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Arara-canindé

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaArara-canindé

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Género: Ara (Lacepede, 1799)
Espécie: A. ararauna
Nome binomial
Ara ararauna
(Linnaeus, 1758)
Distribuição geográfica
Distribuição geográfica da arara-canindé
Distribuição geográfica da arara-canindé

A arara-canindé[2] (Ara ararauna, Linnaeus, 1758), também conhecida como arara-de-barriga-amarela, arari[3], arara-amarela, arara-azul-e-amarela[4], araraí[5] e canindé[3], é uma das mais conhecidas representantes do gênero Ara, sendo uma das espécies emblemáticas do cerrado brasileiro e importante para muitas comunidades indígenas. É muito apreciada como animal de estimação. Ocorre da América Central ao Brasil, Bolívia e Paraguai.

"Arara" provém do tupi a'rara. "Canindé" é oriundo do tupi kanimé. "Arari" provém do tupi ara'ri[3].

Os indivíduos desta espécie pesam cerca de 1,1 quilogramas e chegam a medir até noventa centímetros de comprimento, com partes superiores azuis e inferiores amarelas, alto da cabeça verde, fileiras de penas faciais negras sobre o rosto glabro e branco, olhos de íris amarela e garganta negra. Têm uma longa cauda triangular, asas largas, um bico escuro grande e forte e as típicas patas zigodáctilas dos psitacídeos, com dois pares de dedos opostos, o que lhes dá grande destreza para escalar árvores e manipular os alimentos. Seu grito típico é um RRAAAAK gutural e áspero com entonação ascendente, mas podem produzir diversas outras vocalizações mais anasaladas e musicais.[6][7][8]

Distribuição, ameaças e conservação

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Ara ararauna - MHNT
20 dias

A Ara ararauna ocorre em uma grande região da América do Sul a leste da Cordilheira dos Andes, concentrada na região amazônica até o norte do Paraguai e Bolívia, mas chegando ao litoral somente no norte do continente, entre o Pará e a Venezuela. Também é encontrada em ilhas de ocorrência no sul do Panamá, Peru, Equador e Colômbia.[6] No Pantanal, sua ocorrência é rara.[9] Foi introduzida pelo homem em Porto Rico.[1] É raramente avistada em altitudes superiores a 1 650 m.[10]

Graças à sua vasta distribuição e grande população estimada, esta espécie de arara não está em condição de ameaça imediata,[1] mas sua população vem declinado diante da destruição do ambiente e do comércio intenso, muitas vezes ilegal, sendo procurada em todo o mundo como animal de estimação por sua docilidade em cativeiro e grande beleza. Entre 1981 e 2005, foi registrado o comércio de 55 531 exemplares,[1][10] e o preço por indivíduo pode chegar a 4 000 dólares estadunidenses.[11] O relatório da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres apontou a existência de quatro tipos de tráfico de animais no Brasil. O primeiro é o tráfico para colecionadores particulares e zoológicos. Os principais clientes situam-se na Europa, Ásia e América do Norte e, entre as espécies mais procuradas, encontra-se a arara-canindé. A segunda modalidade, a chamada biopirataria, sequestrando espécimes para a pesquisa científica, não chega a atingir a canindé, mas a terceira sim, a que busca animais para petshops, bem como a quarta, que busca suas penas para a indústria da moda.[12]

A atividade predatória do homem já fez com que em alguns locais fosse extinta, como em Trinidad e Tobago,[1] Santa Catarina, Paraguai e Bolívia,[13] ou quase extinta, como em São Paulo.[14] Na área do cerrado, atualmente o bioma mais ameaçado da América do Sul, onde outrora abundava, já é considerada em perigo.[15] O caso se torna mais grave quando se sabe que a canindé está envolvida na dispersão de sementes, atividade importante para o equilíbrio do seu ecossistema,[12] e que os caçadores clandestinos muitas vezes abatem as árvores com os ninhos para chegar aos filhotes, prejudicando a reprodução de diversas espécies de aves que utilizam o mesmo ninho em épocas reprodutivas diferentes.[16]

Por outro lado, medidas para sua conservação já foram e estão sendo tomadas. O governo brasileiro proíbe o comércio e cativeiro de animais silvestres em geral e mantém reservas ecológicas onde ela ocorre,[12][17] e algumas regiões elaboraram políticas específicas para sua proteção.[18][19] Já existem diversos projetos, mantidos pela iniciativa privada e/ou pelos governos, para o estudo, proteção e recuperação das populações de araras-canindé,[20][21][22][23] e os criadouros comerciais regulamentados também contribuem na proteção e propagação da espécie. As técnicas para sua criação já foram bem dominadas e o número de ovos produzidos em cativeiro a cada postura pode chegar a vinte, em comparação com a média de dois na natureza.[13][24]

Comportamento e reprodução

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Casal de araras-canindé em um ninho
Araras-canindé no Pantanal

As araras-canindé na natureza vivem em habitats variados, desde a floresta tropical úmida até savanas secas.[1] Vivem preferencialmente no estrato arbóreo superior e em proximidade da água.[10] Essas aves, como outros membros de sua família, são gregárias e barulhentas, podendo viver em comunidades numerosas, mas grupos pequenos ou mesmo apenas casais com crias também são comuns. Podem passar longos períodos do dia em repouso, relacionando-se com companheiros ou fazendo acrobacias no alto dos galhos. Voam em pares ou em grupos de três indivíduos, frouxamente ligados a um grupo maior. São grandes voadoras e podem transpor grandes distâncias entre os locais de repouso e nidificação e os de alimentação a cada manhã e tardinha, e tipicamente seus gritos são ouvidos muito antes de as aves serem vistas. Ocasionalmente alguns exemplares podem ser encontrados a grande distância de suas áreas de frequentação habitual.[7]

Araras se alimentando de frutos
Grupo de araras-canindés, araracangas e papagaios se alimentando de argila em uma encosta

Uma vez que formam casal, não mais se separam. Se em sua região os locais para nidificação são escassos, casais podem expulsar ou matar ocupantes de ninhos já estabelecidos.[10] Nidificam a cada dois anos entre agosto e janeiro, em buracos que escavam nos troncos de árvores e palmeiras. A serragem resultante se acumula no fundo e serve para secar as fezes e acolchoar os ovos, em geral dois, podendo chegar a cinco, que a fêmea, principalmente, choca por cerca de 25 dias. O macho alimenta a fêmea durante este período e protege o ninho de invasores. Um estudo realizado no Parque Nacional das Emas, monitorando dezoito ninhos, indicou uma taxa de natalidade de 72%. Os filhotes nascem implumes, cegos e indefesos, e são alimentados por ambos os pais com frutas e sementes regurgitadas, permanecendo no ninho por três meses. Mesmo depois de aprenderem a voar as crias permanecem com os pais por até um ano inteiro, e atingem a maturidade sexual somente depois de três ou quatro anos.[8][10][16][17][20][24]

Seus maiores inimigos são aves de rapina de grande porte,[10] mas tucanos e primatas de médio porte podem predar ovos e filhotes.[16] Alimentam-se de sementes e frutos, incluindo o buriti (Mauritia flexuosa), o cajuzinho (Anacardium humile), o iriri (Allagoptera leucocalyx) e a gabiroba (Campomanesia adamantinum),[20] de preferência ainda verdes, a despeito das toxinas ou do sabor desagradável que tais alimentos possam ter. Reúnem-se em grandes bandos em encostas argilosas expostas para ingerir argila, necessária para eliminarem toxinas da dieta e para enriquecê-la com um suplemento de elementos minerais. Têm grande força no bico, possibilitando-lhes abrir sementes de casca muito dura, como a castanha-do-pará.[10]

Bem cuidadas, podem viver até 70 anos em cativeiro,[25] mas sua criação é bastante trabalhosa, pois são aves grandes que exigem amplas instalações e precisam de muito estímulo na forma de socialização com o criador; pessoas que passam a maior parte do dia fora de casa não devem manter esta espécie em cativeiro, além de ser imprescindível oferecer-lhes brinquedos diversos com que possam se exercitar e manter-se ocupadas em outros horários. Podem também causar algum incômodo por serem animais naturalmente barulhentos. Para que se mantenham saudáveis a dieta deve ser variada, incluindo sementes, vegetais e frutas frescas. É recomendável disponibilizar um osso para que obtenham cálcio e desgastem o bico sempre em crescimento.

Araras domesticadas

Como seus hábitos incluem roer madeira, as gaiolas devem ser de metal, e devem possuir uma área grande para que possam voar. À noite a gaiola pode ser coberta para manter as aves tranquilas e habituá-las a horários definidos. Muitos criadores costumam cortar parte de suas penas alares para diminuir sua capacidade de voo e mantê-las sob o alcance e controle.

Elas podem ser treinadas para imitar a voz humana, muitas vezes aprendem uma palavra após ouvi-la apenas uma vez, e podem ser manipuladas, desde que com gentileza e atenção. Durante a procriação podem se tornar extremamente agressivas, e seu bico poderoso pode infligir ferimentos sérios. Sob estresse, na forma de gaiolas pequenas, má alimentação, maus tratos ou recebendo pouca atenção, podem desenvolver doenças e comportamentos aberrantes, incluindo aumento da agressividade e da destrutividade, que podem chegar até a automutilação.[26][27][28]

Importância cultural e ecológica

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Cacique Paulo dos Bororo adornado com plumas de arara

Estas araras eram admiradas pelos povos indígenas pré-coloniais desde tempos remotos, participando de seus mitos. Os Tupis celebravam sua beleza em canções;[29] uma etnia denominou-se Kanindé em lembrança a um cacique ancestral que assim se chamava por ser tão bonito - e tão barulhento - como estas araras;[30] entre os Urueu-wau-wau e os Ticuna a arara-canindé é o nume tutelar de troncos familiares;[31][32]; entre os Craós o personagem mítico Khwök se transformou em arara-canindé e foi responsável pela formação de um dos "grandes perigos" que existem na mata, dois troncos de buriti que lançam chamas,[33] e segundo uma lenda de origem desconhecida a arara-canindé foi uma das criações da Arara Encantada, um ser divino que ensinou às tribos as artes da música, da dança, da fala e todo o saber.[34] Suas penas estão presentes em muitos artefatos rituais indígenas[35] e as araras em geral estão associadas aos mitos solares e os ligados à criação do fogo.[36][37]

Assim que os conquistadores chegaram ao Novo Mundo ficaram impressionados com sua beleza. Jean de Léry comparou sua plumagem ao rico damasco e ao ouro, e disse que ela, junto com a araracanga, tinha a plumagem mais bela do mundo.[29] Desde então sua perseguição pelo homem branco se intensificou, mas também se tornaram aves emblemáticas do cerrado brasileiro[38] e deram nome à cidade de Canindé (Ceará), sendo parte integrante de seu folclore.[39][40]

As araras-canindé são talvez dentre todas as araras as mais populares como animal de estimação, exercendo um fascínio que remonta aos primórdios do Brasil Colônia. Durante aqueles tempos possuir uma arara ou um papagaio era sinal de riqueza, muitos exemplares foram levados para as cortes europeias, e o gosto pela sua criação se disseminou também entre o povo.[24][41] São apreciadas pela beleza de sua plumagem, pela sua docilidade e pela relativa facilidade com que aprendem a imitar a fala humana. Elas se adaptam bem ao ambiente humanizado, e a reprodução é razoavelmente fácil. São inteligentes e podem ser treinadas, e são conhecidas por socializarem confortavelmente com pessoas de todas as idades.[42]

Além de seu papel destacado na cultura, a arara-canindé tem uma grande função na teia de inter-relações que sustenta a vida na natureza, pois seus hábitos alimentares provocam a dispersão de sementes de várias espécies vegetais e deixam frutos abertos e semiconsumidos, ou espalhados pelo chão, para outras espécies de aves e mamíferos que de outra forma não teriam como se aproveitar deles, seja por terem cascas excessivamente duras, seja por estarem fora do alcance.[17]

Referências

  1. a b c d e f BirdLife International 2009. Ara ararauna. In: IUCN 2011. IUCN Red List of Threatened Species. Version 2011.1.
  2. Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. ISSN 1830-7809. Consultado em 5 de abril de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 23 de abril de 2022 
  3. a b c Ferreira, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.156
  4. «Psittacidae». Aves do Mundo. 26 de dezembro de 2021. Consultado em 5 de abril de 2024 
  5. http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23
  6. a b Forshaw, Joseph M. e Knight, Frank. Parrots of the World. Princeton University Press, 2010, p. 176
  7. a b Hilty, Steven L. e De Schauensee, Rodolphe Meyer. Birds of Venezuela. Princeton University Press, 2003, p. 326
  8. a b Roots, Clive. Domestication. Greenwood Publishing Group, 2007, p. 93
  9. Heckman, Charles W. The Pantanal of Poconé: biota and ecology in the northern section of the world's largest pristine wetland. Springer, 1998, p. 340
  10. a b c d e f g Likoff, Laurie (ed). Encyclopedia of Birds. Infobase Publishing, 2007, pp. 142-144
  11. 1º Relatório Nacional sobre o Tráfico de Fauna Silvestre Arquivado em 11 de novembro de 2010, no Wayback Machine.. Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, s/d. p. 17
  12. a b c Rodrigues, Roberto Elias; Oliveira, Taisa Cristina Sibinelli de, e Leme, Sueli Mançanares. "Tráfico de animais silvestres: aspectos jurídicos, influência no processo de extinção das espécies e suas consequências ecológicas". In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, 48, 31/12/2007
  13. a b Arara-canindé[ligação inativa]. Consórcio Brasileiro de Criatórios de Aves Silvestres e Exóticas
  14. Krasilchik, Myriam e Pontuschka, Nidia. Pesquisa ambiental: construção de um processo participativo de educação e mudança. EdUSP, 2006, p. 133
  15. Faria, Luciene Carrara Paula et alii. "The birds of Fazenda Brejão: a conservation priority area of Cerrado in northwestern Minas Gerais, Brazil". In: Biota Neotropica, vol.9 no.3 Campinas July/Sept. 2009
  16. a b c Verdiani, Juliana Bettini. Arara-canindé Arquivado em 3 de novembro de 2011, no Wayback Machine.. Fundação Parque Zoológico de São Paulo
  17. a b c Tubelis, D.P. "Veredas and their use by birds in the Cerrado, South America: a review". In: Biota Neotropica. 2009, 9(3): 363-374.
  18. Decreto Nº 2.491, de 15 de outubro de 2007 Arquivado em 13 de abril de 2012, no Wayback Machine.. Prefeitura de Estância Turística de Santa Fé do Sul
  19. Decreto Nº 3148 - 15/06/2004 Arquivado em 3 de março de 2016, no Wayback Machine.. Governo do Estado do Paraná
  20. a b c Carvalho, Cassio. Arara Canindé[ligação inativa]. Instituto Canindé, 8 fev 2010
  21. Projeto Arara Canindé
  22. Barros, Eduardo Reinert. Monitoramento de Araras em Área de Soltura em Parceria com o IBAMA Arquivado em 30 de abril de 2011, no Wayback Machine.. Fazenda Talismã
  23. Elaboração de Planos de Ação. Rede Pró-Fauna
  24. a b c Antonialli, Luiz Marcelo; Souki, Gustavo Quiroga; Teixeira, Tiago Habib. "Estratégias para criação comercial de aves silvestres: o caso de uma empresa rural autorizada pelo IBAMA". Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, s/d. p. 7
  25. Moustaki, Nikki. Parrots for dummies. John Wiley and Sons, 2005, s/pp.
  26. Silverstein, Alvin; Silverstein, Virginia B. e Nunn, Laura Silverstein. Beautiful Birds. Lerner Publications, 2003, p. 22
  27. Kumar, A. Aviculture. Discovery Publishing House, 2003, pp. 263-265
  28. Duncan, Ian J. H. e Hawkins, Penny. The Welfare of Domestic Fowl and Other Captive Birds. Springer, 2010, p. 120
  29. a b Albus, Anita. On Rare Birds. Greystone Books, 2011, p. 32
  30. Viana, Arievaldo. São Francisco de Canindé na Literatura de Cordel. Edições Livro Técnico, 2002
  31. Organização social. Programa Povos Indígenas no Brasil, Instituto Socioambiental
  32. Ticuna. Programa Povos Indígenas no Brasil, Instituto Socioambiental
  33. Melatti, Julio Cezar. Outras Versões de Mitos Craôs. Brasília: Edição do autor, 2010, p. 52
  34. Coelho, Maria do Carmo Pereira. As narrações da Cultura Indígena da Amazônia: lendas e histórias. Tese de Doutorado. PUC-SP, 2003, pp. 197-199
  35. Atividades produtivas. Programa Povos Indígenas no Brasil, Instituto Socioambiental
  36. Mindlin, Betty. "O fogo e as chamas dos mitos". In: Estudos Avançados, vol.16 no.44 São Paulo Jan./Apr. 2002
  37. Junior, Jonaton A. S. O Mito do Fogo entre os Timbira do Maranhão. Índios do Maranhão, 11 de setembro de 2010
  38. Ganem, Roseli. Políticas de Conservação da Biodiversidade e Conectividade entre Remanescentes de Cerrado. Tese de Doutorado. Universidade de Brasília, dez 2007, p. 210
  39. Lima, Hélio Rocha. Canindé vive a romaria de São Francisco das Chagas. O Estado, 22 de Setembro de 2011
  40. Colégio Menino Jesus comemora dia do Folclore em Canindé[ligação inativa]. Rádio Jornal de Canindé, 23 ago 2011
  41. Saiki, Patrícia Thieme Onofri; Guido, Lucia de Fátima Estevinho; Cunha, Ana Maria de Oliveira. "Etnoecologia, etnotaxonomia e valoração cultural de Psittacidae em distritos rurais do Triângulo Mineiro, Brasil". In: Revista Brasileira de Ornitologia, 17(1):41-52, março de 2009
  42. Athan, Mattie Sue. Guide to Companion Parrot Behavior. Barron's Educational Series, 2010, p. 171

Ligações externas

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