixeira de Barros |
Nascimento | 12 de setembro de 1893 Rio de Janeiro, DF |
Morte | 3 de dezembro de 1982 (89 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Ocupação | Diretor Produtor Roteirista Crítico de cinema |
Atividade | 1914 - 1981 |
Cônjuge | Gita de Barros |
Luiz Guilherme Teixeira de Barros, conhecido como Luís de Barros ou Luiz de Barros, (Rio de Janeiro, 12 de setembro de 1893 – Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 1982)[1] foi um cineasta e diretor teatral brasileiro.[2]
Foi também produtor cinematográfico, montador cinematográfico, roteirista, diretor de fotografia e ator brasileiro. Também creditado como Teixeira Barros, Guilherme Teixeira e Teixeira de Barros.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Luiz de Barros nasceu em 12 de setembro de 1893, no bairro do Catete, no Rio de Janeiro.
Seu primeiro filme foi A Viuvinha de 1916, em que além de dirigir, também fez o papel principal. Quando o filme foi finalizado, Barros convidou alguns amigos para assistirem. Ele fez uma fogueira no meio do jardim de sua casa, e ao anunciar que iria dar início, ele atirou o filme no fogo.
No mesmo ano também dirigiu o filme Perdida, filme esse que foi a estreia de Leopoldo Fróes no Cinema.[3]
Estudou Direito no Brasil e artes plásticas na Europa. Fez estágio nos estúdios da Gaumont na França, e lá descobriu o playback: os atores representavam seus papéis em frente às câmeras, enquanto um gramofone reproduzia o som de suas falas gravadas previamente.[4] Dirigiu o primeiro filme sonoro brasileiro, Acabaram-se os otários (1929), considerado o primeiro filme de chanchada nacional.
Escreveu os roteiros de : Ele, Ela, Quem? (1980); Vagabundos no Society (1962); É Pra Casar? (1953); Inocência (1949) O Cortiço (1945); Berlim na Batucada (1944); Maridinho de Luxo (1938); e Perdida (1916).
Em 1978 lançou o livro "Minhas memórias de cineasta", pela editora Artenova, em convênio com a Embrafilme, organizado pelo crítico e cineasta Alex Viany.
Em sua longa carreira, Luiz de Barros foi o mais prolífico dos cineastas brasileiros, tendo realizado comédias, filmes carnavalescos e musicais e adaptações de obras literárias e teatrais.
Filmografia
[editar | editar código-fonte]- 1980 - Ele, Ela, Quem?
- 1962 - Vagabundos no Society
- 1961 - Por Um Céu de Liberdade
- 1959 - Aí Vêm os Cadetes
- 1957 - Tudo é Música
- 1957 - Um Pirata do Outro Mundo
- 1956 - O Negócio Foi Assim
- 1956 - Quem Sabe...Sabe!
- 1956 - Samba na Vila
- 1955 - Trabalhou Bem, Genival
- 1954 - Malandros em Quarta Dimensão
- 1953 - Com a Mão na Massa
- 1953 - É Pra Casar?
- 1952 - Era uma Vez um Vagabundo
- 1952 - Está com Tudo
- 1952 - O Rei do Samba
- 1951 - Aguenta Firme, Isidoro
- 1951 - Anjo do Lodo
- 1949 - inocência
- 1949 - Eu Quero é Movimento
- 1949 - Pra Lá de Boa
- 1948 - Fogo na Canjica
- 1948 - Esta é Fina
- 1947 - O Malandro e a Grã-fina
- 1946 - Caídos do Céu
- 1946 - O Cavalo 13
- 1945 - O Cortiço
- 1945 - Pif-Paf
- 1944 - Corações Sem Piloto
- 1944 - Berlim na Batucada
- 1943 - Samba em Berlim
- 1941 - A Sedução do Garimpo
- 1941 - Entra na Farra
- 1940 - Cisne branco
- 1940 - ... E o Circo Chegou
- 1938 - Maridinho de Luxo
- 1938 - Tererê Não Resolve
- 1937 - O Samba da Vida
- 1936 - O Jovem Tataravô
- 1936 - Carioca Maravilhosa
- 1931 - Alvorada da Glória
- 1930 - Canções Brasileiras
- 1930 - Messalina
- 1930 - O Babão
- 1930 - Amor de Apache
- 1929 - Acabaram-se os Otários
- 1929 - Uma Encrenca no Olimpo
- 1928 - Operação Cesariana (documentário)
- 1928 - Operação de Estômago (documentário)
- 1926 - Depravação
- 1924 - Hei de Vencer
- 1924 - A Vingança do Peão
- 1924 - Vocação Irresistível
- 1923 - A Capital Federal
- 1923 - Cavaleiro Negro
- 1923 - Augusto Aníbal Quer Casar
- 1922 - O Rio Grande do Sul (documentário)
- 1920 - As Aventuras de Gregório
- 1920 - Joia Maldita
- 1920 - Coração de Gaúcho
- 1919 - Ubirajara
- 1919 - Alma Sertaneja
- 1918 - Amor e Boemia
- 1918 - Zerotreze
- 1916 - Vivo ou Morto
- 1916 - Perdida
- 1916 - A Viuvinha
Curtas-metragens
[editar | editar código-fonte]- 1939 - Favela
- 1931 - Sobe o Armário
- 1931 - Tango do Amor
- 1931 - Tom Bill Brigou com a Namorada
- 1930 - Lua-de-Mel
- 1930 - Minha Mulher Me Deixou
- 1929 - O Amor Não Traz Vantagens
- 1929 - Casa de Caboclo
- 1929 - Como Se Gosta
- 1929 - A Juriti
- 1929 - Baianinha
- 1929 - Feijoada
- 1929 - O Palhaço
- 1924 - A Revolução de 1924 (documentário)
- 1922 - O Exército Brasileiro (documentário)
Referências
- ↑ biográficos de Luís de Barros|publicado=museudatv.com.br|acessodata =2022-09-06
- ↑ LUÍS de Barros. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa409118/luis-de-barros>. Acesso em: 15 de Jul. 2019. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
- ↑ Cultura Niteroi. «LEOPOLDO FRÓES». Consultado em 15 de julho de 2019
- ↑ SOARES, Jô. O livro de Jô. São Paulo: Companhia das Letras, 2017